Mercado nacional
O Brasil conta com quase 6 mil cooperativas, que agregam mais de 15 milhões de cooperados. Esses números representam um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros e na economia nacional. E ainda há muito a crescer por aqui! Existe muito espaço a ser ocupado pelo coop e a nossa atuação pode ser ampliada em todos os setores. É por isso que aqui, no ConexãoCoop, vamos mapear todas as oportunidades que podem impulsionar a sua cooperativa no mercado nacional!

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MAPA

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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
NOSSOS PARCEIROS
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
BNDES

BNDES
O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Confira 9 dicas para melhorar a comunicação com o cooperado
O sentimento de pertencimento dos cooperados é um dos grandes diferenciais que tornam o cooperativismo tão único e competitivo. Diante disso, ele precisa ser continuamente estimulado em prol da construção de uma cultura sólida calcada nos valores do cooperativismo. A maior aliada dessa jornada é proporcionar uma efetiva comunicação com o cooperado. Além disso, a comunicação com o cooperado é essencial para que as cooperativas possam perpetuar seus valores, incentivar o engajamento e receber feedbacks da comunidade. Esses fatores ajudam a fortalecer não só a sua cooperativa, mas também o ecossistema cooperativista de negócios como um todo. Em meio ao acelerado processo de transformação digital, a comunicação com o cooperado ganha novas ferramentas, ao mesmo tempo em que precisa enfrentar desafios para tirar proveito das mudanças tecnológicas, culturais e geracionais. Tudo isso sem deixar de lado a transparência e a governança. Nove dicas para aprimorar a comunicação com o cooperado Diante desse cenário, o NegóciosCoop reuniu nove dicas para que sua cooperativa possa aprimorar a comunicação com o cooperado, tornando os laços mais fortes e a participação mais ativa - sempre com informações pertinentes e conteúdo de qualidade. Confira! 1. A comunicação com o cooperado começa por um onboarding receptivo e esclarecedor Uma boa comunicação com o cooperado é um ponto de partida fundamental para construir uma relação produtiva desde o início. Nesse sentido, que tal proporcionar um onboarding para que os cooperados conheçam melhor o modelo de negócios cooperativista, com suas particularidades? Por mais que o cooperativismo brasileiro seja uma potência econômica, muita gente desconhece como ele funciona por dentro. A hora de integrar novos cooperados representa uma grande oportunidade para divulgar os princípios do cooperativismo e reforçar como os cooperados são os donos do negócio. A Viacredi, cooperativa de crédito que integra o Sistema Ailos e conta com mais de 900 mil cooperados, realiza dezenas de encontros de boas-vindas todo mês de forma online e presencial. Os eventos são ministrados pelas lideranças dos postos de atendimento. Todos os cooperados que se associam à Viacredi são convidados a participar do encontro e conhecer mais sobre a cooperativa, sua atuação na vida das pessoas e no desenvolvimento da comunidade. Todo mês, a cooperativa recebe mais de 8 mil novos cooperados. O onboarding é uma maneira de fazer com que o crescimento e a cultura da cooperativa se desenvolvam lado a lado. 2. Promova assembleias híbridas e digitais A pandemia de Covid-19 acelerou um movimento de crescimento de eventos digitais e interativos, como é o caso das assembleias. Novas ferramentas tecnológicas se consolidaram, ao mesmo tempo em que a legislação foi modernizada para que as cooperativas pudessem realizar esse momento tão importante de forma remota. A realização de assembleias híbridas e digitais, aliás, permite que mais cooperados possam participar e exercer o segundo princípio cooperativista: a adesão voluntária e livre. Além disso, existe a possibilidade de fazer votações assíncronas, dando flexibilidade ao processo. O resultado é que mais cooperados vão estar por dentro dos resultados e iniciativas da cooperativa. Foi o que aconteceu na mineira Expocaccer (Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado). Durante a pandemia, a cooperativa passou a realizar assembleias digitais em seu processo de comunicação com o cooperado. Assim sendo, a primeira assembleia semipresencial da Expocaccer aconteceu em 2020. Mesmo com o fim das restrições, a cooperativa manteve o modelo de suas assembleias. Essa nova forma de comunicação com o cooperado, inclusive, pode fomentar a intercooperação. Para a realização de suas assembleias híbridas, a Expocaccer utilizou o aplicativo Curia, que foi desenvolvido por outra cooperativa, a Coopersystem. 3. Utilize as redes sociais na comunicação com o cooperado Um levantamento da consultoria Comscore revela que o Brasil é o 3º país que mais consome redes sociais no mundo. O ambiente virtual se tornou fundamental para a divulgação das marcas e também cria oportunidades para que as cooperativas se comuniquem com seus cooperados. Nesse cenário, as redes sociais se apresentam como canais importantes para comunicar e engajar os cooperados, tanto em relação a conteúdos informativos quanto a uma comunicação voltada à solidificação de identidade de marca e cultura organizacional da cooperativa. As mídias sociais, afinal, não existem só para fazer marketing. Veja, por exemplo, o caso da Coplacana. Em 2020, a cooperativa agropecuária diagnosticou uma falta de engajamento e participação dos jovens, o que abriu os olhos das lideranças para problemas na sucessão familiar nas propriedades dos cooperados. O Núcleo Jovem Coplacana foi, então, criado para lidar com essa desconexão geracional. A estratégia do Núcleo Jovem Coplacana tem as redes sociais como protagonistas na comunicação com o cooperado jovem. A iniciativa conta com uma conta no Instagram administrada pelos integrantes do grupo, de forma a criar uma comunidade que irá preparar os futuros líderes da cooperativa. 4. Proporcione uma boa experiência digital do cooperado A interação online deve ser protagonista da comunicação com o cooperado. Um estudo da NordVPN mostra que os brasileiros passam mais da metade de seus dias conectados à internet. Em média, as pessoas começam a se conectar às 8h33 e ficam online até depois das 22h. Na prática, isso quer dizer que, em uma semana, os brasileiros passam mais de 90 horas conectados. Dessa forma, boa parte das interações entre cooperativa e cooperado serão digitais: redes sociais, aplicativos, plataformas, sites. Diante dessa realidade, portanto, proporcionar uma boa experiência online é fundamental na comunicação com o cooperado. Nesse sentido, é fundamental implementar conceitos de experiência do usuário, o que envolve o design de todo o processo e busca entregar boas experiências ao usuário, incentivando hábitos e comportamentos. A interface das plataformas também melhora a maneira com que os usuários interagem com um determinado aplicativo, dispositivo ou software. 