Mercado nacional
O Brasil conta com quase 6 mil cooperativas, que agregam mais de 15 milhões de cooperados. Esses números representam um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros e na economia nacional. E ainda há muito a crescer por aqui! Existe muito espaço a ser ocupado pelo coop e a nossa atuação pode ser ampliada em todos os setores. É por isso que aqui, no ConexãoCoop, vamos mapear todas as oportunidades que podem impulsionar a sua cooperativa no mercado nacional!
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MAPA
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
NOSSOS PARCEIROS
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
BNDES
BNDES
O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Como identificar problemas e superar desafios para o crescimento da sua cooperativa
O crescimento é uma fase importante para muitas cooperativas. No entanto, o desenvolvimento desenfreado pode ser negativo e prejudicar a perenização. A falta de uma estratégia de crescimento saudável expõe muitas cooperativas a grandes problemas e crises. Segundo um estudo do SEBRAE, a maioria dos pequenos negócios encerra suas atividades devido a modelos de gestão deficientes. A falta de planejamento é outra grande causa para o fechamento das empresas. Por isso, ter ferramentas para identificar e superar desafios é essencial para a manter a saúde e o desenvolvimento da cooperativa. O Programa NegóciosCoop Mercado Nacional desenvolvido pelo Sistema OCB possui soluções que auxiliam no reconhecimento e ajustes de alguns problemas enfrentados pelas cooperativas. Porém, existem também outras maneiras de detectar dificuldades que podem impedir o crescimento da sua coop. Jornada de crescimento: diagnóstico da situação atual Prestar atenção na situação atual da cooperativa é um primeiro passo importante para entender o que está impedindo o crescimento do negócio. Por mais que pareça uma tarefa simples, existem recursos que ajudam a realizar uma análise mais precisa e funcional das condições da organização. A análise SWOT permite avaliar quatro pontos importantes da cooperativa: as forças, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades. Essa análise permite tomar decisões assertivas e examinar os pontos fortes e fracos da organização, além de novas possibilidades e áreas perigosas. Análise PODA A análise PODA é uma adaptação da matriz SWOT feita pelo Programa NegóciosCoop. A sigla para Potencialidades internas, Oportunidades, Deficiências internas e Ameaças, trata os aspectos que podem impactar a cooperativa de curto a médio prazo. A avaliação envolve aspectos comportamentais, culturais, técnicos, políticos, econômicos, financeiros, regionais e de âmbito nacional, tanto internos quanto externos às organizações. Assim como a análise SWOT, a PODA faz um diagnóstico completo dos obstáculos que estão impedindo o crescimento da cooperativa. Saiba mais sobre ela neste post! Um grande problema para o crescimento: os desafios internos Grande parte dos problemas enfrentados pelas organizações são internos. Como visto na pesquisa do SEBRAE, as maiores dificuldades são questões de gestão e financeiras. Portanto, é fundamental se atentar a alguns desafios organizacionais das cooperativas. Problemas de gestão A gestão é um dos principais pontos que afetam uma cooperativa. Ter um planejamento sólido é o que norteia o desenvolvimento das organizações e, sem ele, as cooperativas podem se encontrar em um crescimento pouco saudável e problemático. Ainda que muitas cooperativas contem com um planejamento, ele acaba muitas vezes sendo irrealista e não alinhado ao cotidiano da organização. Ao passo que os negócios vão crescendo, aumenta também a complexidade dos processos e o gerenciamento desses pilares. Tudo isso deve ser levado em conta para evitar problemas de gestão. Custos e despesas inadequados Questões financeiras são outros alicerces importantes para um desenvolvimento sustentável das organizações. Muitas cooperativas encontram dificuldades em alinhar os custos, despesas e investimentos com o momento atual da organização. O equilíbrio entre gastos e lucros é o objetivo de toda cooperativa e pode ser alcançado por meio de um planejamento financeiro eficiente. Para isso, é necessário mais uma vez apostar em um bom planejamento, que considere a realidade e os objetivos da organização. Vulnerabilidade estratégica A vulnerabilidade estratégica pode ser entendida como consequência da falta de planejamento. É muito comum que os planos das organizações fracassem quando se toma decisões sem se pensar na situação atual e nos próximos passos da cooperativa. A falta de planejamento unida à frustração de não ter alcançado seus objetivos leva muitas organizações a não conseguirem achar novas formas de superar desafios. Dessa forma, as cooperativas não apenas enfrentam dificuldades em crescer como também se tornam inaptas a resolverem eventuais problemas. Falta de engajamento da equipe Promover o engajamento da equipe é um ponto de grande importância para o crescimento da cooperativa. Colaboradores que entendem o propósito e os objetivos da organização conseguem trabalhar mais e serem orientados para resultados. Isso ocorre porque equipes integradas e em um ambiente positivo são mais propensas a se dedicarem ao trabalho. Times que se sentem motivados a trabalhar são não apenas mais produtivos, como também entregam rendimentos melhores. O impacto de questões externas Por mais que os problemas internos representem parcela significativa da falência dos negócios, questões externas também impactam negativamente o crescimento das cooperativas. Existem alguns desafios exteriores que abalam as estruturas das organizações e que devem ser rapidamente identificados e contornados. Concorrência e falta de adaptabilidade às transformações do mercado A concorrência é um fator que deve ser levado em consideração quando se pensa na expansão no mercado. Se outras organizações estiverem entregando soluções mais inovadoras ou um preço melhor, a sua cooperativa perde vantagem competitiva. Por isso, realizar benchmarking - ou seja, observar as iniciativas dos concorrentes - pode ser uma boa aposta. Dessa forma, é possível se inspirar nas estratégias das outras cooperativas e adaptá-las para a realidade da sua organização. Inovar para se destacar Inovar significa evoluir e se adaptar às novas dinâmicas do mercado. Portanto, a falta de inovação faz com que as organizações percam relevância, competitividade e, consequentemente, representam uma fragilidade das cooperativas. Por mais que apresentar novas iniciativas no mercado seja importante, é preciso se atentar aos motivos que levam a falta de inovação. Equipes desmotivadas, modelos de gestão obsoletos, ausência de planejamento e falta de investimentos adequados são algumas das razões que impedem as organizações de inovar. Estratégias para superar os desafios de crescimento Como visto, muitos dos problemas que impedem o crescimento das cooperativas tem uma origem comum: a falta de planejamento. Criar um plano de ação é a solução perfeita para esse tipo de desafio. Um bom plano de ação serve como guia para que os colaboradores tomem decisões e alcancem mais facilmente seus objetivos, pois consegue centralizar e organizar os esforços na direção correta. É importante que ele siga algumas etapas como planejamento, execução e monitoramento. Além dos objetivos a serem alcançados, o plano de ação deve contar com alguns outros elementos, como: Orçamento disponível; Prazos para execução; Ações a serem desempenhadas; Responsabilidades que cada um terá; Os potenciais riscos e desafios; As principais métricas e resultados de desempenho; Os resultados esperados. Agrupamento de desafios Pensando nos problemas internos, o Programa NegóciosCoop Mercado Nacional propõe a realização do agrupamento de desafios. Por meio dele, ocorre a conexão desses obstáculos identificados por meio da análise PODA. Esse modelo consiste em reunir os colaboradores para que a equipe analise os principais obstáculos detectados e aponte os três principais desafios que comprometem o crescimento da cooperativa. Dessa forma, o time pode partir para a próxima etapa do diagnóstico e buscar a raiz dos problemas. Conclusão: em busca do crescimento sustentável Identificar os desafios que estão impedindo o crescimento da organização é essencial. Apenas impedindo que os problemas se propaguem e superando os obstáculos, as cooperativas são capazes de promover um crescimento saudável. Porém, existem maneiras de reverter os desafios identificados e prosseguir com o desenvolvimento da organização. Investir em métodos de gestão eficientes e em inovação são questões chave para impulsionar o crescimento da cooperativa. Por meio do e-book do InovaCoop, Metodologias de gestão que impulsionam a inovação, você pode aprender a gerenciar sua equipe visando inovar e desenvolver sua coop.
