Mercado Internacional
As fronteiras do Brasil não são limites para as nossas cooperativas. O mercado internacional está aberto e cheio de oportunidades que podem se encaixar perfeitamente no perfil da sua coop, mas para isso é preciso estar atento. Aqui, no ConexãoCoop, você se prepara para agarrá-las e internacionalizar o seu negócio!
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Quem exporta precisa estar no radar dos compradores. Com as coops brasileiras que já estão exportando catalogadas numa vitrine on-line, atualizada anualmente, fica muito mais fácil para embaixadas, consulados, organismos internacionais, governos e atores do comércio global encontrá-las e fechar bons negócios.
Aprenda como expandir as fronteiras da cooperativa
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Exportar é dar um passo importante para o crescimento da sua coop, mas é também ampliar oportunidades e contribuir para a dinamização da economia nacional. É bom para o cooperativismo e para o país. E se a inserção no mercado internacional ainda é um bicho de sete cabeças para sua cooperativa, aqui no ConexãoCoop vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar como começar a exportar já!
Acesse agora os e-books Primeiros Passos para a Exportação e Estratégia Comercial e Marketing para Exportação, da série Exportação para Cooperativas e conheça o passo a passo que precisa cumprir para começar a realizar vendas fora do Brasil.
Outras iniciativas para a sua coop que quer exportar:
Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras Missões e Feiras
APRENDA COMO EXPANDIR AS FRONTEIRAS DA COOPERATIVA
Aprenda como expandir as fronteiras da cooperativa
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Exportar é dar um passo importante para o crescimento da sua coop, mas é também ampliar oportunidades e contribuir para a dinamização da economia nacional. É bom para o cooperativismo e para o país. E se a inserção no mercado internacional ainda é um bicho de sete cabeças para sua cooperativa, aqui no ConexãoCoop vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar como começar a exportar já!
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Nossos Parceiros
APEX Brasil
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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) é uma das principais parceiras do Sistema OCB quando o assunto é promover e capacitar as cooperativas brasileiras para o mercado internacional. O objetivo é levar mais produtos e serviços do coop brasileiro para o mundo. Nossa parceria prevê uma série de ações: 1) Troca de informações entre a OCB e a Apex-Brasil para conhecer o perfil das coops que estão exportando e traçar estratégias para quem quer exportar. 2) Promoção comercial para as coops brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócio. 3) Por meio do PEIEX Coop vamos preparar as coops agro para ampliar a participação do coop brasileiro no mercado internacional.
NOSSOS PARCEIROS
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CNA
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A CNA é a entidade que representa o setor agropecuário brasileiro e em parceria com o Sistema OCB desenvolve ações que estimulam e impulsionam o cooperativismo agro no mundo. Atualmente, o Sistema OCB e a CNA têm uma parceria para a divulgação do AGRO.BR, que é um projeto de internacionalização para sensibilizar, capacitar, planejar e viabilizar geração de negócios internacionais para pequenos e médios empreendedores. O papel do Sistema OCB nessa parceria é compartilhar informações sobre o coop, apresentando-o como o melhor modelo de negócio para implementar uma estratégia de exportação.
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Quer exportar? A OCB te ajuda
Já pensou como seria bom se existisse um manual explicando como a sua cooperativa pode entrar no mercado internacional? Pois essa já é uma realidade. A OCB acaba de lançar os dois primeiros livros digitais de uma série que tem por objetivo ajudar as cooperativas que planejam iniciar a exportação de seus produtos. E vale destacar que os manuais também são úteis para cooperativas que buscam ampliar suas exportações e para organizações que pretendem se tornar cooperativas. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, estimular as cooperativas para que exportem é uma forma de fortalecê-las ainda mais e, claro, melhorar os índices econômicos dentro e fora do país. “Ao exportar, a cooperativa contribui não só para a economia mundial, mas também para a local. Um exemplo é que, em 2020, o cooperativismo foi responsável por 100% das exportações de 74 municípios brasileiros. Ao todo, naquele ano, segundo dados do Ministério da Economia, 451 unidades exportadoras cooperativas, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta, ou seja, sem utilização de intermediários, como tradings”, enfatiza Márcio Freitas. VOLUME 1 Primeiros passos para exportação: Este é o nome do primeiro e-book que já está disponível. O material apresenta de forma clara e simples tudo o que você precisa saber para sua cooperativa começar a exportar. Nele você encontra informações sobre escala, embalagens, padronização e outros fatores exigidos pelo mercado internacional que farão toda a diferença na hora de a coop acessar os clientes de fora do Brasil. Para acessar, clique aqui. VOLUME 2 Estratégia comercial e o marketing para exportação são o tema do segundo e-book da série, que tem por objetivo facilitar o entendimento sobre como funcionam as exportações diretas e indiretas e qual modelo se encaixa melhor em cada perfil de organização. Além disso, o material também reúne dois estudos de caso que demonstram, na prática, alguns pontos teóricos tratados no manual. Para acessar, clique aqui. VEM POR AÍ Volume 3: Questões operacionais para exportação, que falará sobre processos relacionados a contratos, normas, pagamentos e logística para exportações. Volume 4: Cooperativismo como estratégia para exportação, que vai mostrar como constituir ou integrar uma cooperativa pode ser uma ótima opção para quem deseja exportar produtos. Os materiais serão liberados até o fim do mês de agosto. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!
