Acontece

Agenda

AGENDA

Tipos
Formato
    Onde

    Agenda

    Agenda

    Voltar

    Blog

    Capacitação e educação corporativa: como investir e por onde começar

    As mudanças na força de trabalho são temas frequentes em estudos e análises sobre o atual mercado. Mais do que nunca, é necessário ter mão de obra qualificada para obter sucesso nos negócios. Nesse contexto, as organizações também podem atuar na qualificação do trabalhador por meio da educação corporativa? Sim, as cooperativas devem direcionar recursos para a capacitação de seus colaboradores. Investir nesse campo é uma forma de estimular a produtividade e a cultura organizacional, valorizando o indivíduo e conectando-o aos objetivos coletivos. Neste artigo, vamos aprender o que é educação corporativa, entender por que ela é um bom negócio para a sua cooperativa e descobrir onde investir para implementá-la de maneira efetiva para os negócios. Boa leitura! O que é educação corporativa Antes de conhecermos formas de aplicar a educação corporativa no dia a dia de uma cooperativa, devemos começar pelo básico. Afinal, o que é exatamente educação corporativa? Qual a sua importância para os negócios? Em suma, educação corporativa é um conjunto de práticas adotadas com o objetivo de aperfeiçoar habilidades essenciais para os objetivos da organização. É, portanto, uma estratégia de gestão de pessoas e uma forma de assegurar que os colaboradores são capazes de suprir as necessidades da cooperativa. Provavelmente você já passou, em algum momento da sua trajetória profissional, por um treinamento de onboarding que guia os seus primeiros passos em uma organização, mostrando os procedimentos padrão e as condutas mais adequadas para cada situação. Então isso é o que chamamos de educação corporativa? Não exatamente. Educação corporativa, afinal, é uma estratégia permanente, que aposta na capacitação contínua dos colaboradores para desenvolver suas competências em prol do progresso da organização. Um treinamento de onboarding pode fazer parte de uma estratégia de educação corporativa, mas é apenas uma de diversas ferramentas utilizadas dentro de um plano a longo prazo. Por que investir em educação corporativa e capacitação Direcionar recursos para uma estratégia de educação corporativa demanda tempo e dinheiro, além de potencialmente afetar a rotina de trabalho dos colaboradores. Vale a pena se mobilizar dessa forma para capacitar uma equipe? Sim, a educação corporativa traz diversos benefícios para uma organização, conectando-a a formas palpáveis de crescimento e desenvolvimento. Confira motivos para investir na capacitação de seus colaboradores. Estímulo ao crescimento sustentável A essência da educação corporativa é operar em prol dos interesses da organização. Não é só o indivíduo que se desenvolve profissionalmente a partir de capacitação e orientação fornecidas pela cooperativa: o coletivo também se fortalece. Quando os objetivos estão bem definidos, a educação corporativa ajuda a transformá-los em realidade. A combinação de equipes capacitadas e uma organização alinhada resulta em crescimento para a cooperativa, alcançando suas metas de forma consistente e sustentável. Eficiência e adaptabilidade Ninguém nasce sabendo trabalhar da melhor forma possível, não é mesmo? A educação corporativa funciona, portanto, como um espaço onde o colaborador pode receber orientação, treinar, tirar dúvidas e até mesmo errar sem afetar os resultados. Isso fornece a base necessária para o trabalhador executar suas tarefas com maior confiança e eficiência no dia a dia. Quem está preparado e domina o que faz tem mais facilidade para se adaptar às mudanças que o mercado exige. As estratégias de capacitação contribuem para a formação de profissionais mais flexíveis e prontos para as demandas que sua cooperativa enfrentará. Preenchimento de lacunas O ensino acadêmico ainda é, sem dúvidas, extremamente relevante para o desenvolvimento profissional dos indivíduos. Entretanto, impulsionado pelos constantes avanços tecnológicos, o mercado de trabalho nunca se transformou tão rapidamente como nos tempos atuais. As instituições de ensino técnico e superior não necessariamente conseguem acompanhar esse ritmo. Isso significa que nem todo estudante conclui seu curso totalmente preparado para lidar com as exigências da rotina profissional. A educação corporativa surge como uma alternativa para preencher essas possíveis lacunas, preparando novos profissionais para os desafios que moldam o verdadeiro cotidiano do trabalho. Desenvolvimento de cultura organizacional Toda organização tem uma ‘cara’, um jeito próprio de se posicionar no mercado e agir perante seus públicos de interesse. Tudo isso deve refletir a cultura organizacional, o conjunto de valores, crenças, normas compartilhados dentro de uma organização, moldando a conduta e a tomada de decisão de seus colaboradores. Assim, a educação corporativa pode ser utilizada para fortalecer a cultura organizacional. O DNA da organização deve se fazer presente nos conteúdos e nos métodos de ensino, reforçando o que ela tem de melhor. Além disso, o investimento constante em capacitação incorpora uma nova característica à cultura: mostra que a cooperativa se importa com o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Formação de lideranças Toda organização precisa de líderes capazes de motivar e orientar equipes rumo aos objetivos estabelecidos. Além de habilidades, esses profissionais devem possuir um profundo conhecimento sobre a cultura organizacional. Quer um lugar melhor para formar lideranças do que dentro da própria organização? Por isso, a educação corporativa é uma ótima maneira de desenvolver líderes. Seja para lapidar talentos com potencial ou para aprimorar aqueles que já estão em posições relevantes, os cursos e outras ferramentas ajudam na formação de profissionais capazes de conduzir a cooperativa. Retenção e atração de talentos Como já mencionamos ao abordar a cultura organizacional, o investimento em estratégias de qualificação mostra ao colaborador que a cooperativa preza pelo seu desenvolvimento profissional. Isso ajuda na retenção de talentos, evidenciando porque a educação corporativa é também uma estratégia para gestão de pessoas. A consolidação da cultura de aprendizagem e desenvolvimento profissional pode, inclusive, ajudar a atrair novos profissionais. Afinal, trabalhar naquela organização torna-se um sinônimo de potencialização das próprias habilidades. Como ingressar na educação corporativa Diante de tantos benefícios à