5. Faça comunicação com o cooperado para mantê-lo informado O cooperado é dono da cooperativa. Portanto, ele deve estar por dentro de todas as informações relevantes tanto em relação à operação e resultados da cooperativa quanto do mercado em que ela atua. Esse, então, precisa ser um dos papéis centrais da comunicação com o cooperado. O associado tem que estar a par para que possa exercer seu poder democrático e tomar boas decisões de negócios. Ademais, a transparência é um dos focos para a boa governança cooperativa. A mineira Coocafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha), por exemplo, desenvolveu o aplicativo iCoop, onde os cooperados podem acessar informações diversas sobre a cooperativa e o mercado de café. 6. Tenha canais para receber feedback dos cooperados A comunicação com o cooperado é uma via de mão dupla. Dessa forma, ter canais para receber feedbacks é uma ótima maneira de estreitar relações com os associados e coletar informações importantes para a estratégia de negócios. Analógicos ou digitais, formulários para que os cooperados possam compartilhar suas impressões, elogios e reclamações ajudam as cooperativas na identificação de falhas e oportunidades para o futuro. Ficar de olho em comentários e reações das redes sociais também é um caminho para coletar feedbacks dos cooperados. Além disso, as cooperativas podem realizar ativamente pesquisas para avaliar periodicamente as percepções dos cooperados, de forma a analisar as mudanças, avanços e surgimento de problemas. Por fim, tenha sempre o cuidado de mostrar para o cooperado que ele está sendo ouvido e que sua opinião importa. 7. Proporcione canais de comunicação com o cooperado inclusivos e acessíveis O cooperativismo é democrático e inclusivo - e esses fatores têm que ser levados em conta durante a comunicação com o cooperado, afinal, a diversidade é um dos pontos fortes do movimento cooperativista. É por isso que a comunicação precisa ser empática e levar em conta todos os públicos cooperados. Evitar termos preconceituosos e excludentes contribui para a construção de uma comunidade sólida e propositiva que, ainda por cima, é benéfica para os negócios e a inovação. Além disso, dar uma atenção especial à acessibilidade, como fez a CooperJohnson, tem tudo a ver com os valores cooperativistas. A cooperativa de crédito desenvolveu um novo canal de atendimento em vídeo para se comunicar com os cooperados surdos por meio da linguagem brasileira de sinais (LIBRAS). Após a identificação da demanda por acessibilidade no atendimento de cooperados com deficiência auditiva, a CooperJohnson avaliou alternativas tecnológicas e chegou à solução adequada ao seu público. Como resultado, a cooperativa percebeu um aumento na quantidade de contatos realizados por esse público - o que resulta, ainda, em mais negócios fechados. 8. Explore as diversas possibilidades de comunicação com o cooperado A tecnologia abriu uma série de possibilidades e novos canais para que as cooperativas possam se comunicar com seus cooperados. Dessa forma, é possível identificar o perfil dos associados e selecionar as alternativas que melhor se encaixem para interagir com essas pessoas. Algumas dessas oportunidades são: Informativos: são como jornais periódicos dedicados a informar ao cooperado sobre os temais mais importantes que ele precisa saber. A periodicidade pode variar de acordo com a necessidade: semanal, mensal, semestral. É possível desenvolvê-los em parceria com alguma agência de comunicação ou até por conta própria, com distribuição totalmente digital ou impressa. A Viacredi, por exemplo, prepara um informativo mensal que é distribuído nas agências e em seu portal. Newsletters: são e-mails periódicos que reúnem informações, notícias, novidades e avisos relevantes para os cooperados. Tudo isso chega na caixa de entrada dos cooperados com agilidade e alta distribuição. Podcasts: eles estão em alta e não é à toa que agradam muita gente, de maneira que podem potencializar a comunicação com o cooperado mais engajado nas tendências de comunicação digital. A cooperativa agropecuária goiana Comigo produz o Comigocast, um podcast em que líderes e especialistas da coop discutem temas relevantes relacionados à produção e gestão dos negócios. Vídeos: o consumo de conteúdo audiovisual não para de crescer e se apresenta como uma ferramenta importante para estreitar o relacionamento com o cooperado. A Sicredi reúne mais de 77 mil assinantes em seu canal no YouTube, que hospeda centenas de vídeos diversos dedicados a todos os perfis de seus associados. Ou seja: as possibilidades são bem diversas. Cabe a cada cooperativa conhecer o seu cooperado e produzir conteúdo de qualidade para que a comunicação seja efetiva e cheia de engajamento. 9. Comunicação em prol do aprendizado Em sua jornada de aprimorar a comunicação com o cooperado, as cooperativas também têm o papel de educar e prover aprendizados que vão gerar desenvolvimento tanto no âmbito dos negócios quanto pessoal. Nessa seara, as cooperativas podem promover, por meio de parcerias ou plataformas próprias, canais de educação e aprimoramento técnico e profissional aos seus cooperados. Essa é uma forma de agregar valor e aumentar a interação ao mesmo tempo em que os valores cooperativistas são preservados e propagados. Um exemplo é a Faculdade Unimed, que disponibiliza diversos cursos não só para cooperados do Sistema Unimed, mas para diversas cooperativas mantenedoras. Um outro caso de sucesso é o Progrid, que promove educação e formação para os associados das cooperativas ligadas ao Sistema Ailos, composto por cooperativas de crédito do Sul. O Sistema OCB também conta com uma plataforma de educação cooperativista: é o CapacitaCoop, que conta com mais de 150 cursos disponíveis em diversas áreas relevantes para líderes e cooperados, confira! Conclusão: comunicação com o cooperado é prioridade Mais do que nunca, as cooperativas têm ferramentas para se aproximar de seus associados, em uma interação enriquecedora para todos. Com isso, a comunicação com o cooperado deve ocupar um lugar de destaque no planejamento. Uma cooperativa é uma comunidade e a comunicação tem um papel vital para fortalecer os negócios e aproximar as pessoas, independentemente do Ramo ou tamanho da cooperativa. E já que estamos falando desenvolver redes e criar laços, que tal conferir o nosso curso de networking? Lidar com pessoas nunca vai deixar de ter um papel importante para os negócios e a carreira profissional, então confira esse curso gratuito disponibilizado no CapacitaCoop!