Feiras internacionais são vitrine para coops
Alta qualidade, preço justo, eficiência. Estes são alguns dos atributos que fazem o mercado externo apreciar os produtos made in Brazil. É por isso que, cada vez mais, o Sistema OCB, com apoio de parceiros importantes como o Ministério da Agricultura e a Apex Brasil, promove a participação de cooperativas brasileiras em feiras, eventos e rodadas de negócios internacionais. A ideia é criar oportunidades para que as cooperativas tanto aperfeiçoem seus processos internos visando o mercado internacional, quando promovam uma vitrine de produtos e serviços verde-e-amarelos nos principais mercados consumidores do mundo, como o europeu, o asiático entre outros. Essas iniciativas, além de fortalecer a relação institucional entre o Brasil e os demais países-alvo, também se convertem em resultados comerciais práticos e rápidos. Um bom exemplo é o da Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré (COOPBAC), especializada em pimenta-do-reino. Menos de dois meses depois participar de uma missão em Israel, promovida pela OCB e Mapa, a cooperativa capixaba fechou a venda de 26 toneladas da especiaria. O contrato foi assinado depois que a COOPBAC participou de rodada de negócio na Feira Internacional Israfood e de reuniões no Departamento de Cooperativismo do Movimento Kibutz, além de visitas de campo às cooperativas israelitas. Aqui no Brasil, os mais de 230 produtores da COOPBAC, de apenas 15 anos, comemoraram. Para o presidente Erasmo Negris, esse foi mais um grande passo para a consolidação da cooperativa como uma das grandes exportadoras de pimenta-do-reino, além de ser também um marco para o cooperativismo de agricultura familiar. “Pensávamos que seria impossível uma cooperativa de pequeno porte participar de uma missão tão importante. E a comercialização com Israel é muito relevante, graças à sua posição geográfica estratégica, que funciona como um apoio para a inserção da especiaria nos países vizinhos”, destacou. Para ele, a venda tem um sabor muito significativo. “Eu, enquanto produtor rural, jamais imaginaria que pudesse ser um exportador. E foi o cooperativismo que conseguiu me transformar em um”, comemorou Negris. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a conquista da COOPBAC é motivo de orgulho para todas as cooperativas do país. “Quando a gente vê um resultado desses, não tem como reconhecer todo o empenho das pessoas em materializar uma ideia, inserindo os produtos cooperativistas em outros países. Sem dúvidas, é essencial destacar que, quando os cooperados se unem para realizar o objetivo comum da cooperativa, ela vai muito longe e, ainda por cima, mostra que o cooperativismo brasileiro está pronto para qualquer mercado”, comentou Márcio Freitas. PARTICIPE Quer participar das próximas feiras internacionais? Então fique de olho na nossa agenda Acontece e na seção Mercado Internacional, se prepare para atender aos requisitos dos editais de seleção e faça as malas! SE PREPARE Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop.
ApexCast traz informações e dicas para exportações aos EUA
O mercado dos Estados Unidos tem inúmeras oportunidades para a exportação de produtos do agronegócio, alimentos e bebidas, e a 36ª edição da 1ª temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz informações e dicas para quem quer atuar no país. Participam da conversa o adido do Ministério da Agricultura sediado na Embaixada do Brasil em Washington, Filipe Lopes, o representante do escritório da Apex-Brasil para a América do Norte, Fernando Spohr, e o Superintendente Comercial da cooperativa Copacol, Valdemir Paulino dos Santos. O ApexCast foi lançado em abril de 2020 e, toda quinta-feira, um episódio novo é divulgado nas principais plataformas de streaming. Os convidados da 36º edição apontam setores que estão em fase de abertura de mercado nos EUA e outros já abertos, em que há enorme potencial para o aumento das vendas. Explicam, também, como funcionam os órgãos de controle do país e os documentos necessários para a exportação, além de dar dicas relevantes para quem quer atuar no mercado norte-americano. Fernando Spohr, da Apex-Brasil, destaca a importância de olhar para cada estado dentro dos Estados Unidos como um mercado diferente, com diversas oportunidades e especificidades. Ele chama a atenção para o Mapa de Oportunidades da Apex-Brasil, ferramenta que auxilia o empresário neste processo de levantar dados sobre o tamanho do mercado para cada produto e sobre os principais concorrentes. Filipe Lopes, do MAPA, destaca setores que estão em processo de abertura de mercado, como abacate, lima ácida, abóbora, camarão de captura, caroço de algodão, ovos e ovo-produtos, e outros que já estão abertos, com enorme potencial para expansão das vendas, como lácteos, pulses (leguminosas para alimentação) e pescados. Ele ainda explica quais são os órgãos de controle e os documentos necessários para a exportação, além de como a Adidância pode ajudar. Já Valdemir Paulino, da Copacol, conta como a cooperativa se planejou e se preparou, ao longo de três anos, para vender filé de tilápia resfriada para os Estados Unidos, participando de feiras e buscando as certificações e documentações necessárias. (Com informações da Apex-Brasil) Ouça nas principais plataformas: Spotify: https://click.apexbrasil.us/g1IlE Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/S3Owi Youtube: https://click.apexbrasil.us/eLgYE Portal Apex-Brasil: https://click.apexbrasil.us/527B8 Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!
OCB se torna parceira de cooperativa indiana
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da cooperativa Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IFFCO), U S Awasthi, assinaram um memorando de entendimento, que facilitará as parcerias comerciais entre a IFFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras. A reunião contou com a participação de representantes do cooperativismo agro, além de dirigentes da IFFCO. O documento assinado prevê o intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre cooperativas do Brasil e da Índia. A ideia é que OCB e IFFCO trabalhem em conjunto para fomentar o comércio entre cooperativas dos dois países, facilitando o acesso de cooperativas brasileiras ao mercado indiano e de cooperativas indianas no mercado brasileiro. Na ocasião, a delegação indiana apresentou seu novo produto recentemente patenteado, o fertilizante à base de nanoureia, produto orgânico e de absorção sustentável. A cooperativa tem interesse em comercializar o produto inovador com cooperativas brasileiras, implementando um projeto de intercooperação entre cooperativas dos dois países. MAIOR DO MUNDO A Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited, ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos é a maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo. A Federação conta com aproximadamente 36 mil cooperativas primárias, estabelecidas nas comarcas indianas. A cooperativa está listada entre as 50 maiores empresas indianas, com faturamento de US$ 32 bilhões em 2019. Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop.