Análise SWOT (FOFA): o que é e como adotar na sua cooperativa
Descubra os benefícios de adotar esse modelo de planejamento nas organizações Para aprimorar os negócios, é importante, antes de tudo, conhecê-lo. A Análise SWOT ajuda a diagnosticar pontos positivos e negativos da organização. Por isso, inclusive, uma versão adaptada representa a segunda fase do Diagnóstico de Negócios. Tanto a análise SWOT quanto a PODA, estratégia do Diagnóstico de Negócios, são igualmente importantes para as cooperativas. Ambas buscam entender os pontos fortes e fracos da organização, e podem ajudar no desenvolvimento estratégico. Neste artigo, vamos conhecer os elementos da análise SWOT, entender a adaptação ao formato PODA e aprender como fazê-la. Aproveite a leitura! O que é a análise SWOT A análise SWOT (ou FOFA) é uma estratégia de planejamento que auxilia na identificação de pontos fortes e fracos das cooperativas, como forças e fraquezas internas, e oportunidades e ameaças de mercado. Essa tática pode ser utilizada em qualquer desenvolvimento, desde pequenos projetos até em grande escala nas organizações. Acredita-se que o método foi criado na década de 1960 pelo consultor de empresas Albert S. Humphrey. Essa tática de gestão é muito relevante já que consegue oferecer um panorama completo do negócio. Qual a importância da análise SWOT para as cooperativas A análise SWOT oferece diversos benefícios às cooperativas. A começar pelo posicionamento estratégico da marca no mercado, analisando especificamente seus pontos fortes e fracos e as oportunidades do setor. A matriz também ajuda na tomada de decisões precisas e personalizadas para as necessidades da organização. Diante das informações obtidas pela análise SWOT, torna-se mais fácil detectar as dificuldades que podem atrapalhar um projeto, e ter insights para superar esses desafios. Consequentemente, a qualidade dos serviços e dos produtos ofertados também é melhor, frente ao maior desenvolvimento dos projetos. Como a análise SWOT funciona A análise SWOT (ou FOFA, em português) é uma sigla que define quatro pontos principais, internos e externos: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Cada um desses elementos auxilia na análise da situação atual da cooperativa e no planejamento de ações futuras. As forças e as fraquezas se referem às questões internas da coop ou do projeto a ser adotado, como o nível de tecnologia empregada, ações de comunicação e marketing, e a cultura organizacional. Já as oportunidades e ameaças dizem respeito às questões externas que devem ser levadas em conta, como análise de mercado, concorrentes, fornecedores e o macroambiente político, econômico e social. Em suma: Strengths (Forças): as forças se referem às iniciativas internas das organizações que apresentam bom desempenho. Para fins de comparação, elas podem ser igualadas a outras ações da cooperativa ou até à vantagens competitivas externas. Weaknesses (Fraquezas): as fraquezas dizem respeito às iniciativas da coop que têm um resultado abaixo do esperado. É importante analisar primeiro as forças, para que se tenha um parâmetro do que é bom ou ruim para a organização especificamente. Identificar as fraquezas é um primeiro passo importante para melhorar projetos e superar dificuldades. Opportunities (Oportunidades): as oportunidades são as forças e fraquezas da cooperativa somadas às iniciativas externas que podem elevar a organização a uma melhor colocação no mercado. Elas incluem desde fraquezas que têm a chance de serem melhoradas até o desenvolvimento maior de áreas que já apresentam um bom desempenho. Threats (Ameaças): as ameaças se referem às áreas com que se deve ter cautela, já que podem causar problemas à organização. Diferentemente das fraquezas, elas geralmente são externas e estão fora do controle da cooperativa. Desde transformações do mercado até mudanças legislativas, as ameaças podem ter qualquer impacto negativo. Análise PODA do Diagnóstico de Negócios A análise PODA é uma adaptação da SWOT pelo Diagnóstico de Negócios. A sigla para Potencialidades internas, Oportunidades, Deficiências internas e Ameaças diz respeito aos tópicos que causam impactos de curto e médio prazo nas cooperativas. Os itens envolvem aspectos comportamentais, culturais, técnicos, políticos, econômicos, financeiros, regionais e de âmbito nacional, tanto internos quanto externos às organizações. É importante identificar cada ponto da PODA para saber precisamente em quais áreas é necessário realizar mudanças. Como fazer uma análise SWOT na sua cooperativa Agora que você já conhece os benefícios da análise SWOT, basta entender como aplicá-la na sua cooperativa. Algumas dicas podem facilitar a aplicação da análise SWOT na sua cooperativa, tais como: Colete ideias com seu time Por mais que pareça trabalhosa, a ideia da análise FOFA é ser feita com agilidade. Nesta etapa, o foco está nas experiências e percepções da equipe sobre a cooperativa. Os dados mais detalhados, por outro lado, podem ser analisados posteriormente em planos de marketing ou gestão. Portanto, no primeiro momento a ideia é reunir a equipe para discutir alguns pontos e levantar informações relevantes. O brainstorm é uma ótima ferramenta para essa etapa, porque da conversa descontraída e da troca de experiências podem surgir ótimas ideias. Faça uma análise de fatores internos Um aspecto fundamental da análise SWOT é conhecer sua marca. Os pontos fracos e fortes da sua cooperativa estão relacionados a fatores internos da cooperativa, ou seja, aquilo sobre o que se tem controle. Conhecer as forças e fraquezas da organização também significa estar atento aos concorrentes, como forma de comparação de suas falhas ou vantagens competitivas. Alguns dos fatores internos para se observar são: reputação, recursos humanos e financeiros, marketing e gestão, acesso à matéria-prima e materiais e equipamentos. Avalie elementos externos É essencial acompanhar os fatores externos à cooperativa. Ainda que estejam fora do controle da organização, esses elementos impactam diretamente no desempenho e resultado dos projetos. As oportunidades e ameaças englobam tudo aquilo que cerca o negócio, e podem ser divididas em micro e macroambiente. O microambiente envolve forças que atuam no setor da cooperativa e no seu relacionamento com elas. Nessa categoria entram clientes, concorrentes, novos entrantes, intermediários e outros. Já o macroambiente diz respeito ao que está além da organização e seu meio. Esse gênero envolve os cenários como político-legal, econômico, demográfico, natural e tecnológico. Elabore a matriz Para construir a matriz SWOT, reúna todas as ideias levantadas durante o brainstorm. Nesse momento, a chave é ter objetividade para resumir os principais pontos e obter um material de visualização rápida, apenas com as informações necessárias. É importante saber organizar a matriz. Com os elementos mais importantes em mãos, você deve colocar os fatores internos (forças e fraquezas) nos quadrantes superiores, e os externos (ameaças e oportunidades) nos espaços inferiores. Transforme a análise em estratégia Por fim, é preciso montar estratégias a partir das informações que foram coletadas. O plano de ação pode mirar em quatro pontos principais: forças que devem ser valorizadas, fraquezas que precisam ser corrigidas, oportunidades para serem aproveitadas e ameaças que devem ser evitadas ou controladas. Outra possibilidade é cruzar os quadrantes e as análises realizadas em cada um. Algumas probabilidades são: Forças + Oportunidades: foque em pontos fortes que podem ser maximizados para atingir novas oportunidades. Forças + Ameaças: identifique forças que podem ser potencializadas a fim de evitar ameaças. Fraquezas + Oportunidades: observe pontos fracos que podem ser corrigidos para aproveitar novas oportunidades. Fraquezas + Ameaças: fique atento às fraquezas que podem ser amenizadas para evitar ameaças. Conclusão: análise SWOT como ferramenta de gestão Se feita de maneira correta, a análise SWOT pode trazer inúmeros benefícios à cooperativa. Com a identificação dos pontos fortes e fracos e das ameaças e oportunidades, o método permite o desenvolvimento de um planejamento estratégico e assertivo. Ter um plano de negócios sólido é essencial para o crescimento da organização, e a análise FOFA ajuda na construção dessa base. Pensando na importância do planejamento, o NegóciosCoop produziu um ebook sobre “Como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa”. Aproveite a leitura!
