Mercado nacional
O Brasil conta com quase 6 mil cooperativas, que agregam mais de 15 milhões de cooperados. Esses números representam um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros e na economia nacional. E ainda há muito a crescer por aqui! Existe muito espaço a ser ocupado pelo coop e a nossa atuação pode ser ampliada em todos os setores. É por isso que aqui, no ConexãoCoop, vamos mapear todas as oportunidades que podem impulsionar a sua cooperativa no mercado nacional!

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MAPA

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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
NOSSOS PARCEIROS
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
BNDES

BNDES
O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Gestão de riscos operacionais: como identificar, avaliar e mitigar
Oscilações no cenário econômico, mudanças regulatórias e alta concorrência: diversos são os riscos operacionais que podem prejudicar o sucesso de uma cooperativa. Mesmo com uma equipe organizada e preparada, sempre há espaço para imprevistos que afetam negativamente o negócio. Ter uma cultura organizacional proativa possibilita que a cooperativa saiba lidar com os empecilhos do dia a dia. Para se manter forte no mercado, é preciso saber identificar, avaliar e mitigar as potenciais ameaças. Neste artigo, confira o que são os riscos operacionais e como a sua cooperativa pode agir para se proteger deles. Boa leitura! Riscos operacionais: o que são e quais tipos de riscos No setor financeiro, o Banco Central do Brasil definiu, na Resolução 3.380 de 2006, que um risco operacional é “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos”. Sendo assim, nomeamos de riscos operacionais as falhas que podem causar perdas financeiras, atrasos nos processos e outros problemas. Eles afetam as operações e as finanças de uma cooperativa, prejudicando também seu posicionamento no mercado e sua reputação. Os riscos são divididos em dois grupos: internos e externos. Os internos são aqueles oriundos de dentro da própria cooperativa, como um erro cometido por um colaborador ou uma falha em um sistema de gestão interna, por exemplo. Quando as ameaças são causadas por fatores independentes da cooperativa, chamamos de riscos externos. Alguns exemplos seriam mudanças regulatórias, desastres naturais ou instabilidades no mercado econômico. A importância de se preparar para riscos operacionais Ter uma abordagem proativa é crucial para mitigar riscos e se manter protegido de ameaças. Cooperativas bem estruturadas para lidar com riscos podem ter diversos benefícios, como ganhar credibilidade, adaptar-se a mudanças, ter um time preparado e evitar perdas financeiras. Esse preparo possibilita que a cooperativa esteja em constante crescimento e estabilidade, o que fortalece a reputação da marca junto aos consumidores, parceiros e ao público em geral. Uma cooperativa de crédito, por exemplo, precisa ganhar a confiança da comunidade em que está inserida para conquistar e manter seus cooperados. Riscos operacionais fazem parte do cotidiano de qualquer cooperativa, gerando desde pequenas falhas até grandes prejuízos. Assumir e lidar com essa realidade é o melhor caminho para a construção de uma marca consolidada e duradoura. Técnicas para identificar, avaliar e mitigar riscos operacionais Algumas práticas permitem identificar, avaliar e mitigar riscos operacionais. Confira o que fazer em cada fase. Identificação A primeira etapa para lidar com riscos operacionais é a identificação. Deve-se entender, dentro do contexto em que a marca está inserida, quais são as falhas que podem trazer prejuízos. Para isso, a cooperativa pode: Realizar a análise SWOT: a metodologia SWOT avalia as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças de uma organização. Esse parâmetro serve de base para identificar os pontos fortes e fracos da cooperativa, auxiliando a enxergar possíveis riscos. Estudar incidentes passados: aprender com os erros é de extrema importância para as cooperativas. As falhas do passado se tornam valiosas lições se estudadas e analisadas com atenção. Apenas assim a cooperativa poderá evitar a repetição dos erros ou, pelo menos, se planejar. Consultar especialistas: uma visão de fora da cooperativa pode ajudar a enxergar gargalos e detalhes que os colaboradores não percebem. Nesse contexto, consultar especialistas do setor é uma prática indispensável na identificação de riscos operacionais. Avaliação Após identificar quais riscos tornam uma cooperativa vulnerável, é o momento de avaliar essas ameaças, entendendo o prejuízo que cada risco pode causar. Dois procedimentos são estratégicos nessa avaliação: Fazer a matriz de risco: a matriz de risco, também nomeada de matriz de probabilidade, é uma ferramenta que organiza, de forma visual, a probabilidade e os impactos dos riscos operacionais. Estudar interconexão dos riscos: muitas vezes, uma falha pode desencadear outras. Por conta disso, ao avaliar o quão crítico um risco pode ser, é preciso investigar quais outros problemas podem acompanhar o primeiro. Mitigação Uma vez que os riscos operacionais são identificados e analisados, é momento de se precaver. É utópico imaginar que uma cooperativa nunca passará por períodos de tensão, por isso, preparar-se é fundamental. Contratar seguros: os seguros servem para oferecer, como o próprio nome aponta, segurança. A seguradora atua para proteger a cooperativa contra prejuízos decorrentes de imprevistos, trazendo maior estabilidade. Ter uma reserva financeira: outra prática que aumenta a proteção da cooperativa é ter uma reserva financeira. Guardar uma parcela dos recursos para possíveis imprevistos pode ser essencial em momentos de crise. Fazer monitoramento constante: quanto mais cedo uma ameaça for detectada, menor será seu impacto. Pensando nisso, a cooperativa deve estimular que os colaboradores estejam constantemente em estado de alerta para os riscos operacionais. Desenvolva planos de ação Mesmo seguindo todos os passos e se preparando para os riscos operacionais, falhas sempre podem acontecer. Para cada tipo de risco, é importante ter um plano de ação, definindo atribuição de responsabilidades, primeiros passos e prazos. Os planos de ação estabelecem estratégias específicas para gerenciar os momentos de crise. O documento deve descrever como a cooperativa pode lidar com os riscos, diminuindo os impactos e guiando os colaboradores. Conclusão Prevenir é melhor do que remediar. Ao identificar, analisar e mitigar os riscos operacionais, é possível trabalhar com maior estabilidade e segurança. Essas práticas fortalecem a marca no setor e constroem uma organização mais potente. Sendo assim, cooperativas que se preparam para os riscos têm mais chances de se manter duradouras no mercado, pois ganham a confiança dos consumidores, cooperados e colaboradores. Como vimos, o planejamento é a melhor forma de lidar com a prevenção de riscos operacionais. Confira o nosso e-book que ensina como elaborar um plano de negócios para sua cooperativa e se antecipe aos desafios!

Agricultura regenerativa e cooperativismo: como práticas sustentáveis geram valor e oportunidades
As práticas agropecuárias precisam, cada vez mais, se adequarem às demandas sustentáveis do mercado. Os consumidores buscam marcas que sejam responsáveis com o meio ambiente e com o planeta em que vivemos, e a agricultura regenerativa é um caminho a se seguir pelas cooperativas. A agricultura regenerativa, desse modo, representa uma alternativa para aliar produtividade com respeito à natureza. Ao mesmo tempo, a produção ambientalmente responsável agrega valor aos produtos das cooperativas. Neste artigo, portanto, vamos entender o que é a agricultura regenerativa, como ela funciona na prática, quais seus benefícios, seus desafios e ainda conheceremos cooperativas agropecuárias brasileiras que adotam práticas de agricultura regenerativa. Boa leitura! O que é agricultura regenerativa? O termo “agricultura regenerativa” é antigo, mas segue extremamente atual. Esse conceito foi popularizado pela organização sem fins lucrativos Rodale Institute, que apoia pesquisas para o desenvolvimento da agricultura orgânica. A instituição definiu agricultura regenerativa como a construção de sistemas que, além de terem métodos sustentáveis, trabalham para a regeneração do solo. Assim sendo, esses métodos protegem a biodiversidade e a saúde dos ecossistemas impactados. Tal abordagem emprega ações que reduzem o impacto da atividade agrícola no meio ambiente, como rotação de culturas, processos de revolvimento e plantio em nível, por exemplo. Em vez de focar apenas na produtividade, a agricultura regenerativa também considera o impacto no ecossistema. Práticas agropecuárias da agricultura regenerativa Para garantir a responsabilidade ecológica dos negócios, diversas estratégias integram a rotina de uma produção agrícola regenerativa. Entre elas: Agricultura de conservação A agricultura de conservação garante uma produção resistente e ambientalmente responsável. Ela visa conservar os recursos naturais e a biodiversidade do meio ambiente durante todo o processo. Também conhecida como agricultura conservacionista, essa metodologia trabalha com tecnologias para a manutenção do solo, o plantio direto e a diversificação de espécies de plantas em regiões de atividade do campo. Integração de culturas