Mercado nacional
O Brasil conta com quase 6 mil cooperativas, que agregam mais de 15 milhões de cooperados. Esses números representam um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros e na economia nacional. E ainda há muito a crescer por aqui! Existe muito espaço a ser ocupado pelo coop e a nossa atuação pode ser ampliada em todos os setores. É por isso que aqui, no ConexãoCoop, vamos mapear todas as oportunidades que podem impulsionar a sua cooperativa no mercado nacional!

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MAPA

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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
NOSSOS PARCEIROS
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
BNDES

BNDES
O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Sistema OCB abre inscrições para Cooperativas participarem da Naturaltech 2025
Empenhado em fomentar a promoção comercial e a ampliação do acesso a novos mercados para os negócios cooperativos, o Sistema OCB abre inscrições para participação de cooperativas do Ramo Agropecuário, para todo o Brasil, que comercializam alimentos e bebidas naturais, em estande coletivo e compartilhado na 16ª edição da feira de negócios Naturaltech 2025. A Naturaltech é um dos eventos comerciais mais relevantes do mercado de produtos naturais no Brasil e na América Latina. A feira oferece um ambiente propício para geração de negócios, conexões com potenciais clientes e lançamento das principais tendências de consumo na indústria alimentar. Na edição de 2024, a feira reuniu mais de 1.700 marcas expositoras, atraiu 57 mil visitantes e gerou mais de R$ 58,3 milhões em negócios. Neste ano, a feira será realizada em São Paulo, nos dias 11 a 14 de junho de 2025. O estande coletivo do Sistema OCB, intitulado “SomosCoop – Cooperativas do Brasil“, terá um espaço total de 96 m², onde as cooperativas terão a oportunidade de divulgar e negociar seus produtos. Cada cooperativa terá um balcão expositor identificado com sua logo, banquetas, equipamentos para degustação e apoio técnico da equipe de negócios do Sistema OCB. Para impulsionar as negociações, será oferecido às cooperativas participantes suporte na elaboração de folder comercial e sessão preparatória em participação de feiras com consultor especialista. Ainda, haverá subsídio de passagem aérea/hospedagem para até um representante de cada cooperativa participante. Como contrapartida, as cooperativas participantes serão responsáveis pelas despesas pessoas com seus representantes, como deslocamento terrestre, alimentação, envio dos produtos para exposição e amostras durante a feira. O representante da cooperativa deverá possuir perfil comercial para participar representando a cooperativa e permanecer no estande durante o funcionamento da feira. Segue as informações sobre a inscrição com mais detalhes: Perfil: cooperativas de alimentos e bebidas naturais. Inscrições: demonstrar interesse para as Organizações Estaduais da OCB até dia 08 de maio de 2025. Não fique de fora desta oportunidade ímpar de promover seus produtos e expandir seus negócios na Naturaltech 2025! Para mais informações, contate a Organização Estadual da OCB no seu estado. Sabemos que para acessar novos mercados e clientes, o que inclui participar de feiras e rodadas de negócios, a cooperativa deve ser competitiva e antenada com as novidades e para isso a promoção comercial nacional é imprescindível. O Sistema OCB pensou em tudo isso ao desenvolver ações focadas para o Mercado Nacional. Na solução de Promoção Nacional sua cooperativa encontra parceiros comerciais e oportunidades para alavancar seus negócios e expandir sua atuação nacional. Consulte a OCB do seu estado e fique de olho na nossa agenda Acontece para acompanhar as oportunidades de promoção comercial e acesso a mercados!

Como acessar linhas de crédito e captar recursos para investir no crescimento da cooperativa
O primeiro passo pode ser o mais desafiador para uma organização que busca melhorar seus resultados. Às vezes, o caminho para a evolução é claro. O lançamento de um novo produto, o investimento em infraestrutura ou a otimização na logística são exemplos de medidas que podem impulsionar os números. Há, no entanto, um empecilho capaz de travar a materialização de qualquer grande ideia: a falta de recursos monetários. É justamente em situações como essa que as linhas de crédito surgem como uma importante alternativa. Tais operações têm o potencial de promover o crescimento de negócios através de recursos monetários. Contrair uma dívida no presente pode valer a pena quando o crédito é utilizado em prol de resultados sustentáveis no futuro. Saiba como a sua cooperativa pode acessar linhas de crédito com condições especiais e entenda qual é o melhor momento para procurá-las, aumentando a probabilidade de impulsionar o crescimento da instituição. Importância do crédito para a economia Quando o dinheiro concedido em operações de crédito entra em uma cooperativa, o impacto positivo não é sentido somente pela organização. A oferta de linhas de crédito atrativas aumenta a demanda por bens e serviços, estimulando o consumo, e proporciona uma plataforma para o crescimento de pequenos e médios negócios. Essa correlação entre crédito e desenvolvimento econômico nacional é corroborada por estudos. Um artigo divulgado na Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos mostra que a disponibilidade de crédito afeta positivamente o crescimento do PIB per capita em municípios brasileiros – embora reforce a necessidade de cuidados para evitar endividamento. Já um estudo do BNDES verificou que, na maior parte dos casos, o desempenho do mercado de crédito está atrelado à capacidade de recuperação econômica após momentos de crise. Através de linhas especiais, o crédito pode contribuir na modernização da economia nacional. Investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), aquisição de novos equipamentos e melhoria em infraestrutura são exemplos de como o capital pode ser revertido em produtividade e competitividade. Uma estrutura fortalecida por esses elementos é mais adequada para o desenvolvimento de inovações. De acordo com a mais recente Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, a falta de recursos financeiros é a principal barreira para inovar, atingindo 46% das cooperativas. O crédito, portanto, apresenta uma solução viável para tirar as grandes ideias do papel. O que avaliar antes de buscar linhas de crédito Os benefícios proporcionados por operações de crédito são amplos, com potencial de sustentar o crescimento da sua cooperativa. Entretanto, o crédito não é uma solução mágica para todas as questões monetárias da organização. Aderir às linhas significa contrair uma dívida. A decisão deve ser planejada, considerando oportunidades e riscos. Objetivo definido A sua cooperativa tem um propósito definido para a captação de recursos? É para aumentar o capital de giro, expandir sua operação, financiar inovações ou aprimorar a infraestrutura? É essencial avaliar e tomar essas decisões antes de recorrer ao crédito. Selecionar um objetivo também amplia as possibilidades de captação de recursos. Como veremos adiante, há exemplos de linhas especiais de financiamento para projetos inovadores ou aquisição de maquinário especializado. Capacidade de pagamento Aderir a linhas de crédito pode realmente ser o melhor caminho, mas a quantidade de dinheiro envolvida na operação precisa ser avaliada. Qual o impacto da dívida no fluxo de caixa? A cooperativa possui receita previsível e capacidade de gerar sobras para arcar com o valor financiado? Mensurar esses aspectos é um passo obrigatório. Riscos Além de uma avaliação sobre a capacidade de quitar a dívida, é importante avaliar os riscos envolvidos na operação. Caso a iniciativa financiada não obtenha os resultados esperados, será possível evitar a inadimplência? A cooperativa está preparada para lidar com um momento de recessão? Compreender o contexto macroeconômico também entra na avaliação de riscos. A perspectiva de o país entrar em recessão ou de o mercado aquecer pode determinar o momento ideal para