Expositores elogiam participação na Semana de Competitividade 2023
Fortalecimento de marcas e novas oportunidades de negócios são os principais ganhos A Semana de Competitividade Coop 2023 rendeu bons frutos para as cooperativas convidadas a expor seus produtos durante o evento, no espaço da Loja Cooperativa. O faturamento superou os R$ 30 mil em vendas diretas e inúmeras oportunidades para novos negócios no futuro. A chance de divulgar e fortalecer suas marcas foi amplamente elogiada pelos participantes. “Estivemos presentes também no ano passo e os resultados foram muito significativos. Neste segundo momento, estamos consolidando ainda mais nossos produtos e reciclando nossos conhecimentos para conquistarmos novos mercados”, afirmou Luciano Fernandes, presidente da Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi), localizada em Bocaiúva (MG). Responsável pela produção de méis especiais como os das flores de aroeira, pequi, café e abacateiro, a Coopemapi conta com cerca de 400 cooperados e exporta para vários países, incluindo os Estados Unidos. “Com os treinamentos que recebemos e a possibilidade de expor nossos produtos faturamos atualmente 30% a mais. Aprendemos a agregar valor, aumentar nossa capacidade produtiva, ter mais escala. O cooperativismo nos trouxe tudo o que precisávamos para nos manter e crescer no mercado”, acrescentou Luciano. Cerrado em estampas Gleide Marques, sócia-fundadora da Cooperativa Bordana de Goiânia (GO), também destacou os benefícios de participar pela segunda vez do evento. “É uma experiência muito gratificante. A troca de conhecimentos, a interação com outras cooperativas, as chances de intercooperação que temos aqui traz ganhos que a gente nem consegue mensurar” declarou. A Bordana ainda não exporta seus produtos, mas já faz parte dos planos da cooperativa a conquistas de novos mercados. “Nossos bordados têm uma característica própria porque trabalhamos com motivos do bioma Cerrado e esse é um diferencial importante. Já vendemos para todo o Brasil, mas queremos ir ainda mais longe”, reforçou Gleide, que se sente extremamente orgulhosa com os resultados alcançados pela Bordana. “Sozinhas nunca conseguiríamos tanto”, completou. Arte em couro Quem também participou pela segunda vez foi a Arteza, Cooperativa de Trabalho dos Cortidores e Artesãos em Couro de Ribeira de Cabaceiras (PB). “Consideramos muito importante estar aqui. Viemos a primeira vez com a intenção de mostrar nosso produto, de expor mesmo, de divulgar nosso trabalho e a nossa Paraíba. Acabamos vendendo muito bem e desenvolvemos trabalhos com outras cooperativas e organizações. Fizemos vários negócios a partir desse momento e, por isso, poder repetir essa oportunidade é muito especial”, enfatizou o diretor administrativo-financeiro da Arteza, Lucas de Araújo Castro. A coop existe desde 1998 e conta atualmente com 75 membros ativos que trabalham e desenvolvem alguma atividade relacionada com o couro, mas, segundo Lucas, gostariam de poder contar com mais associados. “Hoje, nosso maior gargalo é mão de obra. E não porque as pessoas não queiram trabalhar e, sim, por não ter mais pessoas para trabalhar. Estamos cravados no interior da Paraíba, no Cariri, zona rural. É a cidade que menos chove no Brasil, mas, com a nossa união, tornamos o couro a principal atividade econômica do município. Evitamos, inclusive, a migração dos nossos jovens”. Biomas em destaque A Cooates, Cooperativa de Trabalho Agrícola, Assistência Técnica e Serviços, de Barreiros (PE), participou pela primeira vez de um evento nacional promovido pelo Sistema OCB. Para o gerente-geral, Nerivaldo Dimas Barros da Silva, o convite foi muito especial. “Além de comercializar nosso produto, também estamos trabalhando a divulgação da nossa marca que é bem nova no mercado”, contou. Formada por 22 cooperados, a Cootes lançou há três meses méis oriundos dos biomas Manguezal, Mata Atlântica e Caatinga. “Somos todos filhos de cortadores de cana. Tivemos a oportunidade de estudar e fundamos a cooperativa em busca de melhores oportunidades de trabalho e renda. Temos hoje uma biofábrica de produtos apícolas e estamos construindo outra de biocosméticos que também vai trabalhar com essências da Mata Atlântica”, descreveu Nerivaldo. Ainda segundo ele, o cooperativismo transformou efetivamente a vida de todos os envolvidos com o modelo de negócios. “Somos de família pobre. Com a cooperativa, começamos a ter sustentabilidade, a alimentar e fornecer sustentabilidade também para os nossos pais. Eles praticamente saíram da escravidão e hoje vivemos todos muito bem”, concluiu. Exclusividade A Conap, Cooperativa Nacional de Apicultura, de Nova Lima (MG) também contou pela primeira vez com um estande para expor e vender seus produtos. Ela congrega 80 cooperados e seu principal produto é o própolis verde, considerado único no mundo por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anticancerígenas. “Esse própolis só existe em Minas, em uma pequena fronteira com o estado de São Paulo. Suas propriedades foram descobertas nos anos 90, pela Universidade de Tóquio, no Japão. Por isso, ele é muito apreciado na Ásia”, explicou Cristiano Carvalho, presidente da Conap. Para ele, a participação na Semana de Competitividade representou uma oportunidade única para conhecer membros de outras cooperativas, fazer contatos, se atualizar com tendências e novas informações sobre o mercado, gestão, estrutura e governança das coops. “Um mais um é sempre maior que dois. O cooperativismo faz diferença na vida de todo mundo que se envolve com ele. É a questão da união, de se chegar junto. É a garantia de vida digna para cooperados e familiares. Participar de momentos assim é sempre muito gratificante”, salientou. Rendados Outra representante da Paraíba presente foi a Coomajt, Cooperativa Mista Agro-Artesanal de Juarez Távora. Segundo a cooperada Maria de Lourdes Ferreira de Lima, o convite foi fundamental para divulgar os rendados produzidos por eles. “A gente se sente um pouco isolado. O artesanato é um trabalho difícil de encontrar vendas. Então, quando temos essa oportunidade de ver que as pequenas cooperativas também estão sendo consideradas e recebem a atenção merecida, ficamos muito felizes porque realmente precisamos desse incentivo”. Para ela, a experiência abriu portas para novos negócios. “Até mesmo entre as cooperativas do nosso estado que participaram do evento conseguimos uma visão diferenciada. Porque muitas delas sequer sabiam da nossa existência ou do trabalho que desenvolvemos. E aqui, tivemos a chance de nos mostrar para representantes de todo o país. Então, só podemos agradecer”, enalteceu. Castanhas Com quatro mil cooperados, a Cooperacre, Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre, localizada em Rio Branco, comercializou durante a Semana de Competitividade 2023, tipos variados de castanhas oriundas da Amazônia. A produção, no entanto, envolve também a extração da borracha e o cultivo de frutas e café. “A castanha é nosso carro chefe. Compramos em média 500 mil latas por ano, industrializamos e vendemos para nove países”, relatou José Rodrigues de Araújo, presidente da coop. A participação no evento, para ele, também foi uma oportunidade única. “Abre muitas portas. Já exportamos, mas queremos ir mais longe, ganhar o mundo inteiro. E, para isso, precisamos nos atualizar, nos organizar. Essa questão do ESG é um bom exemplo. Trabalhamos com esses princípios há muito tempo, mas de forma desorganizada. Então, os conhecimentos que trocamos aqui contribuem ainda mais para mantermos a conservação das florestas e aumentar a qualidade de vida dos nossos produtores”. Transformação social A Cooperativa Dedo de Gente, de Curvelo e Araçuaí (MG) tem como essência um objetivo pedagógico e de transformação social de jovens nas regiões onde atua. Para isso, a ferramenta utilizada é o artesanato. Eles produzem arte em ferro, madeira, cartonagem e doces, tudo com viés cultural. “Buscamos inspiração na cultura local. Com isso, além de ter um produto afetivo e que carrega uma identidade, também promovemos o fortalecimento da nossa região. E isso encanta nossos clientes”, descreveu Pedro Henrique Teixeira de Oliveira Marques, diretor de Desenvolvimento da cooperativa. Para o estande de vendas da Semana de Competitividade, a Dedo de Gente expôs um pouco de cada produto desenvolvido pelos jovens que começam a participar dos trabalhos a partir dos 16 anos. Eles passam primeiro por uma capacitação para, então, começarem a produzir com a maestria necessária para a comercialização das peças e a oportunidade de receberem retorno financeiro. De acordo com Pedro, atualmente, a cooperativa atende 45 jovens. A valorização que a presença no evento proporcionou é, para Pedro, o maior ganho. “O principal material que vamos levar de volta para nossos jovens é o brilho no olhar dos nossos clientes. Na maior parte do tempo eles estão trabalhando nas oficinas e não veem esse interesse de quem está na ponta. Esse encantamento de quem muitas vezes nem sequer conhece a história que está por trás de uma peça, mas que é visível e muito gratificante. Isso porque, muitas vezes, trabalhamos com jovens que não enxergam em si mesmos perspectivas de vida e, quando eles descobrem que conseguiram encantar alguém, rompem barreiras e a transformação é real”.