Confira como resgatar o histórico da sua cooperativa e construir uma linha do tempo
O resgate histórico de uma cooperativa é a primeira etapa do Diagnóstico de Negócios do NegóciosCoop – um programa do Sistema OCB elaborado com base em metodologias reconhecidas de mercado. O Programa NegóciosCoop Mercado Nacional tem como objetivo proporcionar orientações no levantamento de melhorias no posicionamento de mercado das cooperativas, por meio de diagnóstico, seguido de consultorias, instrutorias, capacitações e ferramentas destinadas à organização interna da cooperativa. O Diagnóstico de Negócios assistido conta com seis fases, que são: Fase 1: Imersão inicial e resgate histórico. Fase 2: PODA, uma adaptação da Análise SWOT. Fase 3: Quadro de prioridades (amores e dores). Fase 4: Agrupamento de desafios. Fase 5: Árvore dos porquês. Fase 6: Resposta guiada. Portanto, para que o diagnóstico de negócios assistido seja efetivo, é preciso começar bem e resgatar o histórico da cooperativa em questão. Neste artigo, iremos ver como resgatar o histórico de uma cooperativa com exemplos de linha do tempo. Boa leitura! Linha do tempo: hora de resgatar o histórico das cooperativas A elaboração de uma linha do tempo a fim de resgatar o histórico é um passo fundamental para a cooperativa que participa do Diagnóstico de Negócios. Os elementos relevantes para essa primeira fase de construção do histórico de estruturação da cooperativa até o momento atual são, por exemplo: Processos operacionais e administrativos: os processos operacionais e administrativos são o coração do funcionamento de uma cooperativa. Eles envolvem a organização e execução das atividades diárias, desde a produção até a entrega de serviços, além da gestão eficiente de recursos financeiros, humanos e materiais. Traumas vividos: os traumas vividos por uma cooperativa, como crises financeiras, conflitos internos ou desastres naturais, podem deixar marcas profundas na organização e em seus membros. Esses eventos, embora dolorosos, oferecem lições valiosas e podem ser catalisadores de mudanças significativas. Relacionamento entre dirigentes e cooperados: o relacionamento entre dirigentes e cooperados é fundamental para o sucesso e a harmonia da cooperativa. Uma comunicação clara, transparente e baseada na confiança fortalece a coesão e o senso de pertencimento entre os membros. Atmosfera de convívio: refletir sobre a atmosfera de convívio permite avaliar como os valores e a cultura da cooperativa se manifestam no dia a dia e identificar maneiras de fortalecer o espírito de comunidade e cooperação entre os membros. Fomentos recebidos: entender o histórico dos fomentos recebidos permite mapear como eles foram aplicados e avaliar seu impacto na trajetória da cooperativa, além de identificar novas oportunidades de apoio para fortalecer a organização. Atores internos e externos que influenciaram a cooperativa: refletir sobre a influência dos atores internos e externos da cooperativa ajuda a compreender as dinâmicas de poder, as alianças e as pressões que moldaram o caminho da cooperativa, fornecendo insights sobre como gerenciar essas relações no futuro para garantir a sustentabilidade e o crescimento da cooperativa. Eventos internos e externos significativos: os eventos internos e externos, como mudanças na liderança, fusões, crises econômicas ou alterações nas regulamentações, podem ter impactos profundos na direção e no desempenho de uma cooperativa. Esses eventos muitas vezes marcam pontos de virada, apresentando desafios ou oportunidades que exigem adaptação e inovação. Resgate histórico pré-cooperativa Se houver necessidade no decorrer do processo de diagnóstico assistido, o facilitador abordará o período anterior ao surgimento da cooperativa, desde que isso seja necessário para entender com precisão a trajetória da cooperativa até o momento. Veja, por exemplo, a história da Centcoop (Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal), que contamos aqui no NegóciosCoop. A Centcoop foi idealizada em 2002, após o Fórum Lixo e Cidadania do DF, com objetivo de fortalecer a classe de catadores. A formalização da Centcoop, no entanto, só foi acontecer quatro anos depois, em 2006, como uma cooperativa de segundo grau formada pelas cooperativas Fundamental, Cortrap, 100 Dimensão e Superação. Diante disso, para resgatar a história da Central adequadamente, a linha do tempo teria que ser traçada desde 2002. Um outro caso semelhante é o da Optar Orgânicos, uma cooperativa que atua em uma região semiárida no interior do Ceará e tem a produção de acerola como carro-chefe. Apesar de ter sido fundada em 2019, os produtores que a fundaram já atuavam como associação desde 2011 - período que deve ser considerado no resgate do histórico. Entrevista com participação dos cooperados Além disso, durante o resgate histórico do Diagnóstico de Negócios, há o início do entendimento sobre questões como: Nível de maturidade da gestão e de governança. Perfil dos gestores, lideranças e atores influentes. Análise de crenças e valores. Conhecimento sobre cultura cooperativista Missão, visão e necessidades para o sucesso do negócio A ideia é que o processo conte com a participação do máximo de cooperados possível, incluindo os dirigentes e lideranças da cooperativa. Trata-se, afinal, de um momento crucial de resgate do histórico da cooperativa. Com frequência, aliás, esse é um momento inédito de escuta ativa dessa trajetória histórica, organizada de forma cronológica e clara. Dessa forma, os cooperados passam a conhecer mais a fundo detalhes e eventos marcantes para a história da cooperativa ao longo dos anos. Exemplos de linha do tempo Existem diversos formatos para elaborar uma linha do tempo - desde modelos mais simples até alguns mais complexos, como esses exemplos selecionados pelo SlideTeam a partir de uma variedade de organizações visuais. Os elementos imprescindíveis de uma linha do tempo são datas e descrições dos eventos mais relevantes para a cooperativa organizados de forma cronológica. Cabeçalhos descritivos e imagens também podem enriquecer o material, a depender da situação e o nível de detalhamento almejado. Vejamos exemplos hipotéticos simplificados de linha do tempo de cooperativas apenas com os elementos básicos: Exemplo 1: Cooperativa agropecuária 2012/2013 2014/2015 2016/2017 2018/2019 2020/2021 2022/2023 Um grupo de produtores de café cria uma associação. A associação se formaliza como uma cooperativa agropecuária. Obtenção de uma certificação para a produção orgânica. Inauguração da primeira usina de processamento de café com apoio do BNDES. Início das exportações de café para o mercado chinês. Criação de uma linha de cafés especiais para o mercado interno. Exemplo 2: Cooperativa de crédito 2012/2013 2014/2015 2016/2017 2018/2019 2020/2021 2022/2023 Associação a um grande sistema cooperativo. Convênio para oferecer serviços de seguros aos cooperados Criação do primeiro programa de inovação. Inauguração de novas agências na região. Início da realização de assembleias digitais. Lançamento de linha de crédito para financiar projetos de sustentabilidade. Conclusão: a importância da linha do tempo Resgatar o histórico da cooperativa por meio de uma linha do tempo proporciona uma forma de enxergar a jornada da organização a partir dos acontecimentos-chave. São esses elementos que constroem o que a cooperativa é no momento, com suas forças e fraquezas. Forças e fraquezas, aliás, que são fatores da matriz PODA, uma adaptação da análise SWOT para o Diagnóstico de Negócios. Iremos conhecer mais sobre elas no próximo artigo sobre a estrutura do programa, fique de olho! O NegóciosCoop também preparou uma série de artigos que exploram os cinco pilares que sustentam o Diagnóstico de Negócios! Confira: Entendendo a organização social da cooperativa e o poder da coletividade Como potencializar a produção da cooperativa através do ganho de escala Desafios e soluções na gestão das cooperativas O que é agregação de valor nas cadeias produtivas das cooperativas agropecuárias Gestão mercadológica: a importância de saber se posicionar no mercado
7 dicas para lidar com a inadimplência de clientes e cooperados
Clientes e cooperados são os grandes pilares de uma cooperativa. No entanto, a inadimplência de cooperados podem gerar danos à saúde financeira do negócio cooperativo. Nesse sentido, a gestão precisa encontrar alternativas para lidar com essa questão. De acordo com o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, do Serasa, mais de 71 milhões de brasileiros estão inadimplentes em 2024, o que equivale a 44% da população. Tendo em vista o grande percentual de dívidas no Brasil, as organizações devem manter-se atentas aos riscos da inadimplência. Por isso, é importante estar atento às novas formas de trabalhar esse descumprimento dentro das cooperativas. Pensando nisso, separamos sete dicas para tratar a inadimplência de clientes e cooperados. Boa leitura! O problema da inadimplência Muitas organizações têm dúvida de quando um cooperado ou cliente pode ser considerado inadimplente. Mas a resposta é bem simples: ele se torna inadimplente a partir do momento que deve dinheiro para a cooperativa com que fez negócio. Ou seja, desde que haja um compromisso contratual de pagamento que não foi cumprido, já é considerado inadimplência. Segundo os dados do Serasa, as faixas etárias com maior incidência de dívida são do 41 aos 60 anos, seguidas por 26 a 40 anos. O levantamento estima ainda que o valor médio das dívidas quase chega a R$ 1.500. Algumas áreas também acumulam mais clientes inadimplentes que outras. Também de acordo com o relatório, os mais de 394 bilhões em dívidas estão distribuídos em sua maioria em bancos e cartões de crédito, e utilities, como contas de água, luz e gás. Em seguida, entram inadimplências no setor financeiro e em serviços e varejo. Riscos de ter uma alta inadimplência Conhecer sua base de clientes ou cooperados é fundamental para compreender os riscos de uma alta inadimplência. Isso porque entendendo seus consumidores, maiores são as probabilidades de identificar aqueles que atrasaram o pagamento, mas logo o realizarão. Ou seja, sua dívida não representa um risco grande para a organização. Porém, saber identificar as inadimplências que simbolizam reais perigos à cooperativa também é importante. Afinal, para realizar investimentos a longo prazo, visando o crescimento e a perenização da organização, é necessário ter um bom controle financeiro. Por exemplo, para realizar uma compra parcelada, você precisa ter noção do quanto irá receber naquele e nos próximos meses. Além disso, a inadimplência pode causar golpes muitos profundos nas estruturas das cooperativas. O desequilíbrio entre gastos e recebimento é um enorme risco à saúde do negócio. 