ApexCast conta história da Coopervass
Na quinta edição da primeira temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz a história da Coopervass, a Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí, que acaba de realizar sua primeira exportação com o apoio da Apex-Brasil. Depois de se qualificar por meio do PEIEX Agro, o Programa de Qualificação para Exportação especializado no agronegócio brasileiro, a Coopervass vendeu seu primeiro container de cafés especiais para a Holanda e pretende exportar mais. A conversa é com Laudemir Muller, Analista de Competitividade da Apex-Brasil; Brayan Cunha, monitor do Núcleo PEIEX em Varginha, Minas Gerais; Leandro Costa, Gerente do Departamento de Café da Coopervass; e Alessandro Hervaz, Diretor Vice-Presidente da Coopervass. No bate-papo, os convidados discutem o PEIEX Agro, a adaptação do programa para os produtores de café, a história da Coopervass e sua trajetória rumo à exportação. (Fonte: Apex-Brasil) Clique para ouvir no Spotify, no Apple Podcasts, no YouTube ou no Portal da Apex-Brasil. Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!
Missões internacionais Coop
Conhecer o cooperativismo em outros países, participar de feiras e rodadas de negócios internacionais, apresentar os produtos e os serviços das cooperativas brasileiras a novos mercados. Esses são apenas alguns dos objetivos das missões internacionais promovidas pelo Sistema OCB. “Essas missões aprofundam o olhar dos cooperativistas que passam a conhecer um cooperativismo diferente, ajustado às realidades específicas de países dos cinco continentes. Cada um traz na bagagem um olhar, um insight, uma solução, um contato... ou seja, todas as vezes que nós, brasileiros, visitamos outros países, culturas, cooperativas, câmaras de comércio e possíveis parceiros de negócios e institucionais, mundo afora, apresentamos nossos produtos e serviços, abrimos negociações importantes e estreitamos os laços de uma relação comercial baseada na cooperação e, assim, com ganhos para ambos os lados”, avalia o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. O resultado dessas missões, segundo conta o líder cooperativista, é o fortalecimento do cooperativismo verde-e-amarelo. “Muitas soluções ou inovações que vemos lá fora são passíveis de adaptações por aqui. Inclusive, nós mesmos servimos de modelo para muitos países que retribuem as missões. Eles também vêm aqui conhecer o que temos de melhor. E o resultado disso é uma intercooperação internacional que fortalece o cooperativismo como um todo”, avalia Nobile. Além disso, a prospecção de novos mercados e parceiros de negócios são um dos maiores objetivos das missões, para levar os produtos coop cada vez mais longe! Acompanhe todas as oportunidades de missões internacionais no ConexãoCoop! O QUE ESPERAR Via de regra, toda missão internacional envolve: Visitas técnicas Benchmarking para conhecer e comparar os produtos, serviços e práticas de cooperativas estrangeiras com os nossos Encontros com instituições locais e possíveis parceiros comerciais Divulgação do cooperativismo brasileiro e seus produtos nas embaixadas e câmaras de comércio SE PREPARE: Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. PARCEIROS Vale destacar que as missões internacionais promovidas pelo Sistema OCB, em geral, se realizam graças a parcerias essenciais para o sucesso dessas iniciativas. O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, da Apex Brasil e, ainda, organismos de representação das cooperativas nos países a serem visitados e, também, instituições de ensino como Universidade de Missouri e do Wisconsin (EUA), Sorbonne BSA (França), Universidade de Trento e de Bolonha (Itália), Universidade de Mondragon (Espanha) e a ADG (Alemanha) entram no rol de parceiros indispensáveis para cada missão.
ApexCast apresenta projeto de apoio às exportações de coops
O quarto episódio da 2a temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz aos ouvintes informações sobre o cooperativismo no meio rural e detalha a parceria da Apex-Brasil com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para apoiar as exportações do segmento. O Brasil tem, hoje, cerca de mil e duzentas cooperativas atuando com o agronegócio, mas apenas 200 delas, aproximadamente, exportam. O objetivo da parceria é alavancar esses números, aproveitado melhor o enorme potencial do setor. O ApexCast discute o tema, trazendo como convidados: Cassio Akahoshi, analista da Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil; Fabíola Nader Motta, da OCB; e Paulo Ferreira Júnior, da cooperativa do setor de cafés COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo), localizada em Minas Gerais. Cássio e Fabíola explicam como funciona a parceria, que envolve inteligência de mercado, capacitação para a exportação e ações de promoção comercial, como rodadas de negócios com compradores, que serão realizadas de forma virtual nos próximos meses. Detalham, também, as vantagens do cooperativismo para a exportação, tais como a redução de custos para os cooperados, a padronização da produção e o ganho de escala, itens exigidos pelo mercado internacional. Já o representante da COOPFAM conta como a cooperativa começou a se organizar, ainda em 1983, como uma associação de produtores e, em seguida, se transformou em cooperativa e iniciou as exportações diretas em 2007, o que trouxe diversos benefícios aos cooperados. (Apex-Brasil) OUÇA Spotify: https://click.apexbrasil.us/VRDOP Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/oxTQr YouTube: https://click.apexbrasil.us/7hJQM Conheça outros podcasts da Apex: https://click.apexbrasil.us/apexcast Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!