Semana de Competitividade: Sistema OCB lança Programa de Negócios Nacional
Iniciativa busca ampliar oportunidades de mercado para produtos e serviços coop Vender mais e melhor é um dos objetivos constantes de qualquer empreendedor. Essa realidade não é diferente para as cooperativas e cooperados. E, para oferecer mais oportunidades nesse sentido, o Sistema OCB lançou, durante a Semana de Competitividade Coop 2023, o Programa de Negócios Nacional que vem sendo desenvolvido pela entidade para ampliar as possibilidades de comercialização nos mercados interno e externo. O Programa tem como principal objetivo apoiar a cooperativa em sua organização interna, para que ela aumente o faturamento, de maneira sustentável e orientada. Essa organização acontece considerando a atuação nos pilares: Organização Social para o Empreendimento, Produção, Gestão, Agregação de valor e verticalização de cadeia e Mercado. Uma vez organizada, a cooperativa estará apta a participar de iniciativas de acesso a mercado nacional como, feiras, missões técnicas e rodadas de negócio. A coordenadora de Negócios, Pâmella Jerônimo Lima foi a responsável por fazer o lançamento do programa. Ela explicou que, entre as principais características do programa, está a possibilidade de organizar a cooperativa mercadologicamente para facilitar e permitir o atendimento de novos mercados. “O programa permite a realização de um diagnóstico realmente imersivo. Há uma conexão efetiva com a cooperativa para conhecer suas dores, identificar desafios e montar um plano de ação conjunto”, descreveu. Ainda segundo Pâmella, o programa oferece um combo de consultorias a serem aplicadas de forma célere e capaz de gerar resultados a curto prazo. “O diagnóstico piloto vem sendo aplicado presencialmente nas cooperativas da região Norte e é perceptível a mudança de pensamento e o despertar para a visão de mercado”, acrescentou. Nesta primeira fase, 45 cooperativas com perfil de agricultura familiar e artesanato estão sendo atendidas e, em 2024, a coordenadora informou que será a vez das cooperativas de outras regiões.

Pequenas cooperativas impulsionam a economia local com impacto social
O empreendedorismo é fundamental para o progresso da economia brasileira. Pequenos negócios são responsáveis por cerca de 30% de toda a riqueza que é produzida no país. Nesse universo, as pequenas cooperativas cumprem um papel importantíssimo de inclusão financeira, oportunidades de trabalho digno e desenvolvimento local. Pequenos negócios são responsáveis por mais de 70% dos empregos criados no Brasil, segundo dados obtidos pelo Sebrae. Além disso, o empreendedorismo regional e as pequenas cooperativas ajudam a fortalecer a economia local, mantendo o dinheiro circulando dentro das comunidades. O cooperativismo tem uma relação intrínseca com o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Com isso, as pequenas cooperativas são protagonistas para gerar riqueza e causar impacto. Essa conexão, afinal de contas, tem tudo a ver com o terceiro e o sétimo princípios do cooperativismo: participação econômica dos membros e interesse pela comunidade. Neste artigo, iremos entender um pouco mais sobre o papel das pequenas cooperativas no ambiente econômico, como seus negócios contribuem para avanços sociais e empoderam trabalhadores, cooperados e consumidores. Boa leitura! O protagonismo das pequenas cooperativas Pequenas cooperativas de diversos ramos cumprem esse papel fundamental de proporcionar oportunidades e impactar positivamente a economia das comunidades. Veja, então, como isso acontece na prática. Pequenas cooperativas viabilizam pequenos produtores no campo A competitividade é um grande desafio para pequenos produtores rurais. Agricultores de menor porte enfrentam gargalos como tecnologia, acesso a crédito, insumos e escoamento da produção. Nesse cenário, as cooperativas surgem como uma solução por meio da colaboração. Quando se unem em pequenas cooperativas agropecuárias, os produtores rurais ganham mais poder para negociar a compra de materiais, construir uma infraestrutura produtiva adequada e negociar seus produtos. Ademais, as pequenas cooperativas agropecuárias podem ajudar na inserção de produtores no mercado e proporcionar apoio técnico para aumentar a produtividade e qualidade. Por fim, a associação de produtores rurais no modelo cooperativista abre as portas para a participação em programas de compras públicas que beneficiam a agricultura familiar. COOAFAC: agricultura familiar rende bons negócios no Pará A Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar de Carajás (COOAFAC) foi fundada em 2017, no Pará, buscando organizar a produção agrícola do assentamento Agrovila Nova Jerusalém. Por meio do modelo cooperativista, a COOAFAC fortaleceu as oportunidades de negócios para a comunidade. A COOAFAC, por exemplo, passou a fornecer alimentos para a merenda escolar de seu município sede, Canaã dos Carajás. “Começamos com apenas dois produtos, depois fomos aumentando. Agora, além dos alimentos in natura, temos polpa de frutas, laticínios e estamos investindo em uma farinheira”, conta Fabio Collins, diretor administrativo da COOAFAC, ao portal do Sistema OCB/PA. Além disso, a cooperativa participa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e foi indicada para participar da Chamada Pública do Exército, em Marabá. O ingresso nas compras públicas impulsionou a demanda pela produção da COOAFAC, que inaugurou seu Centro de Distribuição da Agricultura Familiar (CDAF), em Canaã dos Carajás, disponibilizando produtos de 65 famílias cooperadas e ampliando as oportunidades de negócios. Cooperativas de trabalho: oportunidades e dignidade profissional O Ramo Trabalho torna o cooperativismo extremamente dinâmico, versátil e plural. As pequenas cooperativas de trabalho, com isso, permitem que os profissionais se reúnam em busca de melhores negócios de maneira colaborativa e democrática. Dessa forma, grupos de pessoas que se unem em torno de uma atividade especializada conseguem atuar com autonomia. A gestão do negócio é compartilhada e a cooperação contribui para que, em conjunto, os profissionais encontrem melhores oportunidades de trabalho e condições mais dignas. Pequenas cooperativas de trabalho, portanto, contribuem para enfrentar a precarização do trabalho e empoderar os profissionais. Além disso, apresentam um grande potencial de inovação e impacto social. É o caso, por exemplo, da Recicle a Vida. Recicle a Vida: cooperativa transforma vidas por meio da reciclagem Aqui, no ConexãoCoop, contamos a história da cooperativa brasiliense Recicle a Vida. Idealizada por um pequeno grupo de catadores de materiais recicláveis, a cooperativa é contratada pelo Governo do Distrito Federal para fazer a coleta seletiva na região administrativa de Samambaia. A atuação da Recicle a Vida contribui para a geração de renda dos catadores. Nesse cenário, a cooperativa proporciona “oportunidades de geração de renda, inclusão social e preservação real aos recursos naturais”, segundo a Coordenadora Administrativa e Financeira da Recicle a Vida, Mônica Mendes Licassali. A formação da cooperativa tornou possível que o trabalho dos catadores seja agregado a iniciativas de logística reversa que também geram receita. No mais, a Recicle a Vida ainda conta com diversas iniciativas de impacto social na comunidade, como cursos de alfabetização e profissionalização, a fim de abrir portas para um futuro melhor. Conclusão: pequenas cooperativas, grandes negócios O cooperativismo é um modelo de negócios eclético, adaptável e, acima de tudo, democrático. A colaboração impulsiona grandes negócios. Veja a cooperativa Dedo de Gente: criada em 1996, ela produz e vende produtos de artesanato que carregam consigo a riqueza do sertão de Minas Gerais, enquanto gera renda sustentável a partir do design circular de seus produtos. Esse é só mais um exemplo de como as pequenas cooperativas fazem a diferença e impulsionam os negócios locais causando impacto positivo. Os negócios de menor porte, portanto, são fundamentais para a retomada econômica. Em um momento de instabilidade econômica, o empreendedorismo foi a saída encontrada por muita gente. A retomada pós-pandemia, com muitos setores ainda fragilizados, passa diretamente pelo protagonismo dos pequenos negócios. Assim sendo, as pequenas cooperativas têm o poder de transformar realidades, melhorar a vida, fazer negócios relevantes e gerar impacto econômico e social para as comunidades.