organização e seus colaboradores, investir em capacitação corporativa certamente lhe parece um bom negócio. Entretanto, é necessário tomar decisões importantes antes de aplicar um programa educacional. O primeiro passo é identificar quais são os objetivos e as necessidades organizacionais. Para isso, é preciso pensar nas respostas para as seguintes perguntas: O que a cooperativa pretende alcançar e o que falta para isso? Como a educação corporativa pode ajudar na concretização desses objetivos? Quais os pontos fortes na atual estrutura e como aproveitá-los? Responder a essas questões orienta todos os passos que vêm pela frente. Essas informações ajudam na definição de um planejamento. Nesse momento, deve-se definir a metodologia de ensino – aulas a distância ou presenciais, foco em embasamento teórico ou experiências práticas, por exemplo –, quais serão os conteúdos repassados ao colaborador, quanto a organização investirá na capacitação e como avaliará o desempenho. Do planejamento à ação Com todos esses aspectos definidos, é hora de pensar na base da educação corporativa: o conteúdo. Os objetivos da organização são específicos e demandam a criação de um conteúdo direcionado? Ou a meta é colocar os colaboradores a par de uma tendência de mercado sobre a qual já há material disponível? Seja qual for o caminho escolhido, a prioridade deve ser fornecer conteúdo de qualidade. Isso ajuda a engajar o colaborador, que perceberá a educação corporativa como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes, entregar esse alto nível de qualidade exige convite a profissionais externos, especialistas em temas novos para a organização e dotados de habilidades didáticas. A depender do tamanho da sua cooperativa e dos objetivos que a educação corporativa pretende viabilizar, procurar instituições de ensino especializadas pode ser o caminho adequado. A parceria com especialistas ajuda a garantir que o conteúdo seja transmitido da forma ideal para resultar em aprendizado. Por fim, especialmente para cooperativas que estão ingressando na educação corporativa, é essencial ouvir as impressões dos colaboradores. Estabeleça canais para feedback e promova acompanhamento constante, visando aprimorar os processos. Particularidades da educação corporativa online Os avanços tecnológicos revolucionaram a forma como fazemos diversas atividades no dia a dia, e vários mercados passaram por profundas transformações ao longo dos últimos anos. Um desses ramos é a educação, que hoje tem o ensino a distância (EAD) como uma maneira viável de disseminar conhecimento, com ferramentas que passaram a se desenvolver ainda mais desde a pandemia. O EAD oferece diversas facilidades que podem ser úteis no contexto da educação corporativa. Por exemplo, não é necessário ter uma grande estrutura física, permitindo que grandes equipes acompanhem o conteúdo simultaneamente. Também é possível reutilizar o material didático e o trabalho de professores ao repassar o conteúdo a novos colaboradores, garantindo economia de tempo e recursos. Caso a modalidade a distância seja a escolhida por sua cooperativa, aposte no uso de vídeos. Conteúdos audiovisuais são uma tendência no consumo virtual como um todo, e não é diferente quando se trata de EAD. Vídeos podem capturar o colaborador através de recursos visuais chamativos e explicativos, entregando conteúdo relevante e direcionado. Outra tendência no mercado da educação a distância é a gamificação, nome dado ao método que engaja o público por meio de jogos, missões e recompensas. Essa maneira de ensino faz com que cada passo na jornada de aprendizagem seja recompensado. Exemplos de educação corporativa em cooperativas É ótimo entender como a educação corporativa pode ajudar uma organização alcançar os seus objetivos, mas nada como verificar exemplos dessas ações na prática. Conheça cases de cooperativas que apostaram em capacitação para os seus colaboradores. Coop humaniza o atendimento Após verificar a necessidade de aprimorar seu atendimento no varejo, a Coop – Cooperativa de Consumo estabeleceu em 2014 a área de Educação Corporativa na cooperativa. O setor surgiu com a meta de desenvolver continuamente os colaboradores e assegurar a promoção dos princípios cooperativistas. Um dos grandes desafios desse setor era humanizar o atendimento. Por isso, a Coop desenvolveu, em parceria com o Sescoop/SP, o Programa Humanizar. O objetivo era transformar conceitos abstratos, como empatia e comprometimento, em práticas recorrentes no dia a dia. A estratégia de educação corporativa trouxe resultados para a Coop. Após a implementação do Programa Humanizar, a média de qualidade de atendimento nas lojas aumentou. A inclusão de metas individuais ajudou a impulsionar o engajamento dos cooperados. Educação corporativa na identidade do Sicredi Para o Sicredi, ter colaboradores engajados é uma prioridade. Táticas de gestão de pessoas cumprem papel essencial para garantir equipes alinhadas e preparadas para levar uma organização rumo aos seus objetivos. A cooperativa de crédito coloca a educação corporativa como um alicerce estratégico. A cooperativa incentiva o aprendizado constante e visa formar profissionais cada vez mais adaptáveis. Um dos pilares do programa de ensino é a plataforma Sicredi Aprende, ferramenta online com trilhas de formação, materiais e cursos livres para autodesenvolvimento. Universidade Sicoob compartilha conhecimento Outra cooperativa de crédito com um programa estruturado de educação corporativa é o Sicoob. A organização disponibiliza a plataforma online Universidade Corporativa do Sicoob, direcionada para colaboradores, dirigentes, cooperados e comunidades. A Universidade Corporativa possui programas de formação, desenvolvimento e certificação profissional, visando impulsionar o desenvolvimento do indivíduo e da cooperativa como um todo. O Sicoob também fornece alternativas presenciais de educação corporativa. Conclusão: educação corporativa cooperativista Esperamos que, após esta leitura, sua cooperativa passe a olhar com carinho para as possibilidades que a educação corporativa apresenta. A capacitação contínua é essencial tanto para o indivíduo quanto para os resultados da organização. O Sistema OCB conta com uma solução focada na educação corporativa especialmente desenhada para as cooperativas: o CapacitaCoop. Ao todo, são mais de 240 cursos gratuitos disponíveis. Veja os cursos do NegóciosCoop na plataforma!
    Inteligência de Mercado 11/07/2025
    Capacitação e educação corporativa: como investir e por onde começar