OCB e Apex-Brasil assinam acordo de cooperação
A OCB e a Apex-Brasil assinaram em novembro de 2020 um acordo de cooperação para qualificar as cooperativas e promover seus produtos no mercado internacional. A solenidade on-line contou com a presença dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB), Sergio Segovia (Apex-Brasil) e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. A cooperação se baseia em três pilares: - Intercâmbio de informações entre OCB e Apex-Brasil: com investimento em inteligência comercial para construir uma base de dados sobre as exportações das cooperativas que permita definir ações de mercado mais assertivas para o setor; - Qualificação das cooperativas do agronegócio para a exportação: preparação e difusão da cultura exportadora junto às cooperativas, com ênfase na diversificação dos ramos exportadores e inserção de mais cooperativas no mercado internacional. - Promoção de negócios comercial: impulsionar o acesso das cooperativas brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócios que ampliem suas oportunidades de negócios. É possível acompanhar todas as oportunidades geradas pelo Acordo de Cooperação na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop! NOVA FASE – “Com este acordo de cooperação técnica estamos inaugurando uma nova fase no cooperativismo, já que temos alguma experiência com as exportações, mas essa aliança é muito importante para todo o nosso movimento, porque a Apex-Brasil conhece do assunto. É um projeto sólido para construir espaços para as nossas coops, contribuindo também com o acesso delas aos novos mercados.” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. COOPERAÇÃO - “Muito do que somos hoje em termos de cooperativismo, devemos ao exemplar trabalho da OCB nos últimos anos. Vale destacar que o cooperativismo remete à união para enfrentar os desafios que sempre surgem, por isso estamos confiantes de que poderemos avançar em busca melhores resultados, especialmente por podermos contar com o apoio da OCB e, claro ao enorme potencial de trabalho das cooperativas. Uniremos os nossos esforços para inserir mais cooperativas no mercado internacional.” Sergio Segóvia, presidente da Apex. EXPERTISE – “Essa internacionalização com certeza trará uma expertise para nossas cooperativas, especialmente àquelas que ainda não estão no mercado internacional, como as médias e pequenas. Esse acordo já nasce com muito sucesso. Nas próximas feiras que iremos participar, teremos as nossas cooperativas lá fora, conosco. E, ao voltarmos, trazemos mais qualidade e formas de promover e gerar renda para os pequenos produtores e pequenas cooperativas. Não tenho dúvida: a qualificação para exportação, a inteligência comercial, os eventos de promoção comercial e a defesa de imagem farão a diferença para as cooperativas do país. Estou muito feliz e sei que esse acordo trará grandes frutos.” Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. SOBRE A APEX-BRASIL A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos é um serviço social autônomo com a missão de promover as exportações dos produtos e serviços do Brasil, contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras e atrair investimentos estrangeiros para o país. A Apex realiza um importante trabalho de qualificação e promoção comercial por meio dos seus 53 projetos setoriais. Em 2019, a Apex apoiou 14.284 empresas, sendo 53% micro e pequenas. As exportações apoiadas somaram US$ 68,1 bi em 2019, ou 30,2% do total exportado pelo Brasil. OPORTUNIDADES PARA 2021 O secretário de Comércio e Relações Internacionais e embaixador, Orlando Leite Ribeiro, ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021. Ele destacou que poderão surgir boas oportunidades para a exportação de grãos para o mercado asiático. Segundo ele, a exportação de carne suína no Brasil cresceu quase 60%, puxada pelo mercado chinês. E deve se manter assim, devido à alta qualidade da produção nacional de suínos. Destacou também o café. O Brasil é o maior produtor e maior consumidor do grão. “Temos exportado muito, graças à imagem de credibilidade do nosso café. Vejo o comércio internacional do café com expectativas positivas nos próximos anos”, avalia. Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. SAIBA MAIS Para assistir o evento de assinatura e a apresentação do embaixador, clique aqui.
Cooxupé: credibilidade e sustentabilidade são os pilares no mercado externo
Exportações representam maior parte do faturamento da cooperativa mineira Ficha técnica Nome da cooperativa: Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) Ramo: Agropecuária Produto ou serviço: Café Localização: Região Sudeste Breve histórico: Com mais de 90 anos de história, a Cooxupé reúne mais de 18 mil cooperados que produzem café do tipo arábica nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro, média mogiana do estado de São Paulo e Matas de Minas. Resumo: As exportações representam 68% do faturamento da Cooxupé, que dedica a maior parte de suas atividades para atender o mercado externo. O sucesso da cooperativa nessa jornada tem como base dois pilares principais: a credibilidade no mercado e a sustentabilidade de sua produção. Com isso, a Cooxupé produz café de alta qualidade, procedência rastreável e alto valor agregado. Contexto Fundada há mais de 90 anos em Minas Gerais, a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) reúne mais de 18 mil cooperados que produzem café do tipo arábica nas regiões do Sul de Minas, Cerrado Mineiro, Média Mogiana do estado de São Paulo e Matas de Minas. Pensando na diversificação de seus negócios, a Cooxupé também conta com outros projetos. Alguns deles são, por exemplo, torrefação própria, auxílio na produção e comercialização de milho, fábrica de rações, laboratórios para análise do solo e geoprocessamento. Com o