contrair dívidas e realizar investimentos. Será possível medir o retorno do investimento? A experimentação e as ideias ‘fora da caixa’ têm seu lugar no mundo dos negócios. Porém, a gestão de recursos deve ser orientada por resultados concretos, especialmente quando o aporte é proveniente de linhas de crédito. Antes de buscar uma instituição financeira, avalie se o retorno do investimento (ROI) justifica o custo e entenda como sua cooperativa pretende medir o sucesso da iniciativa. Busque linhas de crédito com o parceiro do cooperativismo Quando se fala de acesso a crédito para negócios no Brasil, é impossível não mencionar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A instituição pública federal é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Seu principal objetivo é contribuir para o progresso econômico brasileiro, reduzindo assimetrias regionais neste processo. O banco público e o cooperativismo estão conectados de forma especial. O Sistema OCB e o BNDES possuem um acordo de cooperação, firmado em 2020. O vínculo tem como objetivo promover o acesso das cooperativas às linhas de financiamento e o fomento de investimentos. As duas instituições unem forças e atuam de forma alinhada em diversas frentes. Essa parceria é um ‘match’ perfeito. Afinal, a função primária do BNDES é estimular o desenvolvimento socioeconômico. Quer um modelo de negócio mais alinhado a esse desejo que o cooperativismo? Para o movimento, levar o progresso às suas comunidades de atuação é um princípio inegociável. O BNDES possui ampla carteira de produtos com condições especiais para organizações que buscam alternativas. Algumas dessas linhas são, inclusive, direcionadas para cooperativas. Confira opções. Linhas de crédito para o agronegócio Um dos principais impulsionadores da economia brasileira, o agronegócio é contemplado por diversos projetos, voltados desde o pequeno produtor às gigantes do cooperativismo. Plano Safra Instituído em 2003, o Plano Safra é o principal incentivo governamental ao agronegócio no Brasil. A iniciativa aloca verbas federais para créditos – com juros subsidiados – em investimento, custeio, industrialização e comercialização de produtos agrícolas. Na edição 2024/25, válida até 30 de junho deste ano, o Governo destinou R$ 400,59 bilhões ao plano. A concessão de financiamentos chegou a ser suspensa em fevereiro, devido à espera pela aprovação da Lei Orçamentária Nacional, mas o serviço já foi retomado. Linha de investimento: para projetos de longo prazo e infraestrutura de propriedades rurais e cooperativas. Contempla, por exemplo, aquisição de maquinário, melhorias na propriedade e projetos sustentáveis de cooperativas. Linha de custeio: cobre custos operacionais, como compra de insumos, pagamento de mão de obra e capital de giro para cooperativas. Linha de comercialização: recursos para armazenamento, beneficiamento, transporte e comercialização de produtos, agregando valor e assegurando melhores condições de negociação. Linha de industrialização: recursos para processamento e beneficiamento de produtos, modernização e aquisição de equipamentos para instalações industriais. O Plano Safra também possui uma vertente voltada à agricultura familiar, à qual foram destinados R$ 76 bilhões em 2024/25. As linhas do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) têm juros anuais de 0,5% a 6% e contemplam vertentes como custeio, investimento e plantios sustentáveis, além de apoio especial a jovens e mulheres agricultoras. Para mais detalhes, confira a Análise Econômica do NegóciosCoop. BNDES Crédito Rural Voltado a produtores rurais e cooperativas, o BNDES Crédito Rural financia projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, custeio de despesas e capital de giro. As taxas de juros variam de acordo com a modalidade. Na linha específica para cooperativas, possui o custo financeiro da TLP, Selic, TFB ou TFBD, a taxa do BNDES – de 1,25% a.a. até 1,45% a.a. – e a taxa da instituição financeira – até 4,3% a.a. Procap-Agro Giro O Procap (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias) possui uma modalidade exclusiva para o financiamento de capital de giro, atendendo necessidades imediatas. Com valor máximo de financiamento de R$ 65 milhões, a linha possui juros fixados em 11,5% a.a. Prodecoop O Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária tem como objetivo modernizar os sistemas produtivos e de comercialização das cooperativas agropecuárias. O BNDES financia até 90% do valor do projeto – com quantia de até R$ 150 milhões – a juros prefixados de 11,5% a.a. Moderagro O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais financia projetos de modernização e aumento de produtividade, além de foco em ações voltadas à recuperação do solo e à defesa animal. Com valor máximo de R$ 6 milhões por cliente em empreendimentos coletivos, possui taxa de juros de 10,5% a.a. Moderfrota O Moderfrota é direcionado para a aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras e semeadoras, além de equipamentos específicos para o beneficiamento de café. Cooperativas com renda anual de até R$ 45 milhões podem acessar a linha, com juros de 11,5% a.a. PCA O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns financia a construção, ampliação, modernização e reforma de armazéns e câmaras frias. A armazenagem de grãos recebe condições especiais, com juros mais baixos – 7% a.a. – e maior valor máximo de financiamento – R$ 200 milhões para cooperativas de produção. Outros produtos O ramo agropecuário não é o único contemplado pela ampla carteira de linhas de crédito do BNDES. Confira possibilidades para cooperativas de outros segmentos. Finame BK Aquisição e Comercialização A linha financia a aquisição e comercialização de máquinas, equipamentos, sistemas industriais, bens de informática e automação, ônibus, caminhões e aeronaves executivas. A participação do BNDES pode ser de até 100% do valor. Com juros variáveis a depender da aquisição, este crédito pode ser especialmente útil para cooperativas de transporte. Finame Materiais Industrializados O Finame Materiais Industrializados oferece financiamento ou limite de crédito para aquisição de bens industrializados. Cada operação pode custar no máximo R$ 20 milhões, e cada cliente pode utilizar até R$ 150 milhões em um período de 12 meses. Os juros são compostos pelo custo financeiro – TLP, Selic, TFB ou TFBD –, pela taxa do BNDES – 0,95% a.a. – e pela taxa do agente financeiro, negociada caso a caso. BNDES Automático Produto disponível para todos os tipos de empreendimento, o BNDES Automático é um crédito para financiamento de estudos, projetos, obras, maquinários, aquisição ou licenciamento de softwares nacionais e outras possibilidades. Os juros variam de acordo com o cliente, e o aporte máximo é de R$ 150 milhões. Outras possibilidades de captação de recursos Captar recursos através de linhas de crédito também é uma oportunidade de intercooperação. Diversas cooperativas, como o Sicredi, o Sicoob e a Cresol, fazem parte da rede credenciada do BNDES, ofertando a carteira do banco federal. Todas essas instituições financeiras estão disponibilizando recursos em crédito para o agronegócio através do Plano Safra. Por fim, a captação de recursos não necessariamente precisa ocorrer através de operações de crédito. A intercooperação é uma forma de unir organizações com objetivos em comum. Assim como os benefícios, os investimentos são compartilhados nesse modelo. Caso encontre o parceiro ideal, sua cooperativa pode aproveitar a oportunidade e dar o primeiro passo rumo ao crescimento sustentável. Conclusão Conhecer os produtos e saber avaliar o momento ideal para recorrer a linhas de crédito é uma habilidade essencial para qualquer organização. O acesso a recursos monetários pode solucionar problemas, alavancar o crescimento da sua cooperativa e estimular o desenvolvimento econômico de maneira ampla. Para dominar de vez o tema, confira o curso “Acesso a Crédito”, do NegóciosCoop! Você vai aprender as condições necessárias, identificar o melhor momento para buscar recursos financeiros e se aprofundar nas principais modalidades.