7 formas de lidar com a inadimplência de cooperados e clientes Apesar de desafiador, existem algumas maneiras de tratar a inadimplência. Desde táticas de prevenção até negociação de dívidas, há formas de driblar esse problema que afeta tantos brasileiros. 1. Tenha estratégias de prevenção à inadimplência Antes de fechar negócio com um novo cliente, existem alguns passos que podem fazer a diferença visando evitar problemas futuros. Analisar o perfil do novo consumidor permite ter conhecimento do seu histórico e observar padrões de pagamento. Realizar contratos antes de prestar o serviço ou oferecer um produto é uma boa alternativa para garantir uma segurança à cooperativa perante a lei. É possível até incluir uma multa caso haja rescisão no contrato ou atraso do pagamento. 2. Incentive pagamentos à vista O pagamento à vista pode ser um benefício para ambas as partes. Para as organizações, é sempre bom receber antecipadamente. Porém, o pagamento imediato pode ser uma boa alternativa para os clientes também. Isso porque ele geralmente é acompanhado por um desconto ou bonificação. Oferecendo benefícios aos clientes que optarem pelo pagamento à vista, você incentiva essa prática que favorece o combate à inadimplência. 3. Amplie e facilite as modalidades de pagamento Existem diversas razões pelas quais os clientes se tornam inadimplentes. Portanto, é fundamental que as cooperativas ofereçam uma gama de modalidades de pagamento capazes de atender diferentes cenários. Mudar a data do vencimento do pagamento, oferecer outras condições para que o cliente pague e até parcelar o valor da dívida são algumas formas de flexibilizar os modos de pagamento. Assim, são maiores as chances de a cooperativa receber o que é devido. Além disso, clientes e cooperados tendem a se sentir mais acolhidos pela cooperativa ao perceber que há um esforço para entender sua situação e oferecer as melhores soluções possíveis. Portanto, são grandes as chances de manter esse cliente fidelizado à organização. 4. Mande lembretes sobre as cobranças Muitos clientes se tornam inadimplentes pela falta de organização financeira e não necessariamente pela falta de dinheiro. Por isso, utilizar de meios de comunicação para alertar o consumidor do vencimento de faturas ou do atraso de pagamentos pode ser uma boa investida. Existem diversas formas de lembrar os clientes sobre o pagamento pendente, como SMS, chamadas telefônicas e e-mail, dentre outros canais. Porém, vale lembrar que de acordo com o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, nenhuma cobrança pode expor os consumidores a situações de constrangimento. Portanto, seja criativo na hora de elaborar uma mensagem que seja sutil, educada e amigável. 5. Busque entender o motivo da inadimplência Ninguém adquire dívidas por querer: às vezes as pessoas acabam ali por esquecimento, dificuldades financeiras ou até problemas pessoais maiores. Por isso, é importante que a cooperativa busque entender o motivo da inadimplência e demonstre empatia perante o cliente. No momento da cobrança, procure compreender os motivos do atraso. Isso não apenas permite encontrar melhores formas de pagamento para o cliente, como também possibilita traçar estratégias a fim de evitar que o episódio se repita. 6. Negocie para resolver a situação Negociar a dívida do seu cliente pode ser uma boa solução, desde que seja feita da maneira certa. Até porque receber pelo seu serviço, mesmo que seja menos que o esperado, é melhor do que não receber nada por ele. Além disso, fazer um acordo com o cliente significa manter portas abertas com ele, possibilitando novos negócios no futuro. Ao invés de impor uma proposta ao seu consumidor, converse com ele para entender quais são as condições que ele precisa para realizar o pagamento. A partir daí, comece a negociação - se o que ele solicitar estiver dentro da sua possibilidade de oferta, você pode atendê-lo. Senão, vocês podem acordar um termo que funcione para ambas as partes. 7. Ofereça benefícios para bons pagadores Incentivar os clientes a manterem seus pagamentos em dia é uma boa maneira de evitar a inadimplência. Adotando uma política de benefícios para quem realiza os pagamentos dentro do prazo, por exemplo, a cooperativa estabelece um reforço positivo para que eles se mantenham adimplentes. Existem formas diferentes de realizar essa bonificação, todas muito efetivas - basta pensar qual se aplica melhor ao seu negócio. Uma possibilidade seria criar um programa de fidelidade, em que se acumula pontos que podem ser trocados por brindes, descontos e ingressos para espetáculos, por exemplo. Conclusão: o combate à inadimplência Diante da taxa de brasileiros endividados, a inadimplência representa um risco tangível para as cooperativas. Ainda assim, é importante saber lidar com clientes e cooperados inadimplentes, uma vez que a falta ou o atraso de pagamentos pode causar impactos negativos nas cooperativas. Mesmo com a frustração que pode surgir com a inadimplência, é fundamental que as organizações mantenham um diálogo aberto e amigável com consumidores e cooperados, garantindo uma boa experiência para o cliente do início ao fim. Tendo em vista a importância de um bom relacionamento com o cliente, o NegóciosCoop elaborou um post em seu blog sobre como melhorar a jornada do consumidor. O artigo foca no cooperativismo de crédito e traz dicas de como aprimorar a experiência do cliente - confira!
Como e quando aplicar a verticalização da cadeia produtiva nas cooperativas
Terceirizar serviços e produtos está cada vez mais comum no mercado, afinal, quem não gosta de fazer boas parcerias. No entanto, essa não é a única, nem a melhor maneira de crescer e se destacar. Uma alternativa que pode revolucionar sua cooperativa é a verticalização de cadeia. É possível ter mais autonomia sobre os processos e agregar valor à atividade produtiva. Com isso, os produtos agregam mais valor e têm um potencial de gerar uma receita maior para a cooperativa, gerando bons resultados para os cooperados. Então, vamos entender um pouco mais sobre a verticalização da cadeia produtiva, quais são suas vantagens e desvantagens, como aplicá-la e ver exemplos de cooperativas que seguiram por esse caminho? Boa leitura! A verticalização da cadeia produtiva A verticalização da cadeia produtiva é uma metodologia empresarial que consiste na centralização da produção de uma organização. A ideia é que a instituição controle a maioria das etapas do processo produtivo, reduzindo custos, aumentando a competitividade e a eficiência. Com o controle total da cadeia, as cooperativas controlam desde a matéria-prima até a distribuição e venda do produto final. Além disso, elas também detêm mais controle sobre a excelência, os custos e os prazos, oferecendo produtos mais em conta e com maior qualidade. Vantagens e desvantagens Assim como qualquer metodologia empresarial, a verticalização possui seus pontos fortes e fracos - que devem ser analisados antes da tomada de decisão, é claro. Ao olhar pelo lado positivo, com a verticalização da cadeia, a sua cooperativa tem maior controle do que está sendo produzido. Por conta disso, encontrar problemas e administrar o volume de produção fica mais fácil e rápido. Consequentemente, as organizações conseguem controlar os estoques e não dependem de terceiros. No entanto, verticalizar a cadeia de produção também apresenta alguns desafios. A metodologia exige um grande investimento inicial, visto que a cooperativa terá que aumentar sua estrutura e quantidade de novos colaboradores para a área de gestão. Além disso, há o risco de a cooperativa se concentrar em apenas um setor, deixando outros defasados. A falta de uma gestão eficiente pode causar problemas sérios diante de possíveis mudanças no mercado. Tipos de verticalização A metodologia é dividida em dois tipos: a direta e a reversa. Verticalização direta: consiste na aquisição dos canais de distribuição, como os distribuidores e os varejistas. A ideia é que a cooperativa economize em transporte e marketing. Diante dessa mudança, os produtos podem ficar mais baratos para os consumidores. Verticalização reversa: foca na centralização dos fornecedores de estoque e de matéria-prima. A ideia é controlar melhor o estoque de produtos e evitar preços abusivos. Como e quando aplicar a verticalização da cadeia nas cooperativas O processo de verticalização da cadeia de produção exige muita cautela, visto que se responsabilizar por mais processos pode ser complicado. Por isso, antes de tudo, é imprescindível que a alta administração da sua cooperativa entenda quais as vantagens e as desvantagens da verticalização da cadeia. O primeiro passo, após a compreensão dos pontos positivos e negativos, é a identificação de problemas dentro da cooperativa. Os processos críticos devem ser identificados e controlados internamente, já que são responsáveis por garantir a qualidade dos produtos. Com os problemas identificados, está na hora de pensar na estratégia que será utilizada. É importante decidir se sua cooperativa vai agregar novas organizações, verticalizar processos existentes, ou até mesmo construir novas fábricas. Além disso, os responsáveis também podem decidir entre a verticalização full ou go to market. Full: nessa opção, como o próprio nome diz, a implementação é completa, desde a matéria-prima até a venda do produto. Nesse caso, a cooperativa precisa ter uma boa quantidade de clientes para garantir o retorno financeiro. Go to market: já aqui, o foco está em aplicar a verticalização em diferentes canais de pré-vendas e vendas. Após a escolha da estratégia, é necessário avaliar as oportunidades disponíveis no mercado, como parcerias, com fornecedores e outras organizações, e investimentos em tecnologia. Sistemas de gestão integrada e a automação de processos são duas soluções tecnológicas interessantes para o processo de verticalização da cadeia produtiva. E para a verticalização funcionar da maneira desejada, os colaboradores e cooperados também devem passar por uma capacitação. A equipe precisa entender o papel da metodologia na cooperativa e quais as mudanças causadas por ela, e dessa forma, direcionar uma nova dinâmica de trabalho. Por fim, mas não menos importante, é essencial que os responsáveis pela implementação acompanhem os resultados. Com a avaliação dos processos e a análise do trabalho dos colaboradores, melhorias voltadas à excelência e a competitividade sempre estarão em foco. O (seu) momento certo Diante de tantas vantagens da verticalização, uma pergunta surge: “Quando se deve verticalizar a produção?”