e árvores com a pecuária A integração de culturas e árvores com a pecuária, também nomeada de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), é uma estratégia que reúne o cultivo de plantas (lavoura), a criação de animais (pecuária) e o plantio de árvores (floresta) em uma mesma região. Essa técnica busca aproveitar ao máximo a área de cultivo, aumentando a sustentabilidade e a produtividade, paralelamente. Restauração da saúde do solo Uma prática essencial para a agricultura regenerativa é a restauração dos solos usados para plantios. Afinal, o terreno é a base de todas as atividades agrícolas e, se bem cuidado, pode impulsionar a produtividade e a qualidade da produção agropecuária. Há diversas maneiras de proteger e preservar a qualidade da terra, como: Rotação de culturas com diferentes cultivos em um mesmo terreno. Adubação verde, que utiliza plantas específicas para tornar o solo mais fértil. Plantio direto, no qual as sementes são colocadas sem prévia aração ou gradagem. Absorção de carbono da biosfera terrestre Essas e outras estratégias melhoram a qualidade do solo e aumentam o potencial da terra de absorver carbono, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas. O plantio direto, por exemplo, evita a liberação do carbono armazenado no solo. Já na adubação verde, as plantas mantêm a terra saudável, alimentando os microrganismos. Outra ação que favorece a absorção de carbono é a rotação de culturas, que traz mais diversidade de raízes e resíduos para o terreno. Benefícios de adotar a agricultura regenerativa As vantagens de adotar a agricultura regenerativa são diversas e não se resumem apenas aos benefícios ecológicos. Essas ações também contribuem para aumentar a eficiência da produção e destacar a cooperativa em um mercado concorrido. Vantagens para a produção agrícola Na produção agrícola, as práticas regenerativas aumentam a qualidade e eficiência graças a diversos fatores. São eles: Saúde do solo: sendo a saúde do solo um dos princípios da agricultura regenerativa, esse modelo garante os cuidados necessários para conservar o terreno usado na produção agrícola. Biodiversidade: o cultivo de diferentes culturas e a reutilização do solo promovem a biodiversidade dos ecossistemas, aumentando a quantidade de recursos que podem ser extraídos da mesma região. Resiliência das culturas: a biodiversidade, a saúde do terreno e a alta absorção de carbono garantem um solo fértil e sustentável, resultando em culturas mais resilientes e duradouras. Eficiência no uso de recursos naturais: quanto mais saudável for o ecossistema em que a produção está inserida, mais eficiente será o uso dos recursos naturais. Por meio da adubação verde, por exemplo, é possível se beneficiar ao máximo das plantas que, além de comercializadas, também auxiliam no cuidado do solo. Estoque de nutrientes no solo: quando o solo é explorado com diversidade e equilíbrio, existe uma concentração maior de nutrientes, carbono e outras substâncias importantes para a fertilidade da terra. Mitigação das mudanças climáticas: uma plantação que preserva o meio ambiente também contribui para a diminuição das mudanças climáticas, causando menos impactos negativos na atmosfera e trabalhando para a recuperação dos ecossistemas. Oportunidades nos negócios As cooperativas também podem sentir os impactos positivos da agricultura regenerativa na comercialização e no fortalecimento institucional da marca. Algumas vantagens comerciais são: Aderência às novas tendências de consumo: a sustentabilidade não é apenas uma tendência do mercado, mas também uma exigência crescente. Cada vez mais, os consumidores procuram marcas responsáveis com o meio ambiente e com o bem-estar social. Dessa maneira, a agricultura regenerativa alinha-se às mudanças no comportamento do consumidor. Fortalecimento de marcas sustentáveis: pela sua essência coletiva, as cooperativas buscam sempre promover ações que desenvolvam o bem-estar social, e não há como pensar em comunidade sem assumir responsabilidade com o meio ambiente. Sendo assim, a adoção de práticas regenerativas fortalece o compromisso com o aspecto social do cooperativismo. Diferencial para ingresso em novos mercados: a agricultura regenerativa abre portas para diversos mercados, seja pela criação de produtos sustentáveis, seja pela diversificação promovida pela rotação de culturas. A produção certificada também ajuda na busca por explorar o mercado internacional. Pagamento por Serviços Ambientais O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é um mecanismo financeiro que remunera produtores rurais, agricultores e comunidades tradicionais pelos serviços ambientais que suas terras proporcionam à sociedade, como