Como acessar editais de fomento e políticas públicas
A fim de impulsionar novos projetos, tocar novas iniciativas de negócios, expandir a operação e executar projetos de inovação, é necessário ter recursos. Transformar boas ideias em realidade e liderar movimentos de mercado são ações que levam o cooperativismo adiante e movem o mundo dos negócios. Nesse contexto, os editais de inovação podem ser grandes aliados das cooperativas! Entretanto, o desejo de fazer coisas novas esbarra em empecilhos. Um dos problemas mais recorrentes, e que em certa medida limita a ação de qualquer organização, é a falta de recursos. A mais recente Pesquisa de Inovação no Cooperativismo Brasileiro, realizada pelo Sistema OCB, mostra que 87% das cooperativas consideram a inovação essencial, e 80% introduziram uma nova prática ou produto. Mas, mesmo com esses números animadores, 46% consideram a questão financeira uma barreira que restringe o progresso. Para muitas iniciativas capazes de impulsionar os negócios, o fomento é a única coisa que falta para as ideias saírem do papel. E sim, existem alternativas viáveis para contornar essa barreira! Conheça os processos de captação de recursos públicos para inovar com uma vantagem competitiva e impulsionar a sua cooperativa. Como construir a estratégia de captação de recursos Se inovar de maneira efetiva nos negócios exige trabalho consistente para colocar a inovação no DNA da cooperativa, esse mesmo nível de esforço deve ser a régua para todas as etapas. Beneficiar-se da captação de recursos públicos vai ser mais fácil se a equipe conhecer os atalhos. O primeiro passo pode parecer simples, mas é a base de tudo: monitorar oportunidades. Explore os sites dos órgãos públicos que mais se alinham ao ramo de atuação da sua cooperativa e o Radar de Financiamento do InovaCoop – contaremos tudo sobre essa ferramenta na sequência do artigo! Os recursos para executar suas ideias inovadoras podem estar à disposição, e você só não sabia disso. Após identificar uma oportunidade com potencial, analise seus projetos internos que necessitam de recursos para sair do papel. Selecione o mais adequado para o edital ou a política pública em questão, promovendo alterações se for necessário. Um fator importante para a tomada de decisão em relação aos projetos de inovação é conhecer o histórico do agente de fomento. Busque informações sobre quais são as iniciativas contempladas em levas anteriores e reflita sobre como a sua proposta pode atender às demandas do órgão de uma maneira inovadora. Por fim, todas essas etapas culminam na elaboração e redação da proposta. Atente-se ao edital e prepare um texto alinhado às exigências do agente de fomento. Se esse processo for realizado de maneira consistente, sua cooperativa aumenta as possibilidades de ser contemplada. Tipos de apoio financeiro Quando a questão financeira é a grande barreira entre a ideia inovadora e sua execução, a cooperativa não precisa ficar inerte, esperando pelo momento em que terá recursos suficientes. Mesmo com limitações mercadológicas impostas aos processos inovadores, é possível encontrar diferentes formas de apoio financeiro. O apoio pode vir de forma direta, quando há um aporte de capital. Os editais de fomento se encaixam nesta categoria, destinando recursos especificamente para a inovação em determinado segmento. Há diversas formas de apoio direto: Recursos reembolsáveis: quando o capital precisa ser devolvido. As linhas de créditos do BNDES específicas para determinados segmentos são um exemplo. Recursos não reembolsáveis: quando o valor cedido não precisa ser devolvido. É o caso para diversos editais, que estabelecem regras sobre o uso desses recursos. Recursos humanos: quando o investimento é nos pesquisadores responsáveis pelo projeto e não na organização em si. Também costuma ocorrer através de editais. Financiamento indireto Outro tipo de estímulo financeiro à inovação é através do apoio indireto. Esse formato aparece em duas formas: incentivos fiscais e investimento obrigatório. Os incentivos fiscais são leis que concedem facilidades, como isenção de impostos, a organizações consideradas estratégicas para um setor da economia. Já o investimento obrigatório ocorre em setores específicos, como o energético, que precisam alocar recursos para pesquisa e desenvolvimento. Para além dessas formas tradicionais de incentivo à inovação, ligadas em boa parte a recursos governamentais, é possível buscar soluções criativas para destravar boas ideias. As parcerias com cooperativas de crédito são uma possibilidade. Afinal, intercooperar é um dos princípios fundamentais do modelo de negócios cooperativista. Créditos e editais de fomento Agora que conhecemos em maiores detalhes os diferentes tipos de apoio à inovação, vamos conferir exemplos de como é possível captar recursos públicos para aquecer os negócios de sua cooperativa. Começando por casos de apoio direto, que vão de editais a linhas especiais de crédito. Créditos favoráveis no BNDES O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é uma empresa pública que tem como missão básica estimular o progresso econômico nacional através do financiamento de investimentos a longo prazo. Naturalmente, o banco também olha atentamente para potenciais inovações como um investimento no futuro do país. Desse modo, o BNDES atua com linhas de crédito específicas para determinados setores da economia, contemplando desde microempresas a grandes corporações. O cooperativismo marca forte presença em alguns desses segmentos, e pode acessar tais recursos de diversas formas. Procap-Agro: o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias tem como objetivo ofertar recursos para o capital de giro de cooperativas agropecuárias, agroindustriais, aquícolas e pesqueiras. Sua taxa de juros é fixada em 11,5% ao ano (mais baixa que a taxa básica Selic no momento) e o valor máximo é de R$ 65 milhões. Prodecoop: também voltado ao agronegócio, o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária é um crédito destinado a estudos, projetos, obras e maquinários que ajudem na modernização dos sistemas produtivos e de comercialização. O BNDES financia até 90% do projeto em questão, com valor máximo de R$ 150 milhões, com a mesma taxa de 11,5% ao ano. Pronaf: mais um programa agropecuário, este apoia investimentos em modernização das estruturas de produção da agricultura familiar. Dentre os diversos subprogramas dentro do Pronaf, o Cotas-Partes é especialmente voltado ao cooperativismo. A linha de crédito pode beneficiar cooperados (até R$ 75 mil) e cooperativas (até R$ 55 milhões, com limite de R$ 75 