passar dos anos, a Cooxupé vem ampliando sua participação no mercado de cafés especiais e certificados de alta qualidade. Atualmente, a cooperativa possui 18 unidades de negócios. O mercado externo representa uma fatia importante nos negócios da Cooxupé, o que também se reflete no planejamento e na estrutura da cooperativa. Assim, a Cooxupé conta com um escritório de exportação em Santos, cidade em que fica o maior porto do Brasil, e possui uma estrutura logística de última geração. Desafios O mercado externo é fundamental para a Cooxupé, uma vez que proporciona boas condições comerciais em relação ao preço e à liquidez. A exportação de café demanda parcerias financeiras, a fim de acompanhar o fluxo financeiro adequado. Além disso, existe a necessidade de manter altos estoques de café. “Sendo assim 80% das atividades da cooperativa correspondem às exportações, ou seja, 80% do café recebido pela cooperativa é destinado para clientes de 50 países em 5 continentes”, explica Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé. Com isso, a cooperativa precisa manter seus produtos competitivos e atrativos para os compradores estrangeiros. Para tanto, a sustentabilidade é um dos fatores mais relevantes, explica Melo: “Por mais que a sustentabilidade seja uma realidade há bastante tempo na rotina da cooperativa e dos produtores, a produção de um café de procedência é um dos desafios a ser considerado ao longo de nossa trajetória”. Soluções Em relação à sustentabilidade, a Cooxupé consegue manter um controle de qualidade de sua produção. “Nosso café possui rastreabilidade. Ou seja, é um processo muito tranquilo para a cooperativa comprovar que o café que ela vende é produzido respeitando as boas práticas agrícolas e a sustentabilidade”, explica o presidente da cooperativa. Dessa forma, a Cooxupé apresenta dois grandes pilares para a competitividade no mercado externo: credibilidade e sustentabilidade. Aponta Melo: “A trajetória da cooperativa, nesses mais de 90 anos de cooperativismo, estabeleceu uma parceria com o mercado internacional fundamentada no fornecimento de cafés de qualidade (tanto commodity quanto cafés especiais) e que atendem às exigências do consumidor e das empresas em relação à sustentabilidade e à agenda ESG”. Nesse sentido, as certificações de qualidade e sustentabilidade fazem a diferença e atestam a procedência dos produtos. “É uma demanda crescente e a Cooxupé está atenta, tanto que desenvolveu seu próprio protocolo de sustentabilidade, chamado Gerações”. Desenvolvimento O maior volume de vendas da Cooxupé ao mercado externo é feito por meio da exportação direta. Assim, a cooperativa comercializa seu café diretamente aos clientes do mercado internacional e, também, para clientes exportadores. Em sua estratégia para ingressar em novos mercados, explica Melo, a cooperativa busca "estar atenta às demandas do mercado internacional, fornecendo café verde do tipo arábica de qualidade e de procedência, bem como mantendo uma relação sólida e de credibilidade junto aos nossos compradores”. Para assegurar o sucesso dessa jornada, a Cooxupé segue em busca de aprimorar e fortalecer os seus dois pilares para a competitividade no mercado externo. A credibilidade diz respeito aos compromissos assumidos com os clientes para o fornecimento de café de qualidade e boa procedência. Ademais, a cooperativa cumpre seus contratos de forma absoluta, conta Melo: “Honramos nossas parcerias comerciais, não importando o volume da comercialização de café. Isto também, vale lembrar, que só é possível graças à relação sólida que mantemos com nossos cooperados, alicerçada em confiança e fidelidade”. Já em relação à sustentabilidade e à agenda ESG, “a Cooxupé já desempenha esses compromissos há muito tempo, levando conhecimento e atualizando as informações junto ao produtor diretamente no campo, por meio do Departamento de Assistência Técnica da cooperativa que presta serviço gratuito aos nossos cooperados”, narra o gestor. “O produtor de café já é um conservador por natureza. Mas, para fortalecer ainda mais estes compromissos e comprovar aos mercados interno e externo e, também, aos consumidores, implantamos no ano passado o Protocolo Gerações”, complementa. A Cooxupé, portanto, desenvolve um programa de sustentabilidade que trabalha de maneira inclusiva junto aos cafeicultores associados. Com isso, os cooperados têm acesso ao conhecimento e aos recursos necessários para elevar o grau de sustentabilidade na produção, o que agrega valor ao café produzido e comercializado pela cooperativa. Resultados Como vimos, ao todo, 80% das atividades da Cooxupé correspondem às exportações. Além disso, as exportações diretas representam 68% do faturamento da cooperativa. Isto é: o mercado externo é crucial para o crescimento e o sucesso dos negócios da Cooxupé. “O objetivo é manter as parcerias comerciais já existentes com nossos clientes e estar sempre de olho em novas oportunidades para abertura de mercados, seja para o café commodity seja para o nicho de cafés especiais”, revela Melo. Além disso, ele ressalta que, como cooperativa, a Cooxupé atua em favor dos associados. “Independentemente do perfil de cada um deles (pequeno, médio ou grande produtor), a cooperativa recebe o café produzido colocando-os nos mercados mais exigentes, nas melhores cafeterias de todo o mundo". No mais, a Cooxupé marca presença na lista Forbes Agro 100. O levantamento da revista revela que a cooperativa é a 37ª maior empresa do agronegócio brasileiro. Aprendizado A rastreabilidade e as certificações tornam o produto mais valioso e atrativo no mercado externo. É muito importante estar atento às demandas de sustentabilidade - e agir para atendê-las. Para fortalecer os negócios, é fundamental estabelecer relações de confiança tanto com os clientes quanto com os produtores cooperados.