Como elaborar um Plano de Negócios para sua cooperativa
Pensando no desenvolvimento e na competitividade das cooperativas, o ConexãoCoop está disponibilizando um e-book completo ensinando como montar um plano de negócios de qualidade que contribua para o sucesso e crescimento sustentável da sua cooperativa. O e-book disponibilizado conta com um conteúdo prático e personalizado para a realidade das cooperativas, deixando mais intuitivo e fácil a montagem do seu plano. O que é um plano de negócios? Trata-se de um documento estratégico que contém as principais informações acerca do empreendimento cooperativo, possibilitando uma compreensão clara e detalhada de sua viabilidade. Através dele é possível estabelecer um planejamento efetivo para a organização, delinear os objetivos, metas e garantir uma melhor adaptação às mudanças do mercado. É uma bússola que orienta a gestão, permitindo tomar decisões fundamentais e minimizando riscos ao longo da jornada do negócio. O plano de negócios é parte essencial do planejamento da cooperativa e junta informações de marketing, da operação e das finanças da organização de maneira simples e visual. Para a sua elaboração a cooperativa deve primeiro coletar o máximo de informações possíveis por meio de dados secundários, disponíveis na internet, e primários, coletados pela própria cooperativa. Embasado com informações acerca do mercado e dos clientes, a cooperativa consegue definir suas principais características e se posicionar para conseguir melhores resultados. Elaborar um plano de negócios é de suma importância para as cooperativas, pois auxilia os cooperados a compreenderem o mercado em que estão inseridos, identificando oportunidades e ameaças. Isso permite ajustar suas ações e buscar nichos de negócios promissores, aumentando a competitividade do empreendimento. Outro ponto relevante é a facilitação na captação de recursos. Com um Plano de Negócios sólido, fica mais viável obter empréstimos, investimentos e parcerias estratégicas, pois transmite confiança aos potenciais financiadores ao demonstrar a viabilidade e sustentabilidade do negócio. Aproveite essa oportunidade para fortalecer sua cooperativa e expandir seus horizontes. Faça o download gratuito do e-book “Como Elaborar um Plano de Negócios” clicando aqui e embarque nessa jornada de crescimento e prosperidade cooperativa!

ApexBrasil e Mapa elogiam Programa de Negócios Coop
Iniciativa busca ampliar oportunidades para produtos e serviços do movimento Para que as cooperativas vendam cada vez mais e melhor seus produtos e serviços, o Sistema OCB apresentou seu Programa de Negócios a representantes do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Em encontro realizado na sexta-feira (30), os debates se debruçaram em gerar oportunidades de negócios nos mercados interno e externo para favorecer o faturamento das cooperativas e, ao mesmo tempo, contribuir para a imagem do Brasil em negociações com outros países e organizações. A coordenadora e a analista de Negócios, Pamella Jerônimo Lima e Layanne Vasconcellos, fizeram uma breve apresentação sobre a constituição do Sistema OCB, os números do cooperativismo, a diversidade econômica e as estratégias de negócios alinhadas à pauta ESG - respeito ambiental, cuidado social e boa administração. Em seguida, foram relatados as motivações e o passo a passo de execução do Programa de Negócios, bem como as iniciativas da Casa do Cooperativismo para promover os produtos e serviços, como a participação em rodadas de negócios, cursos, cases e outras inovações direcionadas a impulsionar e inspirar as cooperativas a faturarem mais. O diagnóstico que vem sendo aplicado presencialmente nas cooperativas da região Norte foi enfatizado e provocou boas reações. “É perceptível a mudança de pensamento e o despertar para a visão de mercado”, ressaltou a analista Dayana Rodrigues Gomes. O diagnóstico é uma das primeiras etapas do Programa de Negócios do Sistema OCB, que em sua área de Gestão Mercadológica Internacional conta com parceria da Apex-Brasil, por meio do PeiexCoop, que promove a exportação de cafés especiais, frutas frescas, lácteos, mel e proteína animal. “É muito importante termos pessoas e instituições com expertise na exportação para validar o nosso programa. Isso mostra que estamos na direção correta e que as estratégias que temos por trás da nossa atuação para incentivar o mercado internacional estão adequadas. A Apex é a nossa agência de exportação e, o Mapa, nos garante oportunidades de promoção comercial e participação em grandes eventos”, avaliou Layanne que também é coordenadora do PeiexCoop no Sistema OCB. Para ela, ter as pessoas no centro dos negócios é o que faz com que o cooperativismo seja o modelo de negócios cada vez mais apropriado ao que o mundo quer. “Isso se mostra também no mercado internacional, onde todos querem conhecer histórias e pessoas. Sabemos que os consumidores estão ficando cada vez mais preocupados com o que está acontecendo com as pessoas e com o mundo e, quando você fala do cooperativismo, traz protagonismo para as pessoas e isso também é ESG”. A gerente de Competitividade da Apex-Brasil, Clarissa Furtado, teceu elogios às iniciativas e asseverou que o Programa de Negócios do Sistema OCB está alinhado às expectativas da agência. “A Apex vem atuando com um olhar cada vez mais forte para as pequenas empresas, para as cooperativas, para as regiões Norte e Nordeste, que proporcionalmente têm menos oportunidades para exportação, se comparadas a Sul e Sudeste. Então, o programa de negócios está alinhado tanto em termos de conceito, ideais, intenções e diretrizes, como na prática com o PeiexCoop, que já é uma iniciativa muito interessante entre as duas instituições e capacita as cooperativas para as exportações”, salientou. Clarissa destacou ainda mais uma oportunidade de trabalho conjunto. “Vimos aqui que podemos trabalhar também o pré-Peiex e o pós-Peiex, ou seja, as cooperativas que ainda não estão no Peiex, porque precisam de uma cultura exportadora, e as empresas que estão saindo, que precisam de oportunidades de promoção comercial. Dá para trabalhar nas duas pontas”. Já o coordenador-geral de Promoção Comercial do Ministério da Agricultura, Dalci de Jesus Bagolin, frisou que o cooperativismo é fundamental para a imagem, especialmente, do agronegócio no mercado exterior. “A gente trabalha a promoção comercial principalmente sob o ponto de vista da imagem, nesse sentido é importante termos as cooperativas com a gente porque elas trazem o aspecto social. Para isso, elas precisam estar preparadas para exportar. Têm grandes cooperativas que exportam, mas as pequenas também precisam desse suporte para estarem cada vez mais preparadas e participarem mais das atividades de promoção comercial do Mapa”, pontuou. Ainda de acordo com ele, é importante mostrar lá fora a diversidade da agricultura brasileira com seus produtores pequenos, médios e grandes, em diferentes biomas, em vários tipos de produtos. “E, para isso, também é fundamental divulgar o cooperativismo. O programa da OCB está muito bem estruturado com fundamentos e uma base muito sólida. Acreditamos que trará muitos frutos”, concluiu.