mil por associado participante) com juros de 6% ao ano. Procapcred: essa linha é destinada a cooperados (pessoas físicas ou jurídicas) que desejam ampliar sua participação no capital social de cooperativas de crédito com até R$ 100 mil. Buscar esse crédito não é, portanto, uma decisão dos gestores da cooperativa. Ainda assim, as associações se fortalecem e se consolidam com a entrada de novos recursos. Finame BK: esse projeto, não exclusivo para cooperativas, tem como objetivo aportar a aquisição e comercialização de máquinas, equipamentos, sistemas industriais, bens de informática e automação, ônibus, caminhões e aeronaves executivas. Com diferentes valores para organizações de portes distintos, o programa pode ajudar cooperativas de transportes. O BNDES está comprometido com o desenvolvimento do cooperativismo e atua de maneira próxima às suas prioridades. O banco assinou um acordo de cooperação com o Sistema OCB em 2020, estendendo a relação entre as entidades e visando o fomento à inovação. Proex-Financiamento Principal instrumento público de apoio à exportação, o Proex-Financiamento é um programa que, através do Banco do Brasil, concede financiamentos a juros compatíveis com o mercado internacional. Estabelecido na Lei 10.184/01, o mecanismo torna o exportador brasileiro mais competitivo. Empresas ou cooperativas com faturamento anual de até R$ 1,3 bilhão podem recorrer ao Proex-Financiamento. O prazo de quitação do crédito varia de 30 dias a 15 anos, a depender do conteúdo exportado e da complexidade da operação. O financiamento pode chegar a 100% da exportação se o pagamento for realizado em até 2 anos, e até 85% em prazos maiores. No Proex-Financiamento, quem quita o crédito é o importador. O exportador negocia as condições da transação dentro dos parâmetros do Proex, obtém as garantias necessárias e recebe à vista os recursos, via Tesouro Nacional, deixando a cargo do comprador o papel de pagar a prazo ao Banco do Brasil. O programa minimiza riscos para quem exporta e permite crescimento mais acelerado, com acesso a recursos que potencialmente só entrariam para o caixa após anos. Esse aporte financeiro governamental ajuda a expandir negócios e facilita o desenvolvimento de inovações. Editais de recursos não reembolsáveis Para além das linhas de crédito, que beneficiam as cooperativas com valores essenciais para o presente, mas custosos no futuro, existem os editais de recursos não reembolsáveis. Conforme detalhado anteriormente, essas oportunidades não exigem devolução das quantias monetárias investidas nos projetos de inovação. Embora seja mais reconhecido pela cessão de créditos, o BNDES também realiza editais de fomento. Através de chamadas públicas, o banco contrata inovações que proporcionem soluções criativas aos seus problemas específicos. Após aprovação em edital, o BNDES trabalha em conjunto com a empresa/cooperativa vencedora e lhe concede recursos para o desenvolvimento da proposta. Outra forma de obter recursos não reembolsáveis é através de projetos do Governo, sendo o principal deles o programa Mais Inovação. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) prometeu investir R$ 66 bilhões em iniciativas inovadoras de pessoas jurídicas privadas – incluindo cooperativas – no período entre 2023 e 2026. Dessa quantia, R$ 16 bilhões correspondem a recursos não reembolsáveis. Os chamados públicos são realizados através dos sites do MCTI ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), onde é possível conferir os respectivos editais. A busca por projetos de grau elevado de inovação e risco tecnológico abarca diversos setores da economia. Ainda há editais direcionados exclusivamente para o cooperativismo. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já realizaram chamadas públicas para projetos de pesquisa em cooperativismo. Organizações estaduais, como o Sescoop/RS, também têm histórico recente de fomento à inovação. Incentivos fiscais Estimular o progresso socioeconômico nacional através do aporte a projetos inovadores é uma missão governamental constituída por diversas frentes. Além das iniciativas de apoio direto, também há apoios indiretos por meio de incentivos fiscais. Hora de entender mais sobre alguns casos. Lei do Bem A Lei 11.196/05, conhecida popularmente como a Lei do Bem, concede incentivos fiscais a pessoas jurídicas, incluindo empresas e cooperativas, que investem em pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas no Brasil. De acordo com o texto da legislação, caracteriza-se como inovação a concepção de novo produto ou processo de fabricação, assim como a incorporação de novas funcionalidades, que impulsione a competitividade no mercado. Algumas das deduções fiscais provenientes da Lei do Bem são: redução da base para cálculo do Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ) sobre despesas com P&D, redução de 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) relativo a equipamentos destinados à inovação e depreciação e amortização acelerada de bens. Acessar os benefícios fiscais concedidos pela Lei do Bem é uma alternativa viável para o cooperativismo. A Cotripal é um exemplo prático disso. A cooperativa agropecuária gaúcha desenvolveu melhorias incrementais na interação com cooperados e clientes. Além disso, automatizou e digitalizou os cadastros. As inovações garantiram R$ 367 mil em incentivos fiscais somente no ano de 2022. Leis setoriais Além da Lei do Bem, que é abrangente a inovações em qualquer segmento, outras regulamentações setoriais também asseguram incentivos fiscais de fomento à inovação. A Lei nº 8.248/91, reconhecida como Lei da Informática, assegura redução ou até amortização do IPI para empresas de tecnologias da informação e comunicação que investem em P&D e cumprem requisitos básicos. Esse incentivo se reverte em créditos financeiros que podem ser solicitados de forma trimestral ou anual. O setor automotivo é outro ramo contemplado por incentivos fiscais. Neste caso, beneficia-se quem desenvolve inovações sustentáveis. O Programa Mover – lançado em 2023, substituindo o Rota 2030 – tem como uma de suas bases o “IPI Verde”, imposto com alíquota reduzida para veículos menos poluentes. Além disso, investimentos em P&D são revertidos em créditos financeiros. Existem mais programas e leis que concedem incentivos fiscais a empresas ligadas ao desenvolvimento tecnológico brasileiro, como o PADIS – para organizações que atuam na fabricação e no desenvolvimento de semicondutores – e o REIQ – para o setor químico e petroquímico. Radar de Financiamento Após passarmos por diversas possibilidades de apoio financeiro