Coamo: capacidade de produção e estrutura logística para crescer no mercado externo
Pioneira na exportação de soja e milho, a Coamo se consolidou com uma das gigantes do agronegócio brasileiro Ficha técnica Nome da cooperativa: Coamo Agroindustrial Cooperativa Ramo: Agropecuária Produtos: Soja, óleo de soja, farelo, milho. Localização: Paraná Breve histórico: Fundada em 1970, na região de Campo Mourão, a Coamo reuniu, de início, 79 agricultores. Na década de 80, a cooperativa assumiu o pioneirismo no mercado de exportação. Atualmente, a Coamo soma mais de 30 mil cooperados e 8,5 mil funcionários. Resumo: Precursora na exportação de soja e milho produzidos no Brasil, a Coamo encontrou no mercado externo uma série de oportunidades para fazer negócios que acompanham sua capacidade produtiva. As exportações já representam quase metade do volume de vendas da cooperativa, que investe em infraestrutura para otimizar as entregas. Contexto A Coamo Agroindustrial Cooperativa nasceu em 1970, quando foi fundada por um grupo de 79 agricultores na região de Campo Mourão, no Paraná. O estabelecimento da cooperativa logo resultou no crescimento da produção de trigo pelos produtores e, assim, a Coamo começou a expandir sua infraestrutura. Ainda nos anos 70, a cooperativa construiu seus primeiros entrepostos, instalou uma fazenda experimental, sua loja de peças e implantou o seu moinho de trigo. A partir da década seguinte, a cooperativa aproveitou o crescimento do setor agroindustrial para impulsionar os negócios e se consolidar como uma gigante do campo. Foi nesse período que a Coamo assumiu um papel de pioneirismo no campo da exportação do milho e do farelo de soja. Desde então, a cooperativa se tornou uma grande protagonista da balança comercial brasileira. Atualmente, a Coamo soma mais de 30 mil cooperados e 8,5 mil funcionários. Desafios A Coamo é uma cooperativa focada no resultado. Para isso, precisa atuar mitigando os riscos e encontrar boas oportunidades disponíveis tanto no mercado interno quanto no mercado externo. Além disso, a cooperativa precisa se adequar aos contextos econômicos globais. Para Fernando Domingues Bosqueiro, gerente comercial de Commodities Agrícolas da Coamo, os desafios “são os mesmos descritos por Charles Darwin em 'A origem das Espécies’’’. Isto é: o de adaptação constante aos cenários que se apresentam. “No início da Coamo, a necessidade era formação técnica dos produtores e uso de novas tecnologias da revolução verde, depois a industrialização para agregar valor, investimento em frota de caminhões, terminal portuário próprio, ampliação e modernização de postos de recebimento, corpo técnico qualificado e investimento em educação de profissionais”. Soluções A eficiência e a capacidade produtiva são marcas da Coamo desde o início de sua trajetória. Uma vez que reproduz grandes volumes, a exportação se apresentou como uma solução, explica Bosqueiro: “O mercado externo acaba por ser o destino que consegue absorver a capacidade grande e excedente que o mercado interno não absorve - tudo isso com preços compatíveis ao mercado interno” Além disso, ele pontua a estratégia da cooperativa para ingressar em novos mercados: “Profissionalismo e credibilidade, seguido por uma boa performance no momento da entrega”. Desenvolvimento No mercado de commodities, a logística é um grande diferencial competitivo. Nesse sentido, a Coamo mantém a tradição de investir em infraestrutura e capacidade logística. Ao fim de 2021, por exemplo, a cooperativa inaugurou seu segundo terminal portuário. Na hora de exportar, a Coamo aposta na flexibilidade. Assim, a cooperativa pratica tanto a exportação direta quanto a exportação indireta. “A escolha é feita pelo que traz mais retorno para o produtor no momento em que ele quer comercializar. Por ser uma cadeia com menos intermediários, a exportação direta tende a ser mais usada, mas não é uma verdade absoluta”, diz Bosqueiro. Outro ponto relevante para o sucesso da Coamo nas exportações é a escala de produção. O mercado internacional abre possibilidades para acessar uma gama ampla de mercados, mas, para isso, é necessário ter volume - coisa que um produtor sozinho não tem. “Aí é que entra o papel da Cooperativa que, como uma extensão do produtor, une os produtores - ou seja, proporciona escala, know-how, investimentos e busca pelo melhor mercado para o cooperado”. Resultados O mercado externo representa uma fatia bastante relevante para a cooperativa. Dados de 2021 apontam que as exportações equivalem a 47% do volume de vendas e 30% da receita da Coamo. No mesmo ano, a Coamo exportou para Europa, América, África e Ásia, em um total de 23 países. Segundo os dados mais recentes disponibilizados pela cooperativa, a distribuição de produtos exportados é a seguinte: Soja (49%) Farelo (26%) Milho (24%) Óleo de soja (1%) A Coamo ocupa o 15° lugar na lista Forbes Agro 100, que lista as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro. Com isso, ela é a segunda cooperativa mais bem colocada no levantamento. “O sucesso da Cooperativa não vem só dela, mas também da participação de seu quadro de cooperados. Este, por sua vez, só participa se houver rentabilidade no negócio. Por essa métrica, a Coamo tem tido sucesso”, conclui Bosqueiro. Aprendizados A capacidade de adaptação é fundamental para enfrentar cenários desafiadores. A exportação pode ser a solução para dar vazão ao excedente de produção que o mercado interno não consegue absorver. O modelo cooperativista permite que os produtores acessem mercados que, sozinhos, não conseguiriam alcançar.