. Bom, não há resposta correta. A cooperativa deve analisar o momento que está vivendo e se a implantação de uma nova metodologia na cadeia produtiva é necessária. Pensar em verticalizar é ter em vista o aumento da responsabilidade sobre a fabricação e venda de seus produtos, enquanto se destaca no mercado, aumentando a competitividade. Se a sua cooperativa busca essa mudança, esse é o seu momento. Verticalização da cadeia produtiva na prática A verticalização da cadeia produtiva já foi implementada em diversas organizações, inclusive em algumas cooperativas. Ao buscarem o reconhecimento no mercado e o desenvolvimento interno, instituições, como a Cooperfarms, Coopagro, Nater Coop e Coagru, apostaram nessa metodologia. Cooperfarms Em maio de 2024, a Cooperfarms, Cooperativa de Produtores Rurais, promoveu um encontro para discutir a necessidade do desenvolvimento e da sustentabilidade da produção na região oeste da Bahia. A conversa focou em explicar a importância da verticalização da cadeia produtiva e da necessidade de inovar. O ex-secretário de agricultura de Santa Catarina, que estava presente no encontro, enfatizou a importância de focar na verticalização da cadeia produtiva de grãos e na produção animal, ao mesmo tempo. Assim, além de alimentar o mercado, a cooperativa é capaz de investir em inovações tecnológicas e parcerias. Coopagro Ao perceber que boa parte dos produtos derivados do leite comercializados eram de fora do Pará, o Sistema OCB/PA promoveu um estudo em janeiro de 2024. A ideia é identificar a viabilidade dos produtores da Coopagro suprirem a necessidade do estado. Junto à instituição Alimento Seguro, o Sistema OCB/PA estudou a possibilidade de verticalizar a produção leiteira e, assim, reduzir custos, agregar valor ao leite e tornar a cooperativa mais competitiva. Com a verticalização, o lucro da cooperativa passaria a ser de R$ 870 por dia e R$ 5 milhões ao ano. Coamo Já a Coamo busca, desde meados de 2011, verticalizar a produção, centralizando o fornecimento de produtos no quadro social da cooperativa. No entanto, a organização não foca apenas no início da cadeia produtiva. Para exportar seus produtos, a Coamo mantém a tradição de investir em logística e infraestrutura. Em 2021, por exemplo, a cooperativa inaugurou seu segundo terminal portuário. Conclusão Fica claro, portanto, que verticalizar a cadeia produtiva de sua cooperativa pode ser uma alternativa para aumentar a competitividade da organização. Mas, esta não é a única maneira de tornar sua coop competitiva e relevante no mercado. Outras alternativas podem ser implementadas para melhorar os resultados da sua cooperativa. Pensando nisso, o NegóciosCoop desenvolveu o e-book Competitividade: como tornar sua cooperativa competitiva. Nele, você aprende como investir em iniciativas que fomentem o aprimoramento de procedimentos, métodos, ferramentas e capacitação.
Cooperativismo: um modelo de negócios rentável e inovador
O cooperativismo está ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro e não para de crescer. Segundo dados do AnuárioCoop, produzido pelo Sistema OCB, em 2022, as cooperativas acumularam cerca de R$ 996,6 bilhões em ativos, 27% a mais do que no ano anterior. Mas não é só no acúmulo de ativos que as cooperativas estão dando resultado! O cooperativismo aumentou R$ 18 bilhões em capital social, atingindo o marco de R$ 80,6 bilhões, e R$ 1,2 bilhões em sobras do exercício, atingindo R$ 37,9 bilhões. Diante desses números, vemos que o cooperativismo é, sim, um modelo de negócio competitivo e que cresce a cada ano. Vamos, então, entender como o cooperativismo impacta a economia brasileira, e como está evoluindo! Cooperativismo: um modelo de negócio competitivo Com tantos números positivos, é evidente que o cooperativismo tem um papel muito importante na economia brasileira. Anos após ano, as coops seguem aumentando seus números e apresentando resultados positivos. Ainda de acordo com informações do AnuárioCoop, o PIB por habitante em regiões com cooperativas aumentou R$ 5,1 mil. Já quando falamos do aumento do trabalho, a cada 10 mil habitantes, houve um aumento de cerca de 28,4 empregos. Mas não é só no ambiente nacional que o cooperativismo se mostra como um modelo de negócios competitivo. Exportação no cooperativismo O cooperativismo também se mostra rentável e inovador para competir no mercado internacional! Mas, para entrar no mercado de exportação, as organizações precisam ter uma logística excepcional. Fatores como a escolha do modo de transporte, a estratégia de distribuição e o cumprimento das regras de cada país são essenciais. Em 2022, as cooperativas acumularam mais de R$ 7 bilhões de produtos vendidos ao exterior com o apoio da ApexBrasil. Essa abundância de vendas representa 2,2% de tudo o que foi exportado no Brasil. A Coopaita, por exemplo, levou a venda de frutas desidratadas a outro nível, ou melhor, para outro país. Enquanto buscava se consolidar no mercado nacional, a cooperativa também não deixou de pensar grande, buscando oportunidades para exportar seus produtos. Após fazer algumas mudanças, a Coopaita mostrou que está na corrida para ser referência no ramo e firmou algumas parcerias. Com o auxílio do PeiexCoop, o Programa de Qualificação para Exportação de Cooperativas da ApexBrasil, em parceria com o Sistema OCB, a cooperativa se qualificou para exportar seus produtos. Já a Cocamar é veterana no mercado internacional. A organização, especializada no cultivo de grãos e na concessão de máquinas agrícolas, exporta direta e indiretamente, e possui certificações que a torna ainda mais relevante internacionalmente. Atualmente, a cooperativa vende seus produtos ao Irã, Japão, Espanha, Coreia do Sul, Vietnã e China. Já para ingressar em novos mercados, a estratégia da Cocamar é marcar presença em países onde o consumo vem crescendo. Outra cooperativa que exporta há anos é a Coamo. Em meados dos anos 80, a organização se tornou pioneira na exportação de milho e farelo de soja. E para manter essa reputação, a Coamo não deixa de investir na logística e na infraestrutura, na escala de produção e na flexibilidade, ou seja, exporta direta e indiretamente. Cooperativas fazem negócios com sustentabilidade Outro foco do modelo de negócio cooperativista é se manter sustentável diante das inovações tecnológicas e mudanças. Para isso, as cooperativas buscam alternativas, como o ESG, governança ambiental, social e corporativa, em português, e a logística reversa. Como os consumidores se preocupam com o meio ambiente, questões sociais e com a governança corporativa, é essencial que os serviços e produtos das cooperativas se adaptem. E essa mudança pode ser a chave de virada para a exportação. Priorizando o ESG, o modelo de negócio cooperativista tem acesso a novos mercados, especialmente os que possuem leis rígidas de práticas sociais e ambientais, e ganham credibilidade. Além disso, as cooperativas se diferenciam dos seus concorrentes, apresentando maior vantagem competitiva, atraindo clientes e investidores. A logística reversa também é uma boa alternativa para fomentar uma economia mais verde e limpa, e lidar com o desperdício. A ideia é que resíduos sólidos sejam coletados, reciclados e reaproveitados. Já os resíduos que não podem ser restituídos são descartados da maneira correta, sem afetar negativamente o meio ambiente. Essa solução é interessante ao modelo de negócio cooperativista, já que diversas organizações de reciclagem buscam oferecer serviços sustentáveis. Além disso, a logística reversa é uma fonte de renda importante para os catadores. Fazendo negócios rentáveis e praticando as ODSs Não é novidade que as cooperativas sempre seguem os princípios cooperativistas e os implementam no dia a dia. As organizações também buscam praticar as ODSs, Objetivos de Desenvolvimento da ONU, quando propõem projetos de inovação e negócios. O propósito é contribuir para o bem mundial, enquanto avançam no mercado. Vale lembrar que a ONU elencou 17 objetivos que devem ser fomentados e praticados ao redor do mundo - e as cooperativas se esforçam para que isso aconteça. Um bom exemplo desse fomento no meio cooperativista é a Unicred Ponto Capital. A cooperativa criou a iniciativa Batalhão do Bem, que tem o objetivo de praticar a economia circular. A organização reutiliza resíduos têxteis de fardas e vestimentas descartadas por unidades militares em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Além disso, a Unicred também está focada em oferecer algumas oportunidades de educação e geração de renda para a comunidade local. Confira como a cooperativa contribui para as ODSs: Erradicação da pobreza Educação de qualidade Igualdade de gênero Consumo e produção responsáveis Parceria e meios de implementação Já o Sicoob Aracoop é um exemplo de cooperativa que focou em outros dos 17 objetivos da ONU. A organização do ramo crédito financiou a construção da Usina de Energia Fotovoltaica da Associação dos Usuários do Projeto Pirapora (AUPPI). Desde o início, o objetivo da cooperativa e da organização é firmar um compromisso com a sustentabilidade, enquanto melhoram a qualidade de vida dos associados de ambas as instituições. O Sicoob Aracoop contribui, portanto, com dois objetivos: Energia Limpa e Acessível Cidades e Comunidades Sustentáveis Inovação impulsiona modelo de negócio cooperativista Para continuar relevante, o modelo de negócio cooperativista precisa seguir as exigências do mercado, principalmente quando o assunto é inovação. Aproveitar as tecnologias disponíveis para melhorar o dia a dia dos cooperados, colaboradores e clientes, oferecendo rapidez e eficiência, é o foco das cooperativas. E para inovar, as organizações podem escolher inúmeros caminhos, desde inovação aberta, até o uso da