    As mudanças na força de trabalho são temas frequentes em estudos e análises sobre o atual mercado. Mais do que nunca, é necessário ter mão de obra qualificada para obter sucesso nos negócios. Nesse contexto, as organizações também podem atuar na qualificação do trabalhador por meio da educação corporativa? Sim, as cooperativas devem direcionar recursos para a capacitação de seus colaboradores. Investir nesse campo é uma forma de estimular a produtividade e a cultura organizacional, valorizando o indivíduo e conectando-o aos objetivos coletivos. Neste artigo, vamos aprender o que é educação corporativa, entender por que ela é um bom negócio para a sua cooperativa e descobrir onde investir para implementá-la de maneira efetiva para os negócios. Boa leitura! O que é educação corporativa Antes de conhecermos formas de aplicar a educação corporativa no dia a dia de uma cooperativa, devemos começar pelo básico. Afinal, o que é exatamente educação corporativa? Qual a sua importância para os negócios? Em suma, educação corporativa é um conjunto de práticas adotadas com o objetivo de aperfeiçoar habilidades essenciais para os objetivos da organização. É, portanto, uma estratégia de gestão de pessoas e uma forma de assegurar que os colaboradores são capazes de suprir as necessidades da cooperativa. Provavelmente você já passou, em algum momento da sua trajetória profissional, por um treinamento de onboarding que guia os seus primeiros passos em uma organização, mostrando os procedimentos padrão e as condutas mais adequadas para cada situação. Então isso é o que chamamos de educação corporativa? Não exatamente. Educação corporativa, afinal, é uma estratégia permanente, que aposta na capacitação contínua dos colaboradores para desenvolver suas competências em prol do progresso da organização. Um treinamento de onboarding pode fazer parte de uma estratégia de educação corporativa, mas é apenas uma de diversas ferramentas utilizadas dentro de um plano a longo prazo. Por que investir em educação corporativa e capacitação Direcionar recursos para uma estratégia de educação corporativa demanda tempo e dinheiro, além de potencialmente afetar a rotina de trabalho dos colaboradores. Vale a pena se mobilizar dessa forma para capacitar uma equipe? Sim, a educação corporativa traz diversos benefícios para uma organização, conectando-a a formas palpáveis de crescimento e desenvolvimento. Confira motivos para investir na capacitação de seus colaboradores. Estímulo ao crescimento sustentável A essência da educação corporativa é operar em prol dos interesses da organização. Não é só o indivíduo que se desenvolve profissionalmente a partir de capacitação e orientação fornecidas pela cooperativa: o coletivo também se fortalece. Quando os objetivos estão bem definidos, a educação corporativa ajuda a transformá-los em realidade. A combinação de equipes capacitadas e uma organização alinhada resulta em crescimento para a cooperativa, alcançando suas metas de forma consistente e sustentável. Eficiência e adaptabilidade Ninguém nasce sabendo trabalhar da melhor forma possível, não é mesmo? A educação corporativa funciona, portanto, como um espaço onde o colaborador pode receber orientação, treinar, tirar dúvidas e até mesmo errar sem afetar os resultados. Isso fornece a base necessária para o trabalhador executar suas tarefas com maior confiança e eficiência no dia a dia. Quem está preparado e domina o que faz tem mais facilidade para se adaptar às mudanças que o mercado exige. As estratégias de capacitação contribuem para a formação de profissionais mais flexíveis e prontos para as demandas que sua cooperativa enfrentará. Preenchimento de lacunas O ensino acadêmico ainda é, sem dúvidas, extremamente relevante para o desenvolvimento profissional dos indivíduos. Entretanto, impulsionado pelos constantes avanços tecnológicos, o mercado de trabalho nunca se transformou tão rapidamente como nos tempos atuais. As instituições de ensino técnico e superior não necessariamente conseguem acompanhar esse ritmo. Isso significa que nem todo estudante conclui seu curso totalmente preparado para lidar com as exigências da rotina profissional. A educação corporativa surge como uma alternativa para preencher essas possíveis lacunas, preparando novos profissionais para os desafios que moldam o verdadeiro cotidiano do trabalho. Desenvolvimento de cultura organizacional Toda organização tem uma ‘cara’, um jeito próprio de se posicionar no mercado e agir perante seus públicos de interesse. Tudo isso deve refletir a cultura organizacional, o conjunto de valores, crenças, normas compartilhados dentro de uma organização, moldando a conduta e a tomada de decisão de seus colaboradores. Assim, a educação corporativa pode ser utilizada para fortalecer a cultura organizacional. O DNA da organização deve se fazer presente nos conteúdos e nos métodos de ensino, reforçando o que ela tem de melhor. Além disso, o investimento constante em capacitação incorpora uma nova característica à cultura: mostra que a cooperativa se importa com o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Formação de lideranças Toda organização precisa de líderes capazes de motivar e orientar equipes rumo aos objetivos estabelecidos. Além de habilidades, esses profissionais devem possuir um profundo conhecimento sobre a cultura organizacional. Quer um lugar melhor para formar lideranças do que dentro da própria organização? Por isso, a educação corporativa é uma ótima maneira de desenvolver líderes. Seja para lapidar talentos com potencial ou para aprimorar aqueles que já estão em posições relevantes, os cursos e outras ferramentas ajudam na formação de profissionais capazes de conduzir a cooperativa. Retenção e atração de talentos Como já mencionamos ao abordar a cultura organizacional, o investimento em estratégias de qualificação mostra ao colaborador que a cooperativa preza pelo seu desenvolvimento profissional. Isso ajuda na retenção de talentos, evidenciando porque a educação corporativa é também uma estratégia para gestão de pessoas. A consolidação da cultura de aprendizagem e desenvolvimento profissional pode, inclusive, ajudar a atrair novos profissionais. Afinal, trabalhar naquela organização torna-se um sinônimo de potencialização das próprias habilidades. Como ingressar na educação corporativa Diante de tantos benefícios à organização e seus colaboradores, investir