C.Vale: tecnologia e qualidade garantem presença no mercado externo
Pautada pela excelência de seus produtos e por tecnologia inovadora, a C.Vale se destaca no mercado internacional Ficha técnica Nome da cooperativa: C.Vale - Cooperativa Agroindustrial Ramo: Agropecuária. Produto: Soja, frango e peixes. Localização: Região Sul e Centro-oeste. Breve histórico: Fundada por 24 agricultores em 1963, a C.Vale possui 186 unidades de negócios, mais de 26 mil associados e 13 mil funcionários. Atualmente, exporta para mais de 150 países e é a 18ª maior organização de agronegócios do Brasil segundo a Forbes Agro 100. Resumo: A C.Vale tem a excelência de seus produtos como missão. Através do investimento em tecnologia inovadora, a cooperativa pode produzir, em larga escala, carne de alta qualidade e ocupar importante fatia das exportações brasileiras. O mercado externo é, para C.Vale, uma oportunidade de obter melhor remuneração e uma carteira de clientes diversificada. Contexto Em 1963, um grupo de 24 agricultores se uniram para fundar a C.Vale, com a finalidade de atender as necessidades de armazenamento da produção e de segurança na comercialização. De lá para cá, a C.Vale industrializou-se e expandiu sua produção do mercado interno ao externo. Nos anos de 1990, liderada por Alfredo Lang, a cooperativa elaborou um Plano de Modernização. O objetivo era aumentar a competitividade e agregar valor aos produtos primários. Consequentemente, o resultado foi um novo complexo avícola que permitiu a produção em grande escala. Hoje, a C.Vale atua, ainda, na oferta de crédito aos cooperados. Além disso, a cooperativa comercializa insumos, peças, acessórios, máquinas agrícolas e produz sementes de soja. A cooperativa também mantém uma rede de supermercados com dez lojas no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atualmente, a C.Vale é a 18ª maior organização do agronegócios brasileiro, segundo o levantamento Forbes Agro 100. Seu faturamento foi na ordem de R$ 22 bilhões em 2022. São mais de 240 tipos de cortes de frango exportados para mais de 150 países, além de diversos estados brasileiros. Desafios Para estar entre as maiores exportadoras brasileiras é preciso atender às exigências que o mercado internacional requer, como os certificados de qualidade e segurança alimentar. O desafio, portanto, é produzir de uma forma competitiva e com a qualidade necessária. Nesse sentido, desde sua origem, a C.Vale tem a excelência de seus produtos como missão institucional. Segundo o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, “quando você oferece um produto de qualidade, você consegue se diferenciar” - ainda mais em um mercado de grandes concorrentes. “A questão é simples: se o cliente quer um produto com uma determinada característica, você vai lá e faz exatamente o que ele quer”, complementa Lang. Há o desafio, ainda, de operar de forma alinhada com a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social, tão necessárias nos dias atuais. Produzir competitivamente requer estar em harmonia com o uso racional dos recursos naturais, além de gerar benefícios econômicos e sociais. Soluções Para conquistar sua fatia no mercado externo, a C.Vale investiu em tecnologia capaz de prover o nível de qualidade exigido pelos seus clientes. A cooperativa foi a primeira no Brasil a produzir, em escala comercial, em aviários com climatização, o que possibilitou carne de melhor qualidade. Segundo Alfredo Lang, adotar tecnologias modernas, como o pioneirismo no uso da climatização dos aviários, permitiu a C.Vale estar à frente dos concorrentes. “Depois, as demais empresas também passaram a utilizar essa tecnologia. Mas aí já tínhamos conquistado uma fatia do mercado”, disse. Além disso, a C.Vale opera através de uma exigente Política da Qualidade e Segurança dos Alimentos, a fim de atender às expectativas sobre seus produtos. Assim, a partir de uma Política bem estabelecida, é possível obter um sistema de melhoria contínua. Ainda no campo da tecnologia, a C.Vale fornece dados para a rastreabilidade de toda a sua cadeia produtiva. Com um sistema todo informatizado, o objetivo é garantir segurança alimentar aos consumidores de todos os países. A C.Vale atenta-se, também, às práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG). Através da sua Política de Sustentabilidade, a cooperativa leva tecnologia aos associados, promove o uso sustentável do solo, da água e do ar, além de viabilizar desenvolvimento econômico, social e ambiental. Desenvolvimento A proposta de ocupar o mercado externo partiu de estudos e planejamento exaustivos. Nesse contexto, a C.Vale procurou conhecer as melhores práticas e o que há de mais moderno em termos de avicultura no mundo, através de visitas à Europa e aos Estados Unidos. “A qualidade da carne nos garantiu clientela, a atividade se mostrou rentável também para o produtor e tínhamos milho e soja em abundância para produzir com custos menores. Daí o crescimento da produção veio ao natural”, conta o presidente da cooperativa, Alfredo Lang. A conquista de reconhecimento internacional sobre a qualidade das carnes da C.Vale permitiu a diversificação da carteira de clientes e uma melhor posição na mesa de negociação. Isso porque a diversificação gera lucros maiores, uma vez que o mercado de alto padrão remunera melhor o produto. “Nós gostamos de clientes exigentes porque eles nos estimulam a oferecer produto de um padrão elevado e pagam mais por isso”, complementa Lang. Resultados Segundo dados da cooperativa, a C.Vale fechou 2022 com um faturamento de mais de R$ 22 bilhões. A C.Vale ocupa, no mais, a posição de 18ª maior empresa do agronegócio brasileiro, segundo a Forbes Agro 100. Confira, então, alguns números: Produção total recebida: 4,2 milhões de toneladas Número de associados:216 Número de funcionários:668 Faturamento: R$ 22.693 bilhões (30% disso é gerado pelas exportações) Conforme aponta o Relatório Anual de 2022, a C.Vale destinou 67,10% da carne de frango produzida a 42 países. Entre os principais destinos estão China, Hong Kong, Filipinas, África do Sul, México, Coreia do Sul e Reino Unido. Na categoria de termoprocessados, 66,13% da produção foi destinado à exportação. Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda e Filipinas foram os maiores importadores. Para 2023, ano em que a C.Vale completará 60 anos, a cooperativa espera ampliar sua competitividade através de um investimento na ordem de R$ 1 bilhão. Aprendizados Prezar pela alta qualidade do produto garante clientela. Inovar e investir em tecnologia de ponta pode fazê-lo sair à frente dos concorrentes. O mercado externo possibilita diversificar a carteira de clientes e oferece melhores rendimentos.