direto e indireto, fica claro que há caminhos para o cooperativismo captar recursos e inovar. São tantas rotas que pode até ficar difícil não se perder. Que bom que o Sistema OCB possui uma ferramenta ideal para cooperativas nessa situação: o Radar de Financiamento. Basta acessar este link e entrar com sua conta do Sistema OCB para encontrar diversas funcionalidades úteis. Em uma das sessões, o site explica em detalhes as leis, os incentivos fiscais e a atuação dos órgãos de fomento, detalhando seu impacto para o cooperativismo. O Radar de Financiamento também exibe um panorama do fomento em setores específicos. Por fim, e talvez o principal recurso do Radar, o site conta com uma lista dos principais editais ativos que podem ser acessados por sua cooperativa. Encontre oportunidades direcionadas, veja o edital de forma simplificada e saiba o essencial para aumentar suas chances de conseguir financiamento. Conclusão: a busca por editais de fomento e fontes de financiamento Essencial para o progresso do cooperativismo, a inovação naturalmente esbarra na escassez de recursos. Porém, com editais de fomento, incentivos fiscais, créditos facilitados e o Radar de Financiamento, fica mais fácil acessar recursos e levar as grandes ideias do papel à realidade. Para tomar decisões vantajosas à saúde financeira da sua cooperativa, confira o curso “Acesso a Crédito”, do NegóciosCoop! Aprenda mais sobre as modalidades de financiamento e reconheça quando e por que a sua cooperativa deve captar recursos para se desenvolver.

Setor de seguros: panorama, desafios e oportunidades para as cooperativas
Em janeiro, a presidência da República sancionou a Lei Complementar nº 213/2025, que dá o pontapé inicial para a criação das cooperativas de seguros. De acordo com a norma, as cooperativas vão poder atuar em qualquer ramo no mercado de seguros privados, a não ser que haja alguma vedação específica em textos futuros. A nova legislação estabelece um marco regulatório para cooperativas de seguros e associações de proteção patrimonial, que passam a integrar o Sistema Nacional de Seguros Privados, sob supervisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep). As cooperativas seguradoras e as mútuas (que são sociedades que prestam serviços de seguros de vida e não vida, regimes de segurança social complementar e serviços de pequeno valor de natureza social) são uma realidade em todo o mundo. O Brasil, agora, vai integrar esse mapa. Diante disso, vamos discutir o cenário do setor de seguros no Brasil e no mundo, assim como as oportunidades de negócios que se abrem para o cooperativismo com a nova legislação. Boa leitura! O mercado brasileiro de seguros De janeiro a novembro de 2024, o setor de seguros cresceu 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados da Susep. No acumulado do período, o mercado de seguros totalizou R$ 394 bilhões em receita total. A arrecadação dos seguros de danos e pessoas, desconsiderando o VGBL, atingiu R$ 48,32 bilhões, refletindo um crescimento de 9,69% na comparação com o mesmo período de 2023, quando totalizou R$ 44,05 bilhões. Especificamente no segmento de seguros de danos, o aumento na arrecadação de prêmios foi de 6,8%. Já o retorno à sociedade - ou seja, indenizações, resgates, benefícios e sorteios - fechou o ano em R$ 221 bilhões. O montante representa um crescimento de 6,8% em relação ao que foi registrado em 2023. A expectativa do setor é de que o crescimento continue em 2025. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), o segmento projeta crescer 10,1% no ano, consolidando uma participação de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa que há oportunidades para fazer bons negócios no segmento. Oportunidades no mercado de seguros Dados levantados pela CNSeg no Google Trends mostram, por exemplo, um crescimento no interesse das pessoas por seguros de viagem. O interesse, inclusive, começou o ano de 2025 superando o período pré-pandemia, indicando o potencial desse mercado. Além disso, existe uma ampliação da gama de produtos que atendam às demandas mais diversas da sociedade. É o caso dos seguros para celulares, que vem passando por um processo de crescimento devido à preocupação com furtos e roubos, além do aumento nos preços dos aparelhos. Em um cenário de crescente volatilidade e incerteza nos mercados globais, as seguradoras podem encontrar uma oportunidade valiosa na oferta de soluções de gestão de riscos. Ao investir em consultoria especializada e análise de dados, elas podem não apenas ajudar seus clientes a enfrentarem esses desafios, mas também se destacar no mercado. Além disso, as cooperativas poderão suprir lacunas do atual mercado segurador do país, que, devido à severidade de risco, deixa regiões desatendidas, como acontece com as cooperativas de crédito. “As cooperativas têm essa característica, de estar em locais onde muitas vezes outros modelos societários não estão”, explica Clara Maffia, gerente de relações institucionais do Sistema OCB. O setor internacional de seguros O mercado global de seguros tem apresentado mudanças significativas nos últimos anos. Em 2024, os prêmios globais de seguros registraram uma queda de 0,9% - a primeira desde 2017. Ela é atribuída ao aumento da competitividade no setor após anos de altas nas taxas devido a perdas por guerras, catástrofes naturais e pressões inflacionárias. Já em um escopo mais amplo, entre 2020 e 2024, o mercado global de seguros, abrangendo os setores de vida e não-vida, aumentou 25%, alcançando mais de US$ 9 trilhões em prêmios em 2024. Fatores como expansão econômica, crescimento da classe média, inovações tecnológicas e um ambiente de risco em constante evolução impulsionaram esse crescimento. Os gastos globais devem chegar a US$ 10 trilhões em 2028. O relatório Global Insurance Market Trends 2024, da OCDE, ressalta que o mercado de seguros ainda é muito desigual ao redor do mundo. Economias mais desenvolvidas têm um setor de seguros mais presente no PIB, enquanto a participação é menor em economias mais fracas Perspectivas globais O levantamento KPMG 2024 CEO Outlook Seguros, que amealha opiniões de 120 CEOs de 11 países, revela que o setor de seguros vive um processo de aceleração da transformação digital. Eles acreditam que o avanço da digitalização e da conectividade é a principal prioridade operacional para o crescimento. Outros fatores relevantes são iniciativas ESG e propostas de valor para atrair e reter talentos. Nesse sentido, 62% dos CEOs temem que a falta de talentos gere impactos negativos em seus negócios. Essa desconfiança ocorre em um momento em que 93% deles esperam