em capacitação corporativa certamente lhe parece um bom negócio. Entretanto, é necessário tomar decisões importantes antes de aplicar um programa educacional. O primeiro passo é identificar quais são os objetivos e as necessidades organizacionais. Para isso, é preciso pensar nas respostas para as seguintes perguntas: O que a cooperativa pretende alcançar e o que falta para isso? Como a educação corporativa pode ajudar na concretização desses objetivos? Quais os pontos fortes na atual estrutura e como aproveitá-los? Responder a essas questões orienta todos os passos que vêm pela frente. Essas informações ajudam na definição de um planejamento. Nesse momento, deve-se definir a metodologia de ensino – aulas a distância ou presenciais, foco em embasamento teórico ou experiências práticas, por exemplo –, quais serão os conteúdos repassados ao colaborador, quanto a organização investirá na capacitação e como avaliará o desempenho. Do planejamento à ação Com todos esses aspectos definidos, é hora de pensar na base da educação corporativa: o conteúdo. Os objetivos da organização são específicos e demandam a criação de um conteúdo direcionado? Ou a meta é colocar os colaboradores a par de uma tendência de mercado sobre a qual já há material disponível? Seja qual for o caminho escolhido, a prioridade deve ser fornecer conteúdo de qualidade. Isso ajuda a engajar o colaborador, que perceberá a educação corporativa como uma oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes, entregar esse alto nível de qualidade exige convite a profissionais externos, especialistas em temas novos para a organização e dotados de habilidades didáticas. A depender do tamanho da sua cooperativa e dos objetivos que a educação corporativa pretende viabilizar, procurar instituições de ensino especializadas pode ser o caminho adequado. A parceria com especialistas ajuda a garantir que o conteúdo seja transmitido da forma ideal para resultar em aprendizado. Por fim, especialmente para cooperativas que estão ingressando na educação corporativa, é essencial ouvir as impressões dos colaboradores. Estabeleça canais para feedback e promova acompanhamento constante, visando aprimorar os processos. Particularidades da educação corporativa online Os avanços tecnológicos revolucionaram a forma como fazemos diversas atividades no dia a dia, e vários mercados passaram por profundas transformações ao longo dos últimos anos. Um desses ramos é a educação, que hoje tem o ensino a distância (EAD) como uma maneira viável de disseminar conhecimento, com ferramentas que passaram a se desenvolver ainda mais desde a pandemia. O EAD oferece diversas facilidades que podem ser úteis no contexto da educação corporativa. Por exemplo, não é necessário ter uma grande estrutura física, permitindo que grandes equipes acompanhem o conteúdo simultaneamente. Também é possível reutilizar o material didático e o trabalho de professores ao repassar o conteúdo a novos colaboradores, garantindo economia de tempo e recursos. Caso a modalidade a distância seja a escolhida por sua cooperativa, aposte no uso de vídeos. Conteúdos audiovisuais são uma tendência no consumo virtual como um todo, e não é diferente quando se trata de EAD. Vídeos podem capturar o colaborador através de recursos visuais chamativos e explicativos, entregando conteúdo relevante e direcionado. Outra tendência no mercado da educação a distância é a gamificação, nome dado ao método que engaja o público por meio de jogos, missões e recompensas. Essa maneira de ensino faz com que cada passo na jornada de aprendizagem seja recompensado. Exemplos de educação corporativa em cooperativas É ótimo entender como a educação corporativa pode ajudar uma organização alcançar os seus objetivos, mas nada como verificar exemplos dessas ações na prática. Conheça cases de cooperativas que apostaram em capacitação para os seus colaboradores. Coop humaniza o atendimento Após verificar a necessidade de aprimorar seu atendimento no varejo, a Coop – Cooperativa de Consumo estabeleceu em 2014 a área de Educação Corporativa na cooperativa. O setor surgiu com a meta de desenvolver continuamente os colaboradores e assegurar a promoção dos princípios cooperativistas. Um dos grandes desafios desse setor era humanizar o atendimento. Por isso, a Coop desenvolveu, em parceria com o Sescoop/SP, o Programa Humanizar. O objetivo era transformar conceitos abstratos, como empatia e comprometimento, em práticas recorrentes no dia a dia. A estratégia de educação corporativa trouxe resultados para a Coop. Após a implementação do Programa Humanizar, a média de qualidade de atendimento nas lojas aumentou. A inclusão de metas individuais ajudou a impulsionar o engajamento dos cooperados. Educação corporativa na identidade do Sicredi Para o Sicredi, ter colaboradores engajados é uma prioridade. Táticas de gestão de pessoas cumprem papel essencial para garantir equipes alinhadas e preparadas para levar uma organização rumo aos seus objetivos. A cooperativa de crédito coloca a educação corporativa como um alicerce estratégico. A cooperativa incentiva o aprendizado constante e visa formar profissionais cada vez mais adaptáveis. Um dos pilares do programa de ensino é a plataforma Sicredi Aprende, ferramenta online com trilhas de formação, materiais e cursos livres para autodesenvolvimento. Universidade Sicoob compartilha conhecimento Outra cooperativa de crédito com um programa estruturado de educação corporativa é o Sicoob. A organização disponibiliza a plataforma online Universidade Corporativa do Sicoob, direcionada para colaboradores, dirigentes, cooperados e comunidades. A Universidade Corporativa possui programas de formação, desenvolvimento e certificação profissional, visando impulsionar o desenvolvimento do indivíduo e da cooperativa como um todo. O Sicoob também fornece alternativas presenciais de educação corporativa. Conclusão: educação corporativa cooperativista Esperamos que, após esta leitura, sua cooperativa passe a olhar com carinho para as possibilidades que a educação corporativa apresenta. A capacitação contínua é essencial tanto para o indivíduo quanto para os resultados da organização. O Sistema OCB conta com uma solução focada na educação corporativa especialmente desenhada para as cooperativas: o CapacitaCoop. Ao todo, são mais de 240 cursos gratuitos disponíveis. Veja os cursos do NegóciosCoop na plataforma!