Aurora Alimentos: qualidade e padronização potencializam exportações
Flexibilidade na hora de negociar vendas para o mercado externo proporciona oportunidades para o crescimento da cooperativa Ficha Técnica Nome da cooperativa: Aurora Alimentos Ramo: Agropecuária Produto: Frango, carne suína e lácteos Localização: Santa Catarina - Região Sul Breve histórico: Foi constituída em 15 de abril de 1969 por 18 pessoas. Possui plantas industriais e comerciais em diversos pontos do Brasil, com cobertura em todas as regiões. Resumo: Uma das maiores cooperativas do Brasil, a Aurora sempre se voltou à atuação com excelência e investiu em informatização de processos desde a sua criação. A expansão da cooperativa para o mercado externo começou em 1998 e, desde então, a Aurora se consolidou como uma cooperativa exportadora de proteínas como frango e suínos. Contexto Uma das maiores cooperativas do Brasil, a Aurora Alimentos conta com 11 cooperativas singulares filiadas, mais de 72 mil famílias de empresários rurais, mais de 40 mil empregados diretos e por volta de 10 mil empregados das cooperativas filiadas ao sistema. A estrutura começou a ser construída em 1969 com produção e comercialização de alimentos derivados de origem animal. A cooperativa sempre se voltou à atuação com excelência, com investimentos em informatização de processos logo no início de sua operação. Também levou sempre a sério a preocupação com o meio ambiente, com implantação de estações de tratamento de efluentes e investimento em reflorestamento desde a década de 1980. A expansão da cooperativa para o mercado externo começou em 1998, ano em que as exportações totalizaram 8.200 toneladas. Desde então, a Aurora se consolidou como uma cooperativa exportadora de proteínas oriundas de cortes de frango e de suínos. Desafios Os desafios da Aurora estão ligados à manutenção do crescimento dos negócios em meio ao aumento na capacidade produtiva em conjunto com as oportunidades proporcionadas pelo mercado externo. O gerenciamento de todos os diversos mercados de destino das exportações enfrenta como principal desafio casar oportunidades de negócio com a manutenção dos mercados mais relevantes. Além disso, há desafios relacionados à constante flutuação econômica mundial, bem como às variações na expectativa dos clientes devido às diferenças culturais entre os países. Soluções A Aurora adota duas modalidades de exportação: direta e indireta. A direta é preferencial, pois proporciona maior rentabilidade, já que não há a influência de intermediários no negócio. Entretanto, não é possível adotar essa modalidade em todos os casos, pois há negócios com características diferentes. É o caso de países em que há um maior risco associado à transação e que exigem um financiador para garantir as vendas. Para esses casos, a Aurora opta pela exportação indireta como uma forma de expandir os negócios. Desenvolvimento O desenvolvimento comercial da frente de exportação se baseia na participação em feiras internacionais em que a cooperativa recebe os clientes atuais e também clientes potenciais. Além disso, há um trabalho voltado à realização de novos contatos recebidos por e-mail e telefone na Aurora. Parte menos significativa da prospecção é feita por meio de pesquisas na internet. A cooperativa acredita que o comportamento do mercado externo foi determinante para os bons resultados alcançados com as exportações. Outro fator a ser levado em consideração tem a ver com algumas doenças que acometem os rebanhos na Ásia, África e no Leste Europeu. Isso ocasionou uma demanda bastante forte por proteína animal no mercado mundial, beneficiando os países produtores, como o Brasil. A Aurora otimizou as ações comerciais e inseriu-se com competência nesse cenário. Apesar do bom desempenho, a Aurora está atenta aos desafios inerentes à atuação com exportações. Dentre eles: Burocracias governamentais, tanto do país exportador quanto do importador; Falta de acordos comerciais do Brasil com outros países, o que dificulta a abertura de novos mercados; Impostos de importação; Volatilidade do câmbio; Alto custo de produção e dos fretes. Na prática, a Aurora investe em qualidade por meio de sistemas de Qualidade e Procedimentos no campo, com acompanhamento técnico por parte da cooperativa. Assim, a Aurora consegue padronizar desde o campo até as indústrias para alcançar um produto de excelência. Nesse contexto, o papel do cooperado é essencial. Afinal, é ele quem precisa seguir diversos procedimentos de qualidade para garantir o peso e padrão necessários para o animal. Isso é feito com acompanhamento técnico da Aurora. Resultados No que diz respeito ao destino das exportações, a Aurora destaca o mercado do Japão, país onde tem havido expressivo crescimento das vendas de carne suína nos últimos anos, e a China que, em 2020, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central. A expectativa da cooperativa é continuar aumentando os volumes comercializados para o exterior. Para tanto, a estratégia tem como um dos fundamentos manter o elevado patamar de qualidade dos produtos, com estratégia comercial clara e objetiva e baseada em prestação de serviços de excelência aos clientes. Além disso, a cooperativa entende ser importante melhorar ainda mais a prospecção dos clientes. Uma das possibilidades é atuar mais fortemente com listas de rankings de importadores de clientes no destino, bem como encabeçar pesquisas sobre consignees (financiadores) por meio dos quais atualmente a Aurora tem vendido. Esta é uma possibilidade que a cooperativa acredita se aplicar a países na África, como Angola, Congo, dentre outros. A Aurora acredita que em algumas regiões da África o ideal seria desenvolver um trabalho em conjunto com a frente financeira, já que as tradings europeias tendem a ser priorizadas pelos clientes finais devido às melhores condições de financiamento. Aprendizados A flexibilidade de exportar tanto direta quanto indiretamente potencializa a capacidade de conseguir negócios. A busca de soluções para os desafios comerciais deve ser constante. Qualidade e padronização dos produtos são fatores essenciais para o sucesso no mercado externo.