a conservação da vegetação nativa, a restauração de florestas degradadas, o sequestro de carbono e a proteção da biodiversidade, que beneficia a agricultura por meio da polinização. Essencialmente, os proprietários de terras são pagos por um serviço que antes prestavam gratuitamente. O PSA fomenta, assim, a adoção de práticas de conservação e o cumprimento de leis ambientais. Desse modo, o mecanismo oferece incentivos financeiros para a recuperação dos ecossistemas. Buscando desenvolver ainda mais essa política no Brasil, o projeto Agricultura Sem Queima na Amazônia, organizado por Sistema OCB, Embrapa e Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), realizou uma missão na Costa Rica para pesquisar o modelo de PSA do país. Com mais de 1,3 milhão de hectares conservados e cerca de US$ 524 milhões investidos desde sua criação, o programa costarriquenho já beneficiou mais de 8,5 mil pequenos e médios produtores. Desafios da agricultura regenerativa Como vimos, a agricultura regenerativa traz diversos benefícios para o cooperativismo. A sua aplicação, porém, não é tão simples. Alguns obstáculos dificultam a manutenção desse modelo nas cooperativas. O aprimoramento do conhecimento Para construir uma produção agrícola regenerativa é preciso ter bagagem técnica, além de conhecimento biológico, físico e químico. Saber quais são as melhores técnicas de cultivo, que tipos de cultura podem ser plantadas no mesmo terreno e como fazer isso da melhor maneira possível é um desafio. Para isso, é importante incentivar que os produtores cooperados e o corpo técnico da cooperativa estudem e adquiram conhecimento sobre meio ambiente e sustentabilidade. Apenas assim as cooperativas poderão se desenvolver de forma correta e eficiente. Altos custos iniciais Financeiramente também pode ser um desafio começar as práticas da agricultura regenerativa. É necessário um alto valor de investimento inicial e até que a atividade volte a ser lucrativa, é comum enfrentar um período de aperto econômico. Nesse sentido, pequenas e médias cooperativas podem ter mais dificuldades. Incentivos financeiros podem ajudar nesse processo. Falta de certificações As certificações são processos formais que reconhecem a qualidade e o modelo de um produto. Selos de produção orgânica, por exemplo, já são muito utilizados e têm regras bem estabelecidas. Por ser um mercado diferente do convencional em vários aspectos, as cooperativas que trabalham com agricultura regenerativa enfrentam dificuldades na hora da certificação. Esse método ainda é muito amplo e carece de padrões. Apesar disso, o aumento de práticas regenerativas pode impulsionar o debate no país e diminuir as barreiras que dificultam a certificação no mercado. Tempo para obtenção de resultados Um processo que prioriza a qualidade e a preservação dos recursos naturais precisa seguir um tempo diferente de produções movidas somente pela alta produtividade. A agricultura regenerativa requer paciência e não traz resultados imediatos. Os benefícios demoram um tempo para serem colhidos. Agricultura regenerativa no cooperativismo A agricultura regenerativa está alinhada aos pilares sociais e ambientais do cooperativismo. Protagonistas no agronegócio, as cooperativas encontram nesse modelo uma alternativa responsável e eficiente para fortalecer suas atividades no campo. Algumas cooperativas já se destacam por ações alinhadas à agricultura regenerativa: Expocacer é a primeira coop do mundo a conquistar selo de agricultura regenerativa A cooperativa cafeicultora Expocacer se tornou a primeira do mundo a receber o selo de certificação regenerativa concedido pela Regenagri - programa internacional de agricultura regenerativa que luta para garantir a saúde da terra. A cooperativa mineira comercializa mais de um milhão de sacas de café por ano. São mais de cinco mil hectares de lavouras de café que usam técnicas de agricultura regenerativa, além da promoção de diversos programas que atendem à agenda ESG, como o projeto Elas no Café, um concurso dedicado à qualidade de cafés especiais produzidos por mulheres, e Jornada da Qualidade, iniciativa que visa avaliar produção de cafés de qualidade. ““Essa certificação nos dá a capacidade plena de atendimento a demanda do mercado, o que cria uma diferenciação positiva para os cooperados da Expocacer. O mercado está cada vez mais exigente e nós temos que atender e acompanhar o movimento em prol da sustentabilidade”, conta Farlla Gomes, coordenadora técnica em sustentabilidade da Expocacer Cocamar põe em prática a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta A paranaense Cocamar busca garantir a preservação ambiental dentro da sua produção por meio da metodologia