Como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa
O planejamento é fundamental para o sucesso dos negócios, aumentando a competitividade e proporcionando informações essenciais para tomar as melhores decisões. Em meio a um mundo de constante transformação digital e mudança de hábitos, o futuro dos negócios da sua cooperativa precisa incluir um planejamento robusto. O e-book “como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa” vai apresentar como a metodologia do plano de negócios vai contribuir para a compreensão aprofundada da operação da cooperativa. Você vai aprender: como pesquisas de mercado, análises mercadológicas, estratégia de marketing, análise F.O.F.A, plano operacional e financeiro - podem ajudar na elaboração de plano de negócios.

Coprodia: responsabilidade social e ambiental contribuem para os negócios
Inspirados pelos valores do cooperativismo, a Coprodia apostou em tecnologia e práticas ESG para buscar a consolidação no mercado Ficha Nome da cooperativa: COPRODIA - Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis Ramo: Agropecuária Produto ou serviço: Açúcar e Etanol Localização: Campo Novo do Parecis - MT Breve histórico: A Coprodia foi fundada em 1980 por trabalhadores que migraram da região Sul e ousaram iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no cerrado mato-grossense. O pioneirismo deu certo e hoje a coop distribui produtos para, ao menos, seis estados brasileiros. Resumo: Em Campo Novo do Parecis - MT, a Coprodia, cooperativa produtora de açúcar cristal e etanol, apostou na mecanização de 100% da colheita e na integração de práticas ESG para se consolidar entre as maiores cooperativas do agronegócio brasileiro. Contexto Fundada oficialmente em 1980, em Diamantino, Mato Grosso (MT), a Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis (Coprodia) é resultado de um trabalho iniciado ainda na década de 70, por migrantes vindos da região Sul do país, inspirados pelos valores do cooperativismo, dedicação e trabalho. Hoje, segundo a Forbes, a cooperativa está entre as maiores empresas do agronegócio brasileiro. A cooperativa está instalada em Campo Novo do Parecis, a 380 km de Cuiabá, capital mato-grossense. A cidade possui o quarto maior PIB do agronegócio brasileiro, com R$ 3,4 bilhões gerados, em média. Grande parte disso vem da história de sucesso da Coprodia, que produz cerca de 190 milhões de litros de etanol e 2,8 milhões de sacas de açúcar cristal (safra 2021/2022), em um trabalho que envolve 1.600 colaboradores diretos e 50 cooperados. A Coprodia está voltada ao mercado interno, atendendo principalmente os estados de Mato Grosso, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará. Seus produtos são o açúcar cristal para varejo e indústria, o etanol anidro e hidratado e a geração de energia elétrica a partir da biomassa. Além disso, há projetos em andamento para a geração de etanol a partir do processamento de milho. Desafios Ao longo de sua história, os desafios da Coprodia foram inúmeros. A ousadia de abrir uma nova fronteira agrícola no cerrado mato-grossense na década de 1980 demandou o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar que se adaptassem àquela região. Além disso, houve a preocupação com a logística necessária para atingir os centros consumidores mais distantes e a necessidade de obtenção de mão-de-obra básica e especializada que suprisse a necessidade da cooperativa. Soluções Segundo Luis Carlos Loro, diretor presidente da Coprodia, a cooperativa sempre buscou soluções a partir do “espírito empreendedor e da inovação, com foco no crescimento, buscando escala de produção, diversificando seu portifólio de produtos e redirecionando suas ações em função de cada obstáculo”. Desde sua fundação, a Coprodia tem um departamento específico para o desenvolvimento de novas variedades de produtos a partir da cana-de-açúcar. Ademais, a cooperativa segue atenta às inovações e novas tecnologias, a fim de obter sustentabilidade e manter a sua já consolidada posição no mercado brasileiro. Desenvolvimento A Coprodia tem por missão “ser uma cooperativa voltada à produção de açúcar, etanol e energia, atuando de forma segura e rentável com responsabilidade social e ambiental”. Assim, ela é uma cooperativa com as práticas ESG desde o princípio. Por isso, a Coprodia segue um modelo de operação que conecta todos os processos de produção. Isso é feito desde o acompanhamento da safra até o consumidor final, transitando pelas demais etapas de fabricação, como a colheita, a produção, o armazenamento, o transporte e a comercialização. Além disso, orientada pelos princípios do cooperativismo, a Coprodia possui gestão compartilhada, levando com clareza os objetivos do trabalho a todos os cooperados. Dessa forma, a cooperativa mantém o foco em produtividade, competitividade, inovação, capacitação dos colaboradores e geração de produtos de qualidade. Luis Carlos Loro aponta que “desde sua fundação, a Coprodia possui um Conselho de Administração em que a governança define as regras, os projetos, que são validados por todos os sócios, sempre com a participação de todos os cooperados”. Ademais, ao longo de sua trajetória, a Coprodia sempre investiu em: Abertura de novos mercados; Processos de modernização do sistema cooperativista; Organização do setor; Valorização profissional dos colaboradores e cooperados; Desenvolvimento de novas tecnologias. “Inovação e novas tecnologias sempre estão em nosso radar. Isso nos leva alavancar maiores produtividade no campo e indústria, além de estarmos andando junto à agricultura 4.0”, diz Loro. Responsabilidade social e ambiental Ciente de toda a conjuntura atual e do relevante papel que deve exercer, a Coprodia investe constantemente em avanços tecnológicos e no aprimoramento de ações sustentáveis. Tudo isso acontece sem deixar de lado a ética, a qualidade e o respeito socioambiental. Segundo Luis Carlos Loro, “a Coprodia faz parte de todas ações sociais do município de Campo Novo do Parecis (MT), em todos os sentidos: desenvolvimento de pessoas, oportunizando crescimento social, econômico, e conscientização ambiental”. A cooperativa mantém, ainda, projetos educacionais ambientais com colaboradores e a rede municipal de ensino, como o Projeto Campo Novo Mais Verde. A iniciativa envolve a comunidade em atividades direcionadas à conservação ambiental através do processo de arborização urbana. Todas as propriedades rurais dos cooperados ligadas à produção da Coprodia possuem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) regular. Trata-se de um importante instrumento para as estratégias nacionais de controle, monitoramento, combate ao desmatamento e planejamento ambiental e econômico do país. Além disso, a Coprodia possui uma colheita de cana-de-açúcar 100% crua e mecanizada. O processo de produção permite, por exemplo, a geração de energia limpa a partir do bagaço da cana-de-açúcar, o que sustenta boa parte da energia consumida pela cooperativa. A Coprodia também aproveita os resíduos sólidos para gerar um adubo natural que é distribuído aos cooperados, diminuindo o uso de produtos químicos. Além disso, desde 1987 ela mantém um laboratório de produção da vespinha Cotesia Flavipes, utilizada no controle biológico de pragas, contribuindo para minimizar os impactos ao meio ambiente. Ainda atenta às questões ambientais, desde 2006 a Cooprodia mantém uma reserva de floresta amazônica nativa com área de 17 mil hectares em Colniza (MT). No mais, a coop possui certificação RenovaBio para venda de crédito de carbono, contribuindo para a descarbonização do planeta. Na esteira da responsabilidade social, a Coprodia conta, também, com um programa de compliance. Chamado de Programa de Integridade, ele existe para prevenir, detectar e sanar atos ilícitos praticados contra a administração pública. Outro papel do programa é fomentar e manter uma cultura de integridade no ambiente organizacional, apoiando a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Resultados Nesses mais de 40 anos de história, a Coprodia se consolidou no mercado nacional e está entre as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro, segundo levantamento publicado pela Forbes em janeiro deste ano. Atualmente, a cooperativa tem a capacidade de cultivar uma área de 33 mil hectares, com colheita 100% mecanizada e produção totalmente alinhada às demandas sociais e ambientais. Ao todo, são cerca de 180 milhões de litros de etanol e 2,7 milhões de sacas de açúcar produzidos anualmente. Portanto, isso representa 90 toneladas de produtos por hectare, em um trabalho que envolve e gera renda para colaboradores e cooperados. E esse cenário de consolidação permite olhar para o futuro. A Coprodia está em fase de ampliação e pretende incluir o processamento de milho na geração de etanol, o que possibilitará o desenvolvimento de novos produtos e, consequentemente, o aumento da carteira de clientes. Aprendizados Responsabilidade social e ambiental são indispensáveis para a consolidação de qualquer negócio. Cooperativismo e pioneirismo estão diretamente relacionados. É sempre importante estar atento às novas tecnologias e à inovação.