tecnologia blockchain. Vamos conhecer alguns desses projetos de inovação? O poder da inovação aberta O Sicredi, por exemplo, apostou na inovação aberta para resolver desafios. Pensando em se tornar ainda mais digital e focar na inovação, a cooperativa buscou auxílio de fora e encontrou apoio em startups e outras organizações. A ideia é contar com ajuda especializada para desenvolver e implementar soluções inovadoras. Com essa proposta em mente, o Sicredi criou o programa Inovar Juntos, que promove um ambiente de experimentação, identificando as startups que mais se alinham com a proposta da cooperativa. Além disso, o Sicredi também participa do hub de inovação AgTech Garage. O propósito da organização é conectar startups, instituições de ensino, produtores rurais e outros atores do ecossistema de inovação à cooperativa. Já o Sicoob Credicitrus se juntou ao Onovolab para desenvolver um hub de inovação intitulado Onovolab powered by Instituto Credicitrus. O propósito é oferecer um espaço que fomente projetos inovadores e troca de ideias. O espaço, situado em São Carlos, abriga organizações, como Ambev, Cargill, Leroy-Merlin, startups e jovens universitários. Blockchain como alternativa para negócios cooperativistas Com o sucesso da tecnologia blockchain, a Minasul criou uma criptomoeda, a Coffee Coin. Diferente de outras que existem no mercado, essa moeda é estável, ou seja, sofre menos com a alteração de preços. A moeda digital equivale a 1kg de café, e essa equivalência é garantida pelo blockchain. Por conta dessa ligação, é possível retirar a quantidade de café equivalente à quantidade de moedas que o indivíduo possui. Além disso, a criptomoeda pode ser usada como garantia para empréstimos, já que há a emissão de um Certificado de Depósito Agrário após a compra da moeda. Inovação com impacto financeiro Algumas cooperativas escolhem usar a inovação para causar um impacto financeiro positivo e melhorar ainda o atendimento aos clientes e cooperados. A Unimed São Sebastião do Paraíso, por exemplo, apostou na automatização do processo de cadastro de beneficiários. Para aumentar a velocidade do processo e diminuir a quantidade de papel que era usada, a cooperativa observou e analisou modelos adotados por outras organizações para resolver problemas similares. Com toda a equipe engajada, a Unimed foi capaz de implementar o projeto de inovação. Com ele, a quantidade de papel usado diminuiu em 90% e o tempo gasto no cadastro de beneficiários caiu 50%. Com essa economia, a cooperativa conseguiu realocar os colaboradores para outras áreas mais necessitadas. Conclusão: o futuro é do modelo de negócios cooperativista Fica claro, portanto, que o sistema cooperativista se esforça constantemente para oferecer um modelo de negócios justo, rentável e inovador - e que está prosperando. Com incentivos internos e externos, as cooperativas desenvolvem projetos que aumentam cada vez mais sua reputação no mercado. Como você pôde ver, o coop está em todo o lugar, desenvolvendo inúmeros projetos e iniciativas que fazem o bem e defendem uma economia justa. Pensando em ajudar outras organizações a atingirem esse sucesso, o Sistema OCB desenvolveu o curso Primeira Exportação, que ensina como desenvolver negócios internacionais e exportar produtos.
Coopaita supera desafios para se consolidar no mercado nacional e internacional
Com frutas in natura e desidratadas no catálogo, cooperativa investe em marketing e eventos, e diversifica sua carteira de produtos e clientes Ficha técnica Nome da cooperativa: Cooperativa Nacional de Produção e Agroindustrialização - Coopaita Ramo: Agropecuário Produto ou serviço: Frutas in natura e frutas desidratadas Localização: Região Nordeste Breve histórico: A Coopaita surgiu em 2001 com um grupo de produtores que se uniram com o desejo de realizar vendas diretas ao mercado consumidor. A cooperativa está situada no município de Itaberaba, na Bahia, conhecido por ser o maior produtor de abacaxi pérola do estado. Resumo: Buscando o reconhecimento no mercado nacional e internacional com seus produtos, a Coopaita focou em resolver os desafios inerentes aos produtos oferecidos e conquistou novos clientes através de feiras e parcerias. Contexto A Cooperativa Nacional de Produção e Agroindustrialização, mais conhecida como Coopaita, faz sucesso com as frutas in natura, especialmente o abacaxi pérola, e se diferencia de outras cooperativas e instituições com a produção de frutas desidratadas. No entanto, consolidar-se no mercado nacional não foi nada fácil. Para se tornar referência no mercado, a cooperativa precisou focar em melhorar a produção, buscando oferecer as melhores condições para o cultivo das frutas in natura. Além disso, a Coopaita buscou visibilidade e conexões ao participar de feiras e eventos ao redor do país. Junto às frutas in natura, a organização apostou em outro produto: as frutas desidratadas. A Coopaita se esforçou para entender as particularidades da nova mercadoria e firmar parcerias. Pedro Alves de Oliveira Neto, assistente comercial da Coopaita, relata que as amostras foram essenciais para a divulgação dos produtos oferecidos: “Nas feiras, o nosso principal objetivo é apresentar nossos produtos e conquistar novos clientes, assim, consideramos esses momentos fundamentais para a expansão da nossa marca”, afirma. E mesmo durante um processo de aprendizado constante, a Coopaita não só se consolidou no mercado nacional, como passou a exportar seus produtos. Com parcerias sólidas, a organização pôde apostar na exportação e dar um passo importante. Desafios O processo de consolidação da Coopaita no mercado de frutas in natura contou com alguns desafios. Antes de ser conhecida pelo abacaxi pérola, a cooperativa precisou adaptar o cultivo da fruta ao clima semiárido e mitigar os riscos associados à dependência de apenas um cliente ou mercado. E quanto maior o diferencial, maiores os desafios. No mercado de frutas desidratadas, o processo foi mais complicado devido à falta de experiência da Coopaita no setor e da necessidade de entender as complexidades desse mercado. O desenvolvimento de embalagens também foi um obstáculo para a cooperativa, já que o produto necessita de proteção durante o transporte e o armazenamento. Junto a isso, a Coopaita precisou estabelecer conexões no mercado de frutas desidratadas. Soluções Mesmo diante de inúmeras dificuldades, a cooperativa não se intimidou e buscou soluções. Para resolver o problema da adaptação do cultivo de abacaxi, a Coopaita contou com a ajuda da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que desenvolveu novas técnicas e variedades de plantas. Já os riscos associados à dependência de um cliente ou mercado, a falta de experiência no setor de frutas desidratadas e a necessidade de embalagens de qualidade foram resolvidos pela própria cooperativa. Para resolvê-los, a Coopaita diversificou a base de clientes e mercados, investiu no design de embalagens funcionais e atraentes, e participou de feiras e eventos. Dessa maneira, a cooperativa foi capaz de se consolidar em ambos os mercados e construiu uma rede de clientes e parceiros. O assistente comercial conta que a presença nas redes sociais foi importante para a Coopaita se firmar como produtora de frutas desidratadas: “Houve também investimentos em estratégias de marketing para divulgar os produtos e fortalecer a marca no mercado de frutas desidratadas. Isso incluiu presença nas redes sociais e estabelecimento em plataformas de comércio digital”. Desenvolvimento Para se consolidar no mercado nacional, os maiores aliados da Coopaita foram as feiras e eventos. Junto a isso, a cooperativa contou com ajuda externa, essencial para o aperfeiçoamento no cultivo das frutas in natura e na produção das frutas desidratadas. Parcerias sólidas também foram essenciais para a exportação dos produtos. A Family Farming Brasil e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) levaram mercadorias de cooperativas baianas, incluindo a Coopaita, para Portugal. Além de trabalhar com uma organização conhecida, a Coopaita precisou fazer poucas mudanças nas embalagens dos produtos, facilitando ainda mais o processo de exportação. “Sendo Portugal um país de língua portuguesa, apenas precisamos fazer uma alteração na tabela nutricional das embalagens”, explica Neto. Junto à parceria com as organizações, a Coopaita foi capacitada para exportação no PeiexCoop, o Programa de Qualificação para Exportação de Cooperativas da ApexBrasil. Em parceria com o Sistema OCB, o programa visa qualificar as cooperativas para exportarem seus produtos por meio de entrevistas e diagnósticos individuais com especialistas. Depois da qualificação, um Plano de Exportação é montado. O especialista em comércio exterior do PeiexCoop desenvolve, junto à organização, um plano que contém informações operacionais e estratégicas. Com tudo pronto, é o momento de tornar a cooperativa conhecida internacionalmente através de feiras, rodadas de negócios e missões comerciais. Ao participar do PeiexCoop, a Coopaita entendeu mais sobre o processo de exportação, esclareceu dúvidas e focou em levar seus produtos a novos mercados de maneira organizada e planejada. Resultados Mesmo exportando seus produtos e fazendo parte do Agro.BR, um projeto de internacionalização da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), feito em parceria com a Apex, a cooperativa continua participando de feiras e eventos nacionais. Além disso, a Coopaita não deixa de usar as redes sociais para mostrar as evoluções da organização aos cooperados, colaboradores e clientes. Dessa maneira, segue ativa e presente no mercado nacional. E os esforços da Coopaita causaram um grande impacto. Desde que começou a buscar a consolidação no mercado nacional e internacional, a cooperativa recebe o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), do Governo da Bahia. Pedro Alves de Oliveira Neto celebra o sucesso da marca e revela: “Em ambos os mercados, nossa principal conquista é o crescimento consolidado da marca, conseguimos atender nossos clientes de forma satisfatória a partir da qualidade dos nossos produtos e da oferta constante dos mesmos”. Aprendizados Exportação é essencial para gerar novas possibilidades de comercialização. É necessário expandir e diversificar a cartela de clientes e mercados. Aproveitar as tendências para promover produtos.
Como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa
O planejamento é fundamental para o sucesso dos negócios, aumentando a competitividade e proporcionando informações essenciais para tomar as melhores decisões. Em meio a um mundo de constante transformação digital e mudança de hábitos, o futuro dos negócios da sua cooperativa precisa incluir um planejamento robusto. O e-book “como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa” vai apresentar como a metodologia do plano de negócios vai contribuir para a compreensão aprofundada da operação da cooperativa. Você vai aprender: como pesquisas de mercado, análises mercadológicas, estratégia de marketing, análise F.O.F.A, plano operacional e financeiro - podem ajudar na elaboração de plano de negócios.
Coprodia: responsabilidade social e ambiental contribuem para os negócios
Inspirados pelos valores do cooperativismo, a Coprodia apostou em tecnologia e práticas ESG para buscar a consolidação no mercado Ficha Nome da cooperativa: COPRODIA - Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis Ramo: Agropecuária Produto ou serviço: Açúcar e Etanol Localização: Campo Novo do Parecis - MT Breve histórico: A Coprodia foi fundada em 1980 por trabalhadores que migraram da região Sul e ousaram iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no cerrado mato-grossense. O pioneirismo deu certo e hoje a coop distribui produtos para, ao menos, seis estados brasileiros. Resumo: Em Campo Novo do Parecis - MT, a Coprodia, cooperativa produtora de açúcar cristal e etanol, apostou na mecanização de 100% da colheita e na integração de práticas ESG para se consolidar entre as maiores cooperativas do agronegócio brasileiro. Contexto Fundada oficialmente em 1980, em Diamantino, Mato Grosso (MT), a Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis (Coprodia) é resultado de um trabalho iniciado ainda na década de 70, por migrantes vindos da região Sul do país, inspirados pelos valores do cooperativismo, dedicação e trabalho. Hoje, segundo a Forbes, a cooperativa está entre as maiores empresas do agronegócio brasileiro. A cooperativa está instalada em Campo Novo do Parecis, a 380 km de Cuiabá, capital mato-grossense. A cidade possui o quarto maior PIB do agronegócio brasileiro, com R$ 3,4 bilhões gerados, em média. Grande parte disso vem da história de sucesso da Coprodia, que produz cerca de 190 milhões de litros de etanol e 2,8 milhões de sacas de açúcar cristal (safra 2021/2022), em um trabalho que envolve 1.600 colaboradores diretos e 50 cooperados. A Coprodia está voltada ao mercado interno, atendendo principalmente os estados de Mato Grosso, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará. Seus produtos são o açúcar cristal para varejo e indústria, o etanol anidro e hidratado e a geração de energia elétrica a partir da biomassa. Além disso, há projetos em andamento para a geração de etanol a partir do processamento de milho. Desafios Ao longo de sua história, os desafios da Coprodia foram inúmeros. A ousadia de abrir uma nova fronteira agrícola no cerrado mato-grossense na década de 1980 demandou o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar que se adaptassem àquela região. Além disso, houve a preocupação com a logística necessária para atingir os centros consumidores mais distantes e a necessidade de obtenção de mão-de-obra básica e especializada que suprisse a necessidade da cooperativa. Soluções Segundo Luis Carlos Loro, diretor presidente da Coprodia, a cooperativa sempre buscou soluções a partir do “espírito empreendedor e da inovação, com foco no crescimento, buscando escala de produção, diversificando seu portifólio de produtos e redirecionando suas ações em função de cada obstáculo”. Desde sua fundação, a Coprodia tem um departamento específico para o desenvolvimento de novas variedades de produtos a partir da cana-de-açúcar. Ademais, a cooperativa segue atenta às inovações e novas tecnologias, a fim de obter sustentabilidade e manter a sua já consolidada posição no mercado brasileiro. Desenvolvimento A Coprodia tem por missão “ser uma cooperativa voltada à produção de açúcar, etanol e energia, atuando de forma segura e rentável com responsabilidade social e ambiental”. Assim, ela é uma cooperativa com as práticas ESG desde o princípio. Por isso, a Coprodia segue um modelo de operação que conecta todos os processos de produção. Isso é feito desde o acompanhamento da safra até o consumidor final, transitando pelas demais etapas de fabricação, como a colheita, a produção, o armazenamento, o transporte e a comercialização. Além disso, orientada pelos princípios do cooperativismo, a Coprodia possui gestão compartilhada, levando com clareza os objetivos do trabalho a todos os cooperados. Dessa forma, a cooperativa mantém o foco em produtividade, competitividade, inovação, capacitação dos colaboradores e geração de produtos de qualidade. Luis Carlos Loro aponta que “desde sua fundação, a Coprodia possui um Conselho de Administração em que a governança define as regras, os projetos, que são validados por todos os sócios, sempre com a participação de todos os cooperados”. Ademais, ao longo de sua trajetória, a Coprodia sempre investiu em: Abertura de novos mercados; Processos de modernização do sistema cooperativista; Organização do setor; Valorização profissional dos colaboradores e cooperados; Desenvolvimento de novas tecnologias. “Inovação e novas tecnologias sempre estão em nosso radar. Isso nos leva alavancar maiores produtividade no campo e indústria, além de estarmos andando junto à agricultura 4.0”, diz Loro. Responsabilidade social e ambiental Ciente de toda a conjuntura atual e do relevante papel que deve exercer, a Coprodia investe constantemente em avanços tecnológicos e no aprimoramento de ações sustentáveis. Tudo isso acontece sem deixar de lado a ética, a qualidade e o respeito socioambiental. Segundo Luis Carlos Loro, “a Coprodia faz parte de todas ações sociais do município de Campo Novo do Parecis (MT), em todos os sentidos: desenvolvimento de pessoas, oportunizando crescimento social, econômico, e conscientização ambiental”. A cooperativa mantém, ainda, projetos educacionais ambientais com colaboradores e a rede municipal de ensino, como o Projeto Campo Novo Mais Verde. A iniciativa envolve a comunidade em atividades direcionadas à conservação ambiental através do processo de arborização urbana. Todas as propriedades rurais dos cooperados ligadas à produção da Coprodia possuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) regular. Trata-se de um importante instrumento para as estratégias nacionais de controle, monitoramento, combate ao desmatamento e planejamento ambiental e econômico do país. Além disso, a Coprodia possui uma colheita de cana-de-açúcar 100% crua e mecanizada. O processo de produção permite, por exemplo, a geração de energia limpa a partir do bagaço da cana-de-açúcar, o que sustenta boa parte da energia consumida pela cooperativa. A Coprodia também aproveita os resíduos sólidos para gerar um adubo natural que é distribuído aos cooperados, diminuindo o uso de produtos químicos. Além disso, desde 1987 ela mantém um laboratório de produção da vespinha Cotesia Flavipes, utilizada no controle biológico de pragas, contribuindo para minimizar os impactos ao meio ambiente. Ainda atenta às questões ambientais, desde 2006 a Cooprodia mantém uma reserva de floresta amazônica nativa com área de 17 mil hectares em Colniza (MT). No mais, a coop possui certificação RenovaBio para venda de crédito de carbono, contribuindo para a descarbonização do planeta. Na esteira da responsabilidade social, a Coprodia conta, também, com um programa de compliance. Chamado de Programa de Integridade, ele existe para prevenir, detectar e sanar atos ilícitos praticados contra a administração pública. Outro papel do programa é fomentar e manter uma cultura de integridade no ambiente organizacional, apoiando a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Resultados Nesses mais de 40 anos de história, a Coprodia se consolidou no mercado nacional e está entre as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro, segundo levantamento publicado pela Forbes em janeiro deste ano. Atualmente, a cooperativa tem a capacidade de cultivar uma área de 33 mil hectares, com colheita 100% mecanizada e produção totalmente alinhada às demandas sociais e ambientais. Ao todo, são cerca de 180 milhões de litros de etanol e 2,7 milhões de sacas de açúcar produzidos anualmente. Portanto, isso representa 90 toneladas de produtos por hectare, em um trabalho que envolve e gera renda para colaboradores e cooperados. E esse cenário de consolidação permite olhar para o futuro. A Coprodia está em fase de ampliação e pretende incluir o processamento de milho na geração de etanol, o que possibilitará o desenvolvimento de novos produtos e, consequentemente, o aumento da carteira de clientes. Aprendizados Responsabilidade social e ambiental são indispensáveis para a consolidação de qualquer negócio. Cooperativismo e pioneirismo estão diretamente relacionados. É sempre importante estar atento às novas tecnologias e à inovação.
CAMDA: mapeamento da jornada do cooperado e soluções customizadas garantem crescimento sustentável
Focada na agregação de valor e rentabilização dos ativos agrícolas dos cooperados, a CAMDA destaca-se no ramo da pecuária e na distribuição de insumos agrícolas Ficha técnica Nome da cooperativa: CAMDA – Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina Ramo: Agropecuária. Produto: Insumos e varejo agrícola, rações, suplementos e medicamentos para pecuária. Localização: Presente nos estados de SP, MG, PR, MS e GO. Breve histórico: Fundada em 1965, a CAMDA possui 43 unidades de negócios, quase 27 mil cooperados e aproximadamente 960 funcionários. Atualmente, atua em 5 estados do país e está presente nos rankings das Maiores e Melhores da Exame 2022 e entre as 1.000 maiores empresas do Brasil no Ranking do Valor Econômico. Resumo: A CAMDA tem a excelência de seus produtos e prestação de serviços aos cooperados como missão. Através do investimento em tecnologia inovadora, investimento em pessoas e estruturas a cooperativa vem se destacando como uma das maiores e mais relevantes cooperativas multiculturas do país. Contexto Em 4 de abril de 1965, alguns agricultores uniram-se democraticamente com o objetivo de fortalecer a comercialização da produção, aquisição de insumos, mudas, sementes e outros produtos necessários para o plantio e a colheita. Foi assim que nasceu a CAMDA, Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina. Com isso, a CAMDA foi fundada para ser uma cooperativa indicadora, direcionadora e divulgadora das mais modernas tecnologias, criando processos para o manuseio da terra e otimização dos ativos agrícolas de seus cooperados. Cumprindo sua missão de ser âncora para os produtores, a cooperativa cruzou muitas crises amparando seu associado. Ao longo dos anos, a CAMDA atuou a fim de apoiar os cooperados durante as turbulências. Para isso, cresceu balizando os preços dos produtos, proporcionando desenvolvimento tecnológico e garantindo renda e desenvolvimento social aos associados. Desafios Para estar entre as maiores instituições do agronegócio brasileiro, é preciso atender às exigências dos cooperados, adaptando-se às mudanças de mercado e diferentes demandas oriundas da transformação no campo. O desafio, portanto, é entregar valor ao cooperado de uma forma competitiva, mapeando suas necessidades reais e potenciais e entregando o valor na forma ideal, no momento correto e com os custos adequados à realidade de cada cooperado. Nesse sentido, desde sua origem, a CAMDA tem a excelência na prestação de serviço qualificado e altamente técnico aos seus cooperados. Cesio Lemos, gerente de Marketing da cooperativa, explica que “quando você oferece uma assistência técnica diferenciada, com serviços que verdadeiramente agregam para o cooperado, você consegue um maior grau de fidelização e consequente preferência na hora de escolher um fornecedor”. Ele ainda aponta que esse contexto é extremamente relevante na nova configuração do mercado de distribuição agrícola: “Quando um cooperado tem uma determinada demanda, temos que compreender o que está implícito em sua necessidade e transformar essa necessidade em um produto ou serviço tangível, que consiga entregar o resultado esperado pelo associado”, complementa Lemos. Há, ainda, o desafio de operar de forma alinhada com a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social, tão necessárias nos dias atuais. Produzir competitivamente requer estar em harmonia com o uso racional dos recursos naturais, além de gerar benefícios econômicos e sociais. Soluções Para seguir crescendo no mercado agrícola brasileiro, a CAMDA investiu em estrutura de pessoas e processos para seguir cada vez mais relevante. A cooperativa fez um redesenho organizacional, criando uma gerência de marketing e gerência de especialidades. No novo desenho organizacional, cada gerente consegue mapear as necessidades dos cooperados de forma customizada e buscar as melhores soluções para cada uma das necessidades. Além disso, essa estrutura atua para garantir que a cooperativa se mantenha rentável. Dessa maneira, a CAMDA pode seguir crescendo e desenvolvendo as comunidades onde atua, rentabilizando os ativos de todos os seus cooperados. Segundo Cesio Lemos, adotar a nova estrutura organizacional, faz com que a cooperativa siga sua trajetória de crescimento e permite que a CAMDA se situe à frente de seus concorrentes. “Ao mapearmos a jornada do cooperado, não basta somente desenharmos as melhores e mais efetivas soluções para as dores de nossos cooperados. Também temos de seguir entregando valor e ressignificando todas as entregas para que sejamos cada dia mais relevantes para nossos produtores associados”, diz. Desenvolvimento “A proposta de mapear as dores de nossos cooperados e, consequentemente, desenhar uma jornada melhor e mais produtiva fez com que a CAMDA mudasse sua orientação estratégica”, explica Lemos. Para isso, a cooperativa conta com investimento em novas culturas, demandas e formatos de negócio inovadores. Cesio Lemos exemplifica: “Desde a criação da marca de rações e suplementos MinerCAMDA, a abertura de uma estrutura de recebimento de grãos até a abertura de novas filiais são resultados de uma demanda latente, implícita ou explícita de nossos cooperados”. Assim, a cooperativa expande sua atuação, que resultou em conquistas como a obtenção de uma fatia importante do mercado de grãos do oeste paulista; o mercado de amendoim na região do Tupã; e abertura da unidade de Jaboticabal. A CAMDA também realiza parcerias estratégicas no interior de São Paulo e ocupa uma posição de destaque no mercado da pecuária no Mato Grosso do Sul. “Esses exemplos mostram que a cooperativa está na direção correta quanto à prestação de serviços ao cooperado”, completa o gerente de marketing. Resultados Segundo dados da cooperativa, a CAMDA fechou 2022 com um faturamento de mais de R$ 2,2 bilhões. Alguns outros números que ilustram o crescimento estrutural da cooperativa para dar suporte aos cooperados são os seguintes: 43 lojas; 4 fábricas; 2 fazendas experimentais; 1 clube de campo; 2 centrais de distribuição; 1 laboratório de análise agronômica; 26 postos de recebimento de embalagens, dentre próprios, conveniados e credenciados. Para garantir a excelência do atendimento aos cooperados, a CAMDA trabalha, ao todo, com mais de 10 mil itens de varejo. Assim, a cooperativa encontra soluções para quaisquer necessidades de suas fazendas, com destaque para os segmentos de defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes, arames, medicamentos, rações e suplementos minerais. Aprendizados O cooperado deve estar no foco de todas as ações realizadas pela cooperativa. É fundamental compreender as necessidades e transformá-las em inovações práticas e úteis. Buscar novos e rentáveis mercados ajuda a manter o crescimento sustentável.