ampliar a força de trabalho nos próximos três anos. Há certo otimismo em relação à agenda ESG. Por exemplo: 67% dos participantes da pesquisa estão confiantes de que suas organizações vão alcançar a meta de neutralizar as emissões de carbono até 2030. Mas também há incertezas: 54% dizem que as expectativas relacionadas às práticas ESG mudam mais rápido do que conseguem acompanhar. Em relação ao avanço da inteligência artificial generativa, os CEOs do setor de seguros foram mais de duas vezes mais propensos a afirmar que usam IA para acelerar a análise de dados do que a média de outros setores pesquisados. Por outro lado, 88% deles estão preocupados com desafios éticos no uso da tecnologia. Os principais benefícios de sua adoção pelo segmento são: Análise de dados mais rápida: 21% Detecção de fraudes e resposta a ataques cibernéticos: 18% Maior eficiência e produtividade: 13% Aumento da lucratividade: 12% Desenvolvimento da força de trabalho para o futuro: 12% As cooperativas de seguro no mundo As cooperativas seguradoras e as mútuas já são relevantes no setor ao redor do planeta. A Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF), que é a principal entidade que representa esse setor, reúne mais de 200 organizações de quase 80 países ao redor do mundo. Somadas, elas alcançaram mais de US$ 236 bilhões em receita de prêmios em 2023. Já seus ativos totais estavam na casa dos US$ 1,7 trilhão. O cooperativismo atende por volta de 300 milhões de pessoas e gera mais de 230 mil empregos diretos no mercado securitário. Esses dados, portanto, indicam que as cooperativas representam quase 30% do mercado de seguros em todo o mundo. Agora, com a abertura do setor no Brasil, o cooperativismo poderá se tornar um ator relevante no país. Conclusão: os efeitos do cooperativismo no setor de seguros “As cooperativas têm uma vocação natural para atuar com responsabilidade e inclusão. Este projeto reforça essa capacidade, permitindo que o cooperativismo contribua ainda mais para a proteção e o bem-estar da sociedade brasileira. É um avanço que reflete a maturidade do setor e a força do diálogo entre as entidades e o poder público”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. O funcionamento das cooperativas de seguros ainda depende de regulamentação específica, que é responsabilidade do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Ainda não há um prazo definido para que isso aconteça. A nova lei deve ampliar em até 15% o mercado brasileiro de seguros, com especial impacto na proteção de automóveis. No momento, apenas 30% da frota nacional de veículos é segurada. Além disso, o ingresso das cooperativas nesse mercado abre uma série de novas possibilidades de intercooperação.

Customer support: 6 dicas de como melhorar a relação com seu público
O customer support (suporte ao cliente, em português) passou por uma transformação significativa, deixando de ser apenas uma central de reclamações para se tornar um ponto estratégico de escuta ativa e solução de problemas. Implementar o setor em sua cooperativa é mostrar aos clientes que os colaboradores e cooperados se preocupam. Mas sempre há espaço para melhorar. Para ajudar a alavancar o customer support da sua organização, o NegóciosCoop separou seis dicas de como melhorar a relação com o público. Então, vamos entender melhor o que é o suporte ao cliente e como você pode fidelizar os usuários? O que é customer support? O customer support é responsável por auxiliar o cliente em qualquer situação ligada ao produto ou serviço comercializado, uma espécie de suporte técnico. A ideia é oferecer assistência aos consumidores para que eles tenham uma experiência positiva. Mas nem sempre o customer support era assim. No início, a área era apenas um canal encarregado de receber reclamações e tirar dúvidas, compartilhando soluções simples. Com o estreitamento da relação entre os clientes e a organização, o suporte ao cliente ganhou novas responsabilidades. Além de auxiliar os usuários, o setor também é encarregado de identificar oportunidades de melhoria e aperfeiçoamento dos produtos e serviços. A qualidade do suporte influencia o desenvolvimento de relações próximas e duradouras com os usuários, além de reduzir a reincidência de problemas. O setor, portanto, detém um papel especial na experiência do cliente, mais conhecida como UX. Customer support vs. customer service Apesar dos nomes serem similares, customer support e customer service são diferentes. Quando estamos falando de customer service, devemos pensar em atendimento ao cliente, ou seja, o ponto de contato entre o consumidor e a organização, seja qual for o problema, elogio, dúvida ou comentário. O atendimento ao cliente é dividido em diversas áreas, sendo uma delas o customer support. O suporte ao cliente, portanto, oferece auxílio focado em demandas específicas e voltadas ao produto ou serviço vendido. Benefícios do customer support Ter um customer support robusto mostra que sua cooperativa está focada em oferecer uma ótima experiência aos clientes e auxiliá-los quando necessário. Esse comprometimento impacta diretamente a retenção de usuários, afinal, quem não gosta de ser sempre bem atendido. Outro benefício do suporte ao cliente é a vantagem competitiva em relação aos concorrentes. O consumidor, diante de produtos ou serviços similares, busca a organização que lhe oferecerá os melhores benefícios, sendo um deles a assistência pós-venda e sua qualidade. Também é possível observar melhorias internas após a implementação de um bom customer support que converse bem com outras áreas da cooperativa. As reclamações, elogios e ideias são compartilhados com outros setores da organização, que desenvolvem melhorias para os produtos e serviços. Com feedbacks que evidenciam dores reais dos clientes, os processos são otimizados. Isso significa que, além de observarmos um aumento na produtividade e na taxa de satisfação, vemos, também, uma redução nos custos. Dicas para melhorar a relação com o público Ter um bom customer support já é uma ótima maneira de atrair clientes, no entanto, é preciso implementar algumas boas práticas. Com elas, a cooperativa garante que as necessidades dos usuários sejam atendidas, aumentando, assim, sua fidelização e confiança na marca. Confira abaixo seis dicas que vão melhorar a relação com o público: 1. Atenda reclamações e solicitações Todos os questionamentos são válidos e devem ser respondidos, seja por outros usuários, ou pelos colaboradores responsáveis. É importante organizar as solicitações e reclamações para que todas sejam atendidas, sem exceção. Para isso, a equipe pode se dividir e focar em canais específicos, ou utilizar plataformas omnichannel, isto é, uma ferramenta que concentra os diferentes canais de comunicação em um único lugar. 