de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que garante a otimização do uso da terra. Na Cocamar, o ILPF alterna entre o plantio de soja e a pastagem para a criação de gado, diminuindo a necessidade de desmatar novas áreas e aumentando a produtividade. A iniciativa surgiu em um contexto em que era necessário aumentar a produtividade em áreas degradadas que demandam um alto custo para a reforma convencional do solo. Na prática, o ILPF funciona a partir da alternância metodológica entre plantio de soja e pastagem perene para a criação de gado. De início, o solo degradado passa por dois anos com lavouras de soja no verão e pastagens no inverno. Nesse cenário, a soja é responsável por fazer a correção química do solo, enquanto a pastagem atua para o enriquecimento físico e biológico da área. Frimesa é referência na adoção de energia limpa A Frimesa, uma das maiores marcas do agronegócio brasileiro, decidiu implementar uma política focada na redução do consumo de combustíveis fósseis, na autogeração de energia renovável e na diversificação de sua matriz energética. Para isso, a cooperativa investiu em biodigestores, equipamentos utilizados para a decomposição anaeróbica de matéria orgânica, gerando biogás e biofertilizante. A estrutura visa promover a reciclagem de materiais e o melhor aproveitamento da energia usada pela cooperativa. Com investimento em biodigestores, é possível promover a produção de biogás, biometano e CO². Esses equipamentos geram energia térmica que substituem o uso de gás liquefeito de petróleo (GLP). O plano da Frimesa é neutralizar suas emissões de gases em operações industriais até 2040. Conclusão: cooperativismo e agricultura regenerativa se complementam O cooperativismo e a agricultura regenerativa podem formar uma dupla de sucesso. No manifesto do cooperativismo brasileiro para a COP30, que vai acontecer em Belém, o Sistema OCB ressalta a importância de se unir e buscar um futuro mais próspero e sustentável. Conheça o movimento Coop na COP, realizado pelo Sistema OCB, que buscará difundir o modelo cooperativista e posicionar as cooperativas como agentes essenciais para o alcance das metas climáticas globais.

Uma Nova Era para as Cooperativas Brasileiras no Acesso a Recursos para Inovação
Recém-sancionada a partir do PL 847/2025, a Lei 15.184/2025 inclui cooperativas entre os beneficiários do FNDCT — abrindo uma nova frente de capital para P&D e reposicionando o cooperativismo na agenda de inovação. Sancionada em 4 de agosto e já em vigor, a norma altera a Lei 11.540/2007 para incluir cooperativas como beneficiárias do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e autoriza, até 2028, o uso do superávit acumulado em operações reembolsáveis. A estimativa divulgada no Congresso gira em torno de R$ 22 bilhões potencialmente mobilizáveis. Em termos práticos, trata-se de uma mudança de destinação e escala: o arcabouço tributário das cooperativas permanece intacto, assim como as regulações setoriais, mas a disponibilidade de capital para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) sobe vários degraus. Para o negócio, a relevância é direta. As linhas de crédito que dão acesso aos recursos do FNDCT, operadas pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), podem oferecer prazos longos — que podem superar 10 anos — e condições capazes de reduzir o custo efetivo de capital, tirando projetos do “talvez” orçamentário e deslocando o risco tecnológico para um patamar gerenciável. Com o superávit liberado, o pipeline pode ser estruturado de forma plurianual, combinando provas de conceito, desenvolvimento, pilotos e escalonamento industrial. Há ainda um sinal regulatório importante: ao equiparar expressamente cooperativas a empresas e a ICTs (Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação), a lei reduz incerteza jurídica e tende a estimular chamadas e editais com menção explícita ao modelo cooperativo. Os vetores de aplicação variam por ramo, mas o fio condutor é o mesmo: projetos de PD&I com resultados mensuráveis e impacto. No agro, a agenda vai de agricultura de precisão e bioinsumos a rastreabilidade e eficiência energética em agroindústrias; em crédito, modernização de core bancário, reforço de cibersegurança, analytics e inteligência artificial (IA) para risco e inclusão financeira; na saúde, telemedicina, interoperabilidade de dados e IA aplicada a desfechos clínicos e eficiência assistencial; em transporte, logística inteligente e gestão de frotas; em consumo e educação, digitalização do atendimento; em energia, renováveis e integração a redes inteligentes. São exemplos já presentes no portfólio de iniciativas de muitas cooperativas e que agora podem ganhar