    17 min de leitura

    Mercado Nacional 01/07/2025
    Recursos humanos: como melhorar a gestão de pessoas no cooperativismo

    Em qualquer negócio, ter uma boa gestão de pessoas é essencial. Tal metodologia se baseia em diversos pilares, que vão desde melhorar a comunicação até trabalhar no desenvolvimento técnico do time. A gestão de pessoas é, portanto, a base para administrar o bem-estar e o engajamento dos colaboradores, consequentemente melhorando todas as outras áreas de trabalho. No cooperativismo, que se baseia na coletividade e no foco em pessoas, essa gestão é ainda mais importante. Ela permite desenvolver a relação entre cooperados e colaboradores, fortalecendo a comunidade que sustenta o modelo cooperativo. O que é gestão de pessoas? A gestão de pessoas é um conjunto de metodologias e práticas que auxiliam tanto o RH quanto as lideranças a cuidarem e administrarem os colaboradores e as relações de trabalho em uma organização. Buscando melhorar o alinhamento e aumentar o engajamento da equipe, essa metodologia trabalha com pilares para desenvolver a harmonia e a produtividade de um time. São eles: Motivação: o rendimento de um profissional está intrinsecamente ligado ao quanto ele se sente motivado. Afinal, quando um colaborador deixa de ser incentivado, pode perder o interesse no trabalho e na organização, diminuindo seu foco, atenção e produtividade. Comunicação: a comunicação é a peça-chave para a manutenção de qualquer tipo de relacionamento, e no mercado de trabalho não seria diferente. É apenas com uma comunicação efetiva que lideranças e colaboradores conseguem se conectar, entendendo verdadeiramente as demandas e dificuldades presentes no dia a dia do trabalho. Trabalho em equipe: um time unido é um time fortalecido, como bem sabe o cooperativismo. Em especial nas cooperativas, a relação entre todos os membros deve ser harmoniosa para o sucesso e longevidade da marca. Conhecimento: assim como os conhecimentos e competências de um profissional são um diferencial durante um processo seletivo, é importante incentivar e possibilitar o desenvolvimento dessas habilidades após a contratação. O desenvolvimento do time resulta em maior capacitação e inovação para toda a cooperativa. Engajamento: todos os pilares acima ajudam a promover o engajamento dos cooperados e dos colaboradores. O engajamento do time é necessário para melhorar a convivência e a produtividade em uma organização. Gestão de pessoas nas cooperativas Nas cooperativas, a gestão de pessoas é extremamente importante para o crescimento e rentabilidade do negócio. A comunidade é o que sustenta esse modelo, e colaboradores satisfeitos, que se sentem engajados, valorizados pelas suas lideranças e verdadeiramente alinhados ao propósito da cooperativa, fomentam um negócio mais bem-sucedido. Sendo assim, o fortalecimento das relações e a satisfação dos cooperados e colaboradores são essenciais. É aí que entra a necessidade de uma gestão de pessoas eficiente. Dicas para melhorar a gestão de pessoas na sua cooperativa Para garantir uma boa gestão de pessoas na sua cooperativa, algumas práticas são indispensáveis. A seguir, listamos algumas dicas que podem fortalecer uma boa relação com o time: Automatizar e evoluir processos com tecnologia Os avanços tecnológicos estão surgindo cada vez mais rápido, e sua cooperativa pode ficar para trás se não souber usá-los a seu favor. Usar plataformas que automatizam processos da área de recursos humanos pode facilitar tarefas como recrutamento e seleção e emitir folhas de pagamento. Com o tempo extra, o time de RH pode se dedicar à realização de atividades que fomentem uma boa gestão de pessoas. Desenvolver uma boa comunicação interna É necessário entender que, para além da comunicação com clientes e parcerias estratégicas, a comunicação interna de uma cooperativa é igualmente, se não ainda mais, importante. Manter canais de comunicação práticos para agilizar a conversa entre os times, ter uma cultura de feedbacks e trocas efetivas, desenvolver líderes com escuta ativa e outras práticas que promovem a melhoria da comunicação são fundamentais. Oferecer benefícios atrativos e capacitação Para conquistar e reter talentos, é importante oferecer benefícios que realmente vinculem os colaboradores à organização. Benefícios que incentivem uma vida mais saudável, segura e tranquila, mesmo fora do ambiente de trabalho, não apenas fortalecem essa relação como incentivam os funcionários a se manterem engajados na cooperativa e no seu cargo. Além de engajados, os colaboradores também devem ser capacitados. Promover treinamentos é uma ótima maneira de desenvolver os talentos de uma cooperativa. Trabalhar com feedbacks contínuos É errando que se aprende, e para garantir que seus colaboradores irão se desenvolver e crescer profissionalmente com os equívocos e falhas que fazem parte do dia a dia, é preciso ser transparente, claro e constante na cultura dos feedbacks. Mas os feedbacks não devem ser feitos apenas de críticas negativas. Reconhecer as conquistas, os conhecimentos e as habilidades são cruciais para que o funcionário se mantenha encorajado e não duvide de seu potencial. Boa remuneração e bonificações A fim de reter bons colaboradores, a cooperativa deve oferecer uma remuneração que seja condizente com a qualidade e importância do trabalho entregue. Estudar o salário médio e o piso salarial de cada profissão ajuda a entender o valor adequado para cada cargo. Em momentos de destaque, incentivos e bonificações são uma ótima forma de estimular os colaboradores. As bonificações podem ser monetárias, ou em forma de presentes e outros benefícios. Criar planos de carreira e chance de crescimento Para que uma cooperativa cresça, é importante que seus cooperados e colaboradores cresçam juntos. Criar planos de carreira é fundamental nesse processo. É preciso que os colaboradores tenham uma visão de crescimento, a médio e longo prazo, para se manterem engajados e envolvidos com a cooperativa. Promover diversidade e inclusão Diversidade e inclusão não são apenas tendências de mercado: tais práticas representam uma verdadeira preocupação que as cooperativas devem ter para se destacar no mercado. Práticas que promovam a igualdade no ambiente de trabalho, desde processos seletivos com vagas afirmativas até oportunidades iguais e representatividades para todos, são recursos essenciais para garantir a diversidade em um time, construindo equipes com visões de mundo ampliadas e formas inovadoras de pensar. Fazer avaliações de desempenho do RH Além dos funcionários e das lideranças, é preciso que o time de recursos humanos também passe por avaliações para que se acompanhe o desempenho da gestão de pessoas na cooperativa. Apenas assim o time de recursos humanos poderá entender se está indo para o caminho certo e quais práticas devem melhorar. Ficar atento às tendências e inovações na área de RH e GP O mercado de trabalho, e consequentemente a área de recursos humanos e gestão de pessoas, está sempre em desenvolvimento. Para continuar com sua competitividade no mercado, as cooperativas precisam estar sempre se atualizando e conhecendo as novidades e tendências do mercado. Conclusão: é preciso se manter atualizado na gestão de pessoas A partir da mudança da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) em agosto de 2024, novas práticas que assegurem a saúde mental dos trabalhadores passaram a ser exigidas das lideranças. Essas e outras regras só podem ser seguidas de forma correta se as cooperativas estiverem sempre atentas às mudanças e exigências no mercado de trabalho. Por isso, é importante que o time de recursos humanos esteja constantemente se capacitando e se atualizando. A capacidade de gerir pessoas é um trunfo para os líderes. Confira neste artigo as sete características essenciais que constroem o perfil do líder moderno!

    10 min de leitura

    Inteligência de Mercado 26/06/2025
    Economia, sustentabilidade e comunicação: os destaques do Impulso do Coop em 2025

    Se você está no NegóciosCoop, certamente está interessado em temas relevantes para o mercado e estratégias para impulsionar o desempenho da sua cooperativa. Mas o que você talvez não saiba é que temos uma newsletter pensada especialmente para alavancar o cooperativismo: o Impulso do Coop! Todos os meses, os assinantes recebem a newsletter por e-mail e têm acesso a diversos tipos de materiais sobre tendências, inovações e competitividade no cooperativismo - e o NegóciosCoop integra essa rede de conteúdo. Caso ainda não conheça o Impulso do Coop, este é o momento ideal para ficar por dentro. De perspectivas econômicas à importância da comunicação no cooperativismo. Boa leitura! O que o Impulso do Coop discutiu em 2025 Veja assuntos que discutimos em 2025 até aqui no Impulso do Coop e fique atualizado nos temas mais relevantes para os negócios do cooperativismo brasileiro! Juros, inflação e macroeconomia O primeiro Impulso do Coop do ano, publicado em fevereiro, tratou das perspectivas macroeconômicas para o Brasil em 2025, um tema que interessa a qualquer cooperativa ou cidadão. Dentre todos os recortes aprofundados no artigo, há um assunto que segue chamando atenção e impactando profundamente a economia nacional: a elevação da taxa básica de juros. A tendência verificada no fim de 2024 continuou neste ano. Em 18 de junho, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu elevar a taxa Selic pela sétima vez consecutiva, chegando à marca de 15% ao ano – a mais alta desde 2006. O número é igual ao previsto pelo mercado nos boletins Focus do início de 2025. O aumento da taxa de juros é uma estratégia adotada pelo Banco Central para controlar a inflação ao conter preços e desestimular o mercado de crédito. No entanto, a alta da taxa básica de juros também exerce impacto sobre a dívida pública. Ainda assim, pode-se dizer que o Brasil caminha para resultados melhores que os previstos no início do ano. Comparando os boletins Focus de janeiro e junho, as projeções indicam maior crescimento do PIB (de 2,06% para 2,21%) e menor IPCA (de 5,5% para 5,24%). A inflação, no entanto, segue acima da meta de até 4,5% no período de 12 meses. Seguros: o novo ramo do cooperativismo O Impulso do Coop de março deu espaço a uma novidade que levará o movimento cooperativista a um novo ramo de mercado. A sanção da Lei Complementar nº 213/2025 abre caminho para a criação das cooperativas de seguros. Elas serão supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que já criou um grupo de trabalho para desenvolver regulamentação específica. O cooperativismo entra em um setor que já está em alta. Segundo dados da Susep, as receitas chegaram a R$ 435,56 bilhões em 2024, alta de 12,2% em comparação ao ano anterior. As expectativas seguem positivas para 2025, com crescimento de 10,1% projetado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). O mercado apresenta oportunidades diversas, como seguros de viagem, para celulares ou de gestão de riscos. O cooperativismo tem muito a acrescentar a este segmento. Assim como ocorre no setor de crédito, algumas regiões não recebem cobertura das organizações tradicionais. Nesse contexto, as cooperativas são uma excelente alternativa para suprir essa lacuna. Internacionalmente, o cooperativismo já carrega resultados significativos. Segundo a Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF), as organizações atendem cerca de 300 milhões de pessoas e geram mais de 230 mil empregos diretos, representando quase 30% do mercado securitário global. Geopolítica e comércio internacional Tema que apresenta novidades a cada dia, a geopolítica foi o destaque do Impulso do Coop em abril, com artigo focado em seus impactos no comércio internacional. Em meio às incertezas no relacionamento entre países ao redor do mundo, analisar o contexto permite que as organizações identifiquem tendências e se planejem para eventuais mudanças. Na época da publicação, o assunto do momento na geopolítica internacional era o pacote de tarifas aduaneiras impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A maior parte das taxas está suspensa atualmente, mas elas continuam a indicar tendência protecionista por parte da maior economia do planeta. As medidas adotadas pelos EUA e as respostas de outros países, incluindo potências como a China, afetam profundamente o comércio internacional. Alguns ramos da economia nacional tendem a sofrer com as tarifas lançadas neste ano – o siderúrgico, por exemplo, agora que os EUA taxam aço e alumínio importados em 50%. Para outros segmentos, no entanto, o afastamento de nações plenamente envolvidas na guerra comercial representa a abertura de novas oportunidades, especialmente em setores como a agropecuária – onde o cooperativismo brasileiro é referência. Como viabilizar o financiamento sustentável Assunto sempre relevante para o cooperativismo e para o planeta, a sustentabilidade foi o foco do Impulso do Coop de maio. Mais especificamente, o artigo se aprofunda em maneiras de viabilizar projetos verdes financiados, seja através de linhas de crédito, planos governamentais ou meios alternativos. Apostar em iniciativas de impacto positivo para o meio ambiente atrai resultados positivos. Além de contribuírem para o planeta, organizações com parâmetros ESG bem definidos recebem melhores avaliações financeiras, têm acesso facilitado a entidades governamentais e reduzem custos, segundo estudo da McKinsey. A falta de recursos, no entanto, é um entrave para tirar projetos ecológicos e inovadores do papel. Por isso, o artigo detalha formas de acessar financiamento sustentável. O BNDES, banco parceiro do cooperativismo, possui diversas alternativas, como linhas do BNDES Finem, o Fundo Clima e os Debêntures em Ofertas Públicas. Para o ramo agropecuário há o Plano Safra, estratégia governamental de apoio ao segmento que prioriza práticas amigáveis ao meio ambiente. Outra forma de captar recursos é através da intercooperação, uma prática cooperativista em sua essência. Há exemplos práticos disso: Hidrelétrica Vale do Leite: a Certel, cooperativa gaúcha do ramo de infraestrutura, identificou os benefícios que uma hidrelétrica traria, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Assim, a Certel procurou cooperativas do Sistema Sicredi que atuam na região para captar recursos e executar o projeto. Energia sustentável: a cooperativa agropecuária capixaba Cooabriel, especializada na produção de café conilon, também tem como foco estimular o desenvolvimento de sua região, e detectou a necessidade de apoiar a geração de energia elétrica. Assim, com apoio da Ciclos e do Sicoob ES, a Cooabriel elaborou um projeto para construir um complexo de usinas de geração de energia fotovoltaica em São Miguel da Palha. O impacto da comunicação nos negócios Inspirado na Semana de Competitividade 2025, evento que reuniu os principais nomes do cooperativismo brasileiro no setor, o Impulso do Coop de junho focou na importância da comunicação e do marketing para o movimento. O artigo do NegóciosCoop detalhou o papel da assessoria de imprensa e dos porta-vozes nesse ecossistema. A assessoria de imprensa é uma ferramenta essencial para organizações fortalecerem sua imagem e estabelecerem conexão com a mídia. Tal proximidade coloca a marca em evidência e atrai a veiculação de mídia espontânea, os conteúdos divulgados de maneira orgânica. Tudo isso ajuda a fortalecer a reputação organizacional. Para manter-se próxima à imprensa, uma assessoria de comunicação deve adotar boas práticas de maneira consistente. Divulgar releases, atualizar e ampliar o mailing, produzir conteúdo próprio e responder aos jornalistas com agilidade e transparência são fatores que, com o tempo, refletem-se na marca. Este trabalho pode ser feito por colaboradores da organização ou por profissionais contratados. Uma estratégia de comunicação também se reflete na seleção e preparação de porta-vozes, pessoas qualificadas e autorizadas a dar informações em nome da cooperativa. Para que um porta-voz consiga transmitir as mensagens-chave da organização em entrevistas, é recomendável que passe por media training e desenvolva sua oratória. Conclusão: Impulso do Coop pela competitividade Ao longo do primeiro semestre deste ano, o Impulso do Coop passou por diversos temas relevantes para o cooperativismo, do contexto econômico global às questões específicas do movimento. O Impulso do Coop é a newsletter ideal para você continuar por dentro dos temas que farão a diferença! Para ter acesso às informações que você e sua cooperativa precisam, inscreva-se nas newsletters do Sistema OCB! Clique aqui, assine os informativos que mais combinam com as suas necessidades e não perca nenhuma novidade do cooperativismo!

    12 min de leitura

    Inteligência de Mercado 30/05/2025
    Comunicação cooperativista: como assessoria de imprensa e porta-voz ajudam a construir marcas fortes

    A comunicação é chave para qualquer cooperativa se conectar com seus públicos de interesse, sejam internos ou externos. Em muitos casos, a interação ocorre por meio dos próprios canais da cooperativa. Entretanto, em certos momentos, o melhor caminho é recorrer à imprensa. Seja para prestar contas à sociedade ou levar a público um tema relevante, utilizar a plataforma oferecida por veículos jornalísticos pode ser altamente positivo. Fazer isso de maneira estratégica e consistente ajuda a fortalecer a reputação – perante o público e a própria imprensa – e os negócios da sua cooperativa. Confira a seguir os motivos para estreitar a relação com veículos jornalísticos, quais são as principais boas práticas em assessoria de imprensa e como escolher um porta-voz para representar sua cooperativa. Boa leitura! Por que é importante ter uma assessoria de imprensa A assessoria de imprensa, seja própria ou terceirizada, é uma ferramenta comum para cooperativas de qualquer porte, sendo uma área basicamente obrigatória para as grandes organizações. Em suma, as assessorias trabalham para fortalecer a imagem e a visibilidade de uma marca e estabelecer uma relação de proximidade com a imprensa. Mas por que ter jornalistas próximos à organização é algo desejado pelas assessorias? Porque uma reputação forte necessariamente passa pela imprensa. Apesar de mudanças na comunicação impulsionadas por avanços tecnológicos, os veículos jornalísticos permanecem vistos como fontes confiáveis de informação – e dependem disso para sobreviver. Por princípio, a imprensa deve sempre buscar a publicação de informações verdadeiras e relevantes. Ou seja, quando a sua cooperativa é mencionada em um veículo de comunicação, é natural que o público encare a mensagem veiculada como um fato. A noção de credibilidade também está atrelada à chamada earned media, o conteúdo que é publicado na imprensa de forma espontânea e sem custo de veiculação. Quando uma iniciativa organizacional ganha espaço na imprensa mesmo sem aporte financeiro, é sinal de que a marca está fazendo algo relevante e legítimo, verificado por profissionais independentes. Por todos esses motivos, conquistar espaço em conteúdos jornalísticos é uma forma de desenvolver e reforçar a reputação em um espaço marcado pela credibilidade. Também é um jeito de dialogar com novos públicos, alcançando pessoas que ainda não conhecem o impacto da cooperativa ou ainda não compartilham da imagem almejada pela organização. Relacionamento consistente gera exposição frequente A confusão pode ser comum para profissionais externos à área de comunicação, mas assessoria de imprensa é um trabalho bem diferente do marketing. Enquanto o marketing tem como foco atrair e fidelizar clientes, gerando resultados para a marca, o foco da assessoria está em fortalecer sua reputação. Tendo isso em mente, é essencial encarar as duas ferramentas de formas distintas. Diferentemente de ações de marketing, uma assessoria não tem o poder de determinar como um conteúdo será publicado. Ela adota estratégias para otimizar a disseminação da mensagem desejada, mas a decisão final fica a cargo dos jornalistas e editores, responsáveis por definir a relevância do fato e o enquadramento desejado para publicação. Por isso, uma assessoria de imprensa deve entender profundamente as dinâmicas por trás do trabalho jornalístico. O relacionamento da marca para com o veículo deve ser consistente, entrando em contato e proporcionando oportunidades de pauta com frequência. Deve-se também respeitar os princípios jornalísticos, sem tentativas de interferência ou de barrar informações objetivamente corretas. Com um bom relacionamento, aumenta a chance de os jornalistas enxergarem as pautas propostas pela sua cooperativa com bons olhos. Se a mensagem definida condizer com a realidade e for repassada de maneira precisa, o impacto de menções jornalísticas à marca tende a ser positivo. Proximidade que também ajuda nos momentos difíceis Por mais comprometida que a sua cooperativa seja com os valores organizacionais, toda organização está sujeita a crises. Diversos fatores podem despertar uma repercussão negativa sobre a imagem da marca, desde problemas na produção até comentários de clientes em redes sociais. É necessário estar pronto para combater o caos com estratégia visando superar o momento adverso. Quando uma crise desponta, a organização precisa assumir o controle do fluxo de informações. Para alcançar esse controle, a assessoria deve realizar uma apuração interna e divulgar uma versão plausível dos fatos para a imprensa. Adotar uma postura defensiva e rejeitar o trabalho jornalístico são respostas inadequadas. Ao comunicar-se com a imprensa, a organização atua para preservar sua reputação. A cooperativa deve afirmar apenas fatos comprovados e demonstrar proatividade, mostrando que o problema foi identificado e está sendo combatido. Responder de maneira clara, empática e alinhada ao posicionamento institucional é a melhor forma de superar crises quando o problema chega à imprensa. Boas práticas de assessoria de imprensa Mais do que comunicar posicionamentos institucionais em grandes momentos – positivos ou de crise –, a reputação de uma organização é construída em seu dia a dia. A assessoria de imprensa tem como dever realizar diversas atividades que estreitam a conexão com o setor jornalístico. Confira alguns exemplos a seguir. Releases Uma das principais ferramentas para qualquer assessoria de imprensa, o press release – comumente chamado apenas de release – é uma forma de comunicar o que acontece na organização para os veículos jornalísticos. Em suma, um release é um texto com estrutura jornalística sobre um tema específico. Esse tipo de material é enviado diretamente para jornalistas, não sendo direcionado a outros públicos internos ou externos. A estrutura é similar à de um texto jornalístico, com título, lide (parágrafo introdutório que responde às principais perguntas sobre o tema) e corpo (normalmente incluindo depoimentos). A linguagem deve ser objetiva e impessoal, como se o texto fosse publicado em um veículo jornalístico. Mailing Não adianta a cooperativa conduzir iniciativas com potencial midiático e produzir ótimos releases se não tiver para quem enviá-los. É necessário construir uma rede de contatos. No meio da comunicação, esta rede é chamada de mailing. O termo, também utilizado no marketing digital, refere-se à lista com e-mails, telefones e outros dados relevantes para contatar jornalistas. O uso de plataformas específicas para assessoria de imprensa ajuda a organizar e segmentar essas informações, garantindo maior efetividade nos disparos de conteúdo. O mailing deve ser constantemente atualizado, de preferência algumas vezes por ano. Afinal, jornalistas podem trocar de veículo ou de função dentro da própria organização, e o contato que colocava suas pautas em destaque pode não ter o mesmo alcance atualmente. Esse é mais um fator que reforça a importância de comunicar-se frequentemente com os profissionais do setor. Conteúdo próprio Por mais que o release seja o formato mais tradicional de divulgação de conteúdo para a imprensa, ele não é o único. Materiais que não são necessariamente direcionados aos veículos jornalísticos, como postagens em redes sociais e publicações no site institucional, podem ajudar a emplacar a sua cooperativa em uma pauta. Assim como qualquer pessoa, jornalistas tendem a ser impactados por uma cooperativa que se destaca em sua comunicação. A produção de conteúdo próprio pode inspirar pautas jornalísticas e fornecer informações importantes – em texto, foto, material audiovisual etc. – para complementar a cobertura dos veículos. Transparência e agilidade Conforme mencionado anteriormente, uma característica essencial para as assessorias de imprensa é entender a dinâmica do trabalho jornalístico. Um eterno gargalo dessa profissão é o tempo: além de publicar informações factuais, o jornalista tem como obrigação propagá-las com agilidade. Por isso, responder rapidamente aos contatos de jornalistas ajuda a cultivar uma relação frutífera. Posicionar-se com agilidade e transparência, sempre baseando-se em fatos comprovados, é parte importante do caminho para aprimorar a reputação através da mídia. Como selecionar e capacitar um porta-voz para a sua cooperativa Além das informações fornecidas pela assessoria de imprensa, um produto jornalístico normalmente precisa de entrevistas. Colher depoimentos é uma prática fundamental na profissão. Eles adicionam credibilidade ao resultado, e ter múltiplas versões colabora para que o relato esteja o mais próximo possível da realidade. Tendo isso em vista, uma cooperativa deve ter profissionais preparados para se comunicar com a imprensa. Eles exercem o papel de porta-voz, uma pessoa qualificada e autorizada a dar informações que reflitam o pensamento oficial da cooperativa que ele está representando. Um porta-voz deve ser capaz de transmitir as mensagens da organização de forma consistente e influenciar os públicos de interesse, demonstrando domínio do tema, precisão, capacidade de improviso e argumentação. Para falar em nome de uma cooperativa, a pessoa deve entender as dinâmicas da imprensa. Um jornalista não é um inimigo da organização por fazer perguntas difíceis, ele está apenas fazendo o seu trabalho. O dever do porta-voz é responder sem perder a compostura, reforçando a reputação institucional perante o público e o próprio jornalista. Atividades para aprimorar um porta-voz Um colaborador capaz de se comunicar com clareza dentro do cotidiano de trabalho pode ser um ótimo porta-voz, mas a proficiência para falar em público não basta ao se comunicar com a imprensa. A dinâmica de uma entrevista é diferente, podendo gerar nervosismo e exigir respostas rápidas. Por isso, é necessário praticar. É comum que assessorias de comunicação ofereçam media training, um conjunto de práticas para preparar pessoas a se comunicarem melhor com a mídia. Agências especializadas utilizam psicólogos e atores para criar um treinamento imersivo. As práticas de media training podem ser estruturadas em diversos formatos. Palestras de profissionais do ramo jornalístico, oficinas com apresentações e exercícios e simulações para situações específicas são eventos especiais que ajudam a aprimorar o relacionamento com a imprensa. Mas também deve-se apostar em capacitação rotineira, com orientações frequentes, inclusive antes e depois de entrevistas. Toda vez que alguém dá depoimentos a um jornalista, a capacidade de articulação dessa pessoa é colocada em prática. Pode-se pensar que a oratória é algo natural, com a qual o indivíduo nasce e está destinado a liderar. Porém, na realidade é essencial praticá-la. Para melhorar a oratória, são recomendados exercícios de fonoaudiologia, técnicas de locução e postura. Ter assessoria de imprensa própria ou contratar uma agência? Diante dos benefícios que o relacionamento com a mídia possibilita e da importância de trabalhar constantemente a reputação da marca, é indispensável que uma cooperativa conte com uma assessoria de imprensa. Há dois principais caminhos para resolver essa questão: montar uma equipe de comunicação própria ou contratar uma agência especializada. Qual a melhor opção? A análise varia caso a caso, a depender do contexto da sua cooperativa. Confira os benefícios que cada modelo traz. Equipe de comunicação própria Montar uma assessoria de imprensa para a sua cooperativa exige esforço para encontrar talentos capacitados e traz gastos com colaboradores. Entretanto, quando essa estratégia funciona, traz pontos positivos para a organização. Ter membros da equipe cuidando da assessoria de imprensa garante que o trabalho será feito com pessoas alinhadas aos valores organizacionais e com conhecimento interno. Profissionais dedicados exclusivamente à cooperativa terão maior capacidade para entender e, se necessário, ajustar a estratégia da organização. Além disso, os processos são mais ágeis quando ocorrem dessa forma. A comunicação entre assessoria de imprensa e outros setores da cooperativa tende a ser mais rápida. Os profissionais também enfrentam menor diversidade de demandas e, consequentemente, possuem mais tempo para se comunicar com jornalistas. Agência de assessoria Reconhecer os benefícios de uma equipe própria para cuidar da assessoria de imprensa não nega o fato que, em determinados contextos, a melhor opção seja terceirizar o serviço. Uma agência especializada em assessoria de imprensa possui expertise e experiência em estratégia de comunicação para diversas organizações. Com isso, são organizações preparadas para analisar o seu negócio e trazer uma visão externa, com elementos que ajudam a aprimorar o posicionamento institucional. Outro aspecto favorável às agências de assessoria de imprensa é seu amplo mailing. Com vivência na área jornalística, elas conhecem os atalhos para chegar aos veículos de comunicação e entendem suas demandas. Toda escolha que fazemos nos negócios tem pontos positivos e negativos, e não é diferente nessa decisão. Ao optar por uma assessoria de imprensa terceirizada, a cooperativa abre mão de controle, pode sofrer com dificuldades na comunicação entre organizações e lida com variabilidade de custos. Conclusão A assessoria de imprensa é apenas um dos vários instrumentos essenciais para a comunicação de uma cooperativa. Marketing, relacionamento com o cooperado, branding e outros aspectos ajudam a construir uma mensagem unificada que representa a marca. De olho na urgência desses temas, a Semana de Competitividade 2025, organizada pelo Sistema OCB, terá palestras, mesas redondas e labs com participação de grandes especialistas do mercado. Clique aqui e saiba mais!

    18 min de leitura