2. Esteja sempre disponível Acostumados com a rapidez das redes sociais, os usuários esperam a mesma agilidade em outros lugares - e principalmente quando necessitam de ajuda. Caso o retorno demore para chegar, o consumidor pode procurar outro estabelecimento que ofereça o mesmo produto. Dúvidas podem aparecer 24 horas por dia e sua equipe precisa estar disponível para atender aos chamados. Aproveite os chatbots de inteligência artificial e as centrais de conhecimento para tornar o processo mais ágil. 3. Automatize processos com a ajuda da tecnologia As tecnologias e inteligências artificiais existem para facilitar a vida de todos, inclusive de customer support. Para tornar o contato com os clientes mais simplificado e ágil, o setor pode contar com a ajuda de chatbots, helpdesk e até mesmo das redes sociais. A Unimed Natal, por exemplo, mostrou que a automatização é possível - e funciona - ao implementar uma plataforma omnichannel. Com ela, a cooperativa conseguiu diminuir o tempo de espera dos clientes e aumentar a rentabilidade. 4. Tenha times de suporte capacitados Tirar dúvidas e orientar os clientes é uma tarefa que exige muito conhecimento sobre o produto ou serviço. Os colaboradores responsáveis pelo customer support precisam estar preparados para responder todo tipo de questão sem muita demora. Para isso, invista no treinamento e na capacitação dos responsáveis pelo suporte ao cliente. Além disso, busque incentivar os colaboradores da função com dinâmicas e mudanças de função para adquirirem novos conhecimentos. 5. Ofereça autoatendimento Nem sempre os usuários querem entrar em contato com um colaborador, por vezes, preferem resolver problemas simples sem o auxílio direto da organização. Segundo pesquisa da Harvard Business Review, 81% dos consumidores buscam resolver suas dúvidas e problemas sozinhos. Aproveite a autonomia dos usuários e invista na criação de fóruns e páginas com as perguntas mais frequentes, conhecidas como FAQs. Os portais podem autorizar os comentários de outros usuários, além das respostas dos colaboradores do setor. 6. Personalize o atendimento O suporte ao cliente também pode ser potencializado com a personalização do atendimento. Com dados e atos monitorados pelas organizações, os usuários esperam que os algoritmos ofereçam recomendações certeiras de produtos. E para melhorar ainda mais a experiência, personalize o atendimento do suporte ao cliente. Ao demonstrar importância e preocupação, o cliente sente que está recebendo um suporte personalizado, onde suas dores são escutadas e consideradas durante todo o processo. Conclusão: de olho no customer support Fica claro, portanto, que o customer support não é apenas um canal para reclamações, e sim um setor que contribui para a experiência do cliente antes, durante e após a compra. Diante de sua importância, é essencial que as cooperativas busquem implementar e desenvolver essa área com profissionais qualificados. Para auxiliar nesse processo, você pode contar com os cursos gratuitos oferecidos pela CapacitaCoop: Gestão do Atendimento a Clientes e Excelência no Atendimento ao Cliente. Com eles sua cooperativa terá um customer support competitivo e preparado.

Como desenvolver o planejamento estratégico voltado para o futuro
Ainda que administrar o presente seja essencial para o desenvolvimento das cooperativas, pensar nos próximos passos da organização também é muito importante. Desse modo, o planejamento estratégico pode ser uma ferramenta central para preparar as cooperativas diante dos desafios do futuro na busca pela perenização. O planejamento estratégico é fundamental porque ajuda a compreender as mudanças do ambiente externo e interno, reconhecendo problemas que podem surgir ao longo do caminho e identificando oportunidades de melhoria para o negócio. Além disso, o planejamento estratégico resume o propósito da organização, facilita o entendimento e detalha o plano a ser adotado. A seguir, confira como desenvolver um planejamento estratégico voltado para o futuro! Como desenvolver o planejamento estratégico preparando para o futuro Existem algumas táticas que podem ser adotadas pensando no desenvolvimento de um planejamento estratégico mais eficiente. Desde análises do momento presente até a adaptação de mudanças, um plano de sucesso exige avaliações criteriosas e atenção aos detalhes. 1. Analise o presente Antes de começar a planejar o futuro, é importante avaliar a situação presente da cooperativa. Por meio de estratégias como a análise SWOT, é possível buscar o posicionamento estratégico da marca no mercado, analisando seus pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças do setor. Dessa forma, a matriz ajuda na tomada de decisões precisas e personalizadas frente às necessidades da organização. A sigla SWOT (ou FOFA, em português) define quatro pontos principais, internos e externos: Strengths (Forças) Weaknesses (Fraquezas) Opportunities (Oportunidades) Threats (Ameaças) Cada um desses elementos auxilia na análise da situação atual da cooperativa e no planejamento de ações futuras. 2. Revisite visão, missão e valores Outro passo fundamental que antecede a criação de um planejamento estratégico é a definição da identidade e do posicionamento da cooperativa. A clareza dessas questões surge como um diferencial competitivo, uma vez que orienta a organização a caminho de seus objetivos. A visão, os valores e a missão da cooperativa guiam as ações e os comportamentos das pessoas ligadas à organização. Portanto, revisar e relembrar esses pontos é essencial para pautar a conduta, os objetivos e os próximos passos que serão tomados. 3. Use dicas do presente para analisar o futuro Apesar de abstrato, o futuro não precisa ser tão incerto quanto se imagina. A partir de disciplinas como o futurismo (ou foresight), as cooperativas se tornam capazes de analisar situações do presente para antecipar, acelerar e influenciar o futuro. Apesar de não ser uma ciência exata, o futurismo é uma ótima ferramenta quando o assunto é otimizar o planejamento dos negócios, encontrar oportunidades, identificar riscos e, consequentemente, atuar estrategicamente dentro desses cenários. 4. Desenhe o futuro almejado De nada adiantam técnicas que permitem analisar as oportunidades futuras se a cooperativa não tem objetivos bem definidos. Ter metas claras ajuda a guiar as ações das organizações rumo às suas aspirações. Quanto mais específicas e mensuráveis forem suas metas, mais facilmente alcançáveis elas serão. A técnica SMART consiste em um acrônimo formado pelas iniciais das palavras: Specific (Específico) Measurable (Mensurável) Attainable (Atingível) Realistic (Realista) Time-bound (Limite de tempo) Em outras palavras, essa estratégia determina objetivos que sigam estes critérios para que tenham mais chances de serem alcançados. Isso porque essas medidas ajudam a definir um futuro claro aonde a cooperativa ou um projeto quer chegar. 5. Trace o caminho aos seus objetivos Além de ter objetivos claros, é preciso pensar em como alcançá-los. O caminho até suas metas é tão importante quanto as finalidades em si. Para isso, existem algumas técnicas para traçar a melhor rota até os propósitos de uma cooperativa. A sigla OKR quer dizer Objectives and Key Results - ou seja: objetivos e resultados-chave, em português. A ideia é estabelecer metas agressivas, mas realizáveis, com o intuito de guiar os trabalhos da cooperativa para atingir esses objetivos. 6. Monte um plano de ação Na hora de definir as ações estratégicas que devem ser realizadas para alcançar as metas e os objetivos da cooperativa, existem algumas ferramentas que podem ser adotadas para facilitar esse processo. Uma delas é o método 5W2H, que consiste em responder sete perguntas para traçar ações: O que será feito (What)? Porque será feito (Why)? Quem deve fazer (Who)? Onde será feito (Where)? Quando será feito (When)? Como será feito (How)? Quanto custará para ser feito (How much)? 7. Adapte-se às mudanças Mesmo o melhor dos planejamentos têm chances de dar errado. O mercado está em constante mudança e planos podem ser alterados da noite para o dia. Por isso, é importante ter em mente que certa flexibilidade pode ser necessária para alcançar os objetivos traçados. Estar preparado para eventualmente alterar a rota do seu planejamento torna esse momento de mudanças mais fácil. Esteja pronto para novos desafios e oportunidades, e sempre tenha um plano B. Dicas para construir o planejamento estratégico voltado para o futuro O planejamento estratégico pode ser pensado a curto prazo, mas é importante para o desenvolvimento da cooperativa que se pense nos objetivos futuros também. Para isso, existem algumas dicas especiais que visam a construção de planos para o futuro, alinhados com o momento presente da organização. Leve em conta que coisas inesperadas acontecem Considerar o inesperado é parte fundamental do planejamento estratégico. Portanto, cogitar que mudanças de rota acontecerão com o passar do tempo tem que ser parte dos seus planos para o futuro. Pensando que novas estratégias podem ser desenvolvidas diante de oportunidades ou desafios inesperados, o planejamento estratégico de longo prazo pode ser elaborado de forma mais enxuta. Assim, você pode adaptá-lo ao longo do caminho e conforme as mudanças do cenário forem acontecendo. Pratique a ambidestria organizacional Conseguir realizar um planejamento estratégico observando a situação atual da cooperativa ao mesmo tempo que olha para o futuro da organização é um grande desafio. Existem algumas técnicas, como a ambidestria organizacional, que auxiliam nessa visão ampla dos negócios. A ambidestria organizacional consiste em equilibrar a inovação focada no futuro e as ações que dão suporte aos negócios de hoje. Assim, fica mais fácil identificar objetivos a longo prazo, sem negligenciar as atividades presentes. Utilize ferramentas e tecnologia A tecnologia pode ser sua aliada na hora de elaborar um planejamento estratégico pensando no futuro. Isso porque existem plataformas de organização, como o Businessmap ou Project Manager, que permitem criar um plano detalhado para sua cooperativa. Outra funcionalidade da tecnologia na hora de um plano futuro é poder analisar métricas. Por meio desses resultados, você consegue medir o desempenho do seu planejamento e ver se, futuramente, ele precisará ser alterado ou não. Conclusão Se planejar pensando no futuro é mais que essencial para um desenvolvimento saudável da cooperativa. Elaborar os próximos passos e definir metas é importante para alcançar seus objetivos. O maior desafio dessa estratégia está em perceber tendências futuras, sem perder de vista o contexto presente. Por isso, o NegóciosCoop desenvolveu o e-book “Mapear tendências: dicas para planejar o futuro da sua cooperativa”. Com esse material, a sua cooperativa será capaz de se adaptar de maneira ágil às mudanças do mercado, sem perder o timing ou a percepção das ações presentes.

Análise de Mercado
Aprimore sua capacidade de coletar, interpretar e utilizar dados, informações e conhecimento sobre o mercado e, consequentemente, proponha ações e tome decisões visando melhorar o desempenho em seu setor. Com um enfoque prático e interativo, este curso é perfeito para empreendedores que desejam fortalecer sua base de conhecimento e aumentar a competitividade no mercado. Inscreva-se agora e transforme dados em resultados! Você vai aprender: estudo do ambiente externo; estruturação da coleta de dados e informações; conhecendo os clientes e as demais partes interessadas; estudo da concorrência; posicionamento e adoção de estratégias mercadológicas.

Acesso a Crédito
Descubra como impulsionar o crescimento da sua cooperativa no curso Acesso a Crédito! Aprenda sobre as modalidades de financiamentos disponíveis e como elas podem ser fundamentais para o desenvolvimento do seu negócio. Com dicas práticas e insights valiosos, este curso é ideal executivos de cooperativas que desejam fortalecer seu conhecimento sobre acesso a crédito e explorar novas oportunidades. Você vai aprender: compreender as condições necessárias para acesso a crédito; reconhecer o melhor momento para buscar recursos financeiros de terceiros; saber analisar e identificar a real necessidade de captar recursos; conhecer as modalidades mais comuns para captação de recursos financeiros.

Finanças Pessoais
Aprenda técnicas de negociação para fazer seu dinheiro render mais e desenvolva decisões conscientes que impactarão positivamente sua trajetória financeira. Você vai aprender: finanças comportamentais; planejamento pessoal e familiar; investimento; tomada de decisão; inteligência financeira; nova economia.

Precificação de Produtos e Serviços
Fique por dentro dos conceitos, metodologias, ferramentas e estratégias adequadas para fazer uma precificação com diferenciais competitivos em sua cooperativa. Você vai aprender: objetivos da precificação; tipos de mercado; aspectos a considerar na formulação de preços; tributação nas cooperativas; estratégias de precificação; preço com base nos custo.