CAMDA: mapeamento da jornada do cooperado e soluções customizadas garantem crescimento sustentável
Focada na agregação de valor e rentabilização dos ativos agrícolas dos cooperados, a CAMDA destaca-se no ramo da pecuária e na distribuição de insumos agrícolas Ficha técnica Nome da cooperativa: CAMDA – Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina Ramo: Agropecuária. Produto: Insumos e varejo agrícola, rações, suplementos e medicamentos para pecuária. Localização: Presente nos estados de SP, MG, PR, MS e GO. Breve histórico: Fundada em 1965, a CAMDA possui 43 unidades de negócios, quase 27 mil cooperados e aproximadamente 960 funcionários. Atualmente, atua em 5 estados do país e está presente nos rankings das Maiores e Melhores da Exame 2022 e entre as 1.000 maiores empresas do Brasil no Ranking do Valor Econômico. Resumo: A CAMDA tem a excelência de seus produtos e prestação de serviços aos cooperados como missão. Através do investimento em tecnologia inovadora, investimento em pessoas e estruturas a cooperativa vem se destacando como uma das maiores e mais relevantes cooperativas multiculturas do país. Contexto Em 4 de abril de 1965, alguns agricultores uniram-se democraticamente com o objetivo de fortalecer a comercialização da produção, aquisição de insumos, mudas, sementes e outros produtos necessários para o plantio e a colheita. Foi assim que nasceu a CAMDA, Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina. Com isso, a CAMDA foi fundada para ser uma cooperativa indicadora, direcionadora e divulgadora das mais modernas tecnologias, criando processos para o manuseio da terra e otimização dos ativos agrícolas de seus cooperados. Cumprindo sua missão de ser âncora para os produtores, a cooperativa cruzou muitas crises amparando seu associado. Ao longo dos anos, a CAMDA atuou a fim de apoiar os cooperados durante as turbulências. Para isso, cresceu balizando os preços dos produtos, proporcionando desenvolvimento tecnológico e garantindo renda e desenvolvimento social aos associados. Desafios Para estar entre as maiores instituições do agronegócio brasileiro, é preciso atender às exigências dos cooperados, adaptando-se às mudanças de mercado e diferentes demandas oriundas da transformação no campo. O desafio, portanto, é entregar valor ao cooperado de uma forma competitiva, mapeando suas necessidades reais e potenciais e entregando o valor na forma ideal, no momento correto e com os custos adequados à realidade de cada cooperado. Nesse sentido, desde sua origem, a CAMDA tem a excelência na prestação de serviço qualificado e altamente técnico aos seus cooperados. Cesio Lemos, gerente de Marketing da cooperativa, explica que “quando você oferece uma assistência técnica diferenciada, com serviços que verdadeiramente agregam para o cooperado, você consegue um maior grau de fidelização e consequente preferência na hora de escolher um fornecedor”. Ele ainda aponta que esse contexto é extremamente relevante na nova configuração do mercado de distribuição agrícola: “Quando um cooperado tem uma determinada demanda, temos que compreender o que está implícito em sua necessidade e transformar essa necessidade em um produto ou serviço tangível, que consiga entregar o resultado esperado pelo associado”, complementa Lemos. Há, ainda, o desafio de operar de forma alinhada com a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social, tão necessárias nos dias atuais. Produzir competitivamente requer estar em harmonia com o uso racional dos recursos naturais, além de gerar benefícios econômicos e sociais. Soluções Para seguir crescendo no mercado agrícola brasileiro, a CAMDA investiu em estrutura de pessoas e processos para seguir cada vez mais relevante. A cooperativa fez um redesenho organizacional, criando uma gerência de marketing e gerência de especialidades. No novo desenho organizacional, cada gerente consegue mapear as necessidades dos cooperados de forma customizada e buscar as melhores soluções para cada uma das necessidades. Além disso, essa estrutura atua para garantir que a cooperativa se mantenha rentável. Dessa maneira, a CAMDA pode seguir crescendo e desenvolvendo as comunidades onde atua, rentabilizando os ativos de todos os seus cooperados. Segundo Cesio Lemos, adotar a nova estrutura organizacional, faz com que a cooperativa siga sua trajetória de crescimento e permite que a CAMDA se situe à frente de seus concorrentes. “Ao mapearmos a jornada do cooperado, não basta somente desenharmos as melhores e mais efetivas soluções para as dores de nossos cooperados. Também temos de seguir entregando valor e ressignificando todas as entregas para que sejamos cada dia mais relevantes para nossos produtores associados”, diz. Desenvolvimento “A proposta de mapear as dores de nossos cooperados e, consequentemente, desenhar uma jornada melhor e mais produtiva fez com que a CAMDA mudasse sua orientação estratégica”, explica Lemos. Para isso, a cooperativa conta com investimento em novas culturas, demandas e formatos de negócio inovadores. Cesio Lemos exemplifica: “Desde a criação da marca de rações e suplementos MinerCAMDA, a abertura de uma estrutura de recebimento de grãos até a abertura de novas filiais são resultados de uma demanda latente, implícita ou explícita de nossos cooperados”. Assim, a cooperativa expande sua atuação, que resultou em conquistas como a obtenção de uma fatia importante do mercado de grãos do oeste paulista; o mercado de amendoim na região do Tupã; e abertura da unidade de Jaboticabal. A CAMDA também realiza parcerias estratégicas no interior de São Paulo e ocupa uma posição de destaque no mercado da pecuária no Mato Grosso do Sul. “Esses exemplos mostram que a cooperativa está na direção correta quanto à prestação de serviços ao cooperado”, completa o gerente de marketing. Resultados Segundo dados da cooperativa, a CAMDA fechou 2022 com um faturamento de mais de R$ 2,2 bilhões. Alguns outros números que ilustram o crescimento estrutural da cooperativa para dar suporte aos cooperados são os seguintes: 43 lojas; 4 fábricas; 2 fazendas experimentais; 1 clube de campo; 2 centrais de distribuição; 1 laboratório de análise agronômica; 26 postos de recebimento de embalagens, dentre próprios, conveniados e credenciados. Para garantir a excelência do atendimento aos cooperados, a CAMDA trabalha, ao todo, com mais de 10 mil itens de varejo. Assim, a cooperativa encontra soluções para quaisquer necessidades de suas fazendas, com destaque para os segmentos de defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes, arames, medicamentos, rações e suplementos minerais. Aprendizados O cooperado deve estar no foco de todas as ações realizadas pela cooperativa. É fundamental compreender as necessidades e transformá-las em inovações práticas e úteis. Buscar novos e rentáveis mercados ajuda a manter o crescimento sustentável.

Cocamar: cooperativismo é diferencial na exportação para a Europa
Cooperativa entende as diferentes necessidades de seus mercados e se alia a tradings para fazer bons negócios Ficha Nome da cooperativa: Cocamar Cooperativa Agroindustrial Ramo: Agropecuária Produto ou serviço: Café, milho, óleo de soja e farelo de soja, dentre outros. Localização: Região Sul Breve histórico: A Cocamar foi fundada por produtores de café em 1963, na cidade de Maringá, no Paraná. Com o tempo, a cooperativa cresceu, expandiu seu portfólio e se modernizou. Hoje, a Cocamar conta com mais de 18 mil produtores associados. Resumo: O mercado externo é essencial para o faturamento da Cocamar. Para manter a competitividade, a cooperativa, então, precisa manter a qualidade e o volume para atender a alta demanda com competitividade. Na Europa, as certificações são um grande diferencial; já na China, o que conta é o volume. A cooperativa exporta preferencialmente com apoio de tradings para mapear os mercados e encontrar oportunidades. Contexto Fundada em 1963, na cidade paranaense de Maringá, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial reuniu, inicialmente, um grupo de 46 produtores de café, com o objetivo de organizar a produção regional, receber e beneficiar o produto. Com o passar do tempo, a cooperativa cresceu e diversificou o portfólio de produtos. Em 1979, por exemplo, a Cocamar inaugurou a primeira unidade de produção de óleo e farelo de soja do Paraná. Além disso, a cooperativa se modernizou e se industrializou, expandindo sua atuação e fomentando a inovação. Atualmente, a Cocamar conta com mais de 18 mil produtores cooperados, a maioria dos quais se dedica ao cultivo de grãos (soja, milho, trigo e sorgo), café, laranja e pecuária. A cooperativa também emprega mais de 3 mil colaboradores e atua na concessão de máquinas agrícolas. Desafios Via de regra, as commodities geralmente têm seu preço baseado nas cotações do mercado internacional. Assim, diante do forte crescimento da cooperativa nos últimos anos, sobretudo quanto ao recebimento de produtos como soja e milho, as vendas externas passaram a ser essenciais para o seu faturamento. Para manter a competitividade da cooperativa no mercado externo, a Cocamar tem o desafio de manter a alta qualidade de produto e atendimento, além do abastecimento constante. “O farelo, por exemplo, é um produto consumido o ano todo e você precisa ter volume disponível para venda durante o ano todo. Se você vende para um cliente hoje e fica meses sem fornecer, ele irá buscar outras opções para se abastecer. Então, tem que garantir o abastecimento, inclusive quando há quebras de safra”, conta Anderson A. Bertoletti, superintendente de Negócios da Cocamar Cooperativa Agroindustrial. Soluções As certificações são muito importantes para que a Cocamar faça negócios no mercado europeu, explica Bertoletti. Assim, a cooperativa comprova a qualidade e a procedência de sua produção. Além disso, “há uma preferência por comprar de cooperativas, pois eles entendem que, dessa forma, estão apoiando o trabalho de pequenos produtores”, revela o superintendente. Nesse sentido, o cooperativismo é um diferencial que agrega valor aos produtos. Já a prioridade do mercado chinês é outra: volume. “E, com o crescimento da Cocamar em volume, que vem acontecendo ano a ano, a gente acaba necessitando, também, de mercados que demandam grandes quantidades”. “Do farelo de soja a ser gerado, a Cocamar deve exportar de 30 a 40%, enquanto de óleo de soja embarca somente o que não utiliza como produto da linha de varejo e na adição ao biodiesel”, diz Bertoletti. Desenvolvimento As vendas da Cocamar para o mercado externo são flexíveis: a cooperativa realiza tanto a exportação direta quanto indireta. Mas uma delas é tida como prioritária, conta Bertoletti: “Nossa atuação principal é a realização de negócios via exportações indiretas por questão de estratégia e competitividade. As tradings são as que movimentam grandes volumes com custos mais competitivos. Elas compram da Cocamar e do mercado em geral e fazem toda a operacionalização até o consumidor final”. Também há variedade no destino das exportações da Cocamar. No mercado de soja, por exemplo, o mercado chinês é o maior cliente. Já o farelo de soja tem a Europa como maior mercado - e a cooperativa tem um diferencial para competir no continente: “A Cocamar possui a certificação de exportação GMP que garante um prêmio adicional”, explica o superintendente. Já a venda do milho é mais pulverizada: atualmente, os maiores destinos são Irã, Japão, Espanha, Coreia do Sul, Vietnã e China. Para ingressar em novos mercados, a estratégia da Cocamar é marcar presença em países onde o consumo vem crescendo. É o caso da China e da Índia, por exemplo. "Temos que sempre estar com o olhar voltado para esses países, pois conforme cresce a população, o consumo aumenta e as oportunidades vão aparecer”. “Na nossa estratégia atual as tradings são as encarregadas de olhar mais para isso, porém para nossa linha de varejo (óleo de soja e néctares de frutas) a cooperativa vem prospectando novos clientes lá fora em negócios diretos”, complementa Bertoletti. Resultados A cooperativa segue crescendo e, com isso, o mercado interno não é capaz de absorver toda a produção. Nesse sentido, a estratégia de exportação possibilitou bons resultados: “O mercado internacional vem dando a liquidez que a gente precisa, o que é fundamental para a dinâmica de escoamento das produções”, narra Bertoletti. Em 2022, a cooperativa exportou por volta de 20% do total produzido de óleo - um mercado de alta variabilidade. Por outro lado, em relação ao milho, cerca de 50% são exportados. A Cocamar marca presença na lista Forbes Agro 100. Segundo o levantamento da revista, a cooperativa é a 28ª maior empresa do agronegócio brasileiro. Aprendizados O modelo cooperativista agrega valor aos produtos no mercado europeu, tornando o produto mais valioso e competitivo. Cada mercado tem suas prioridades específicas - e a cooperativa precisa estar preparada para atender as necessidades de cada lugar. As tradings podem ser grandes aliadas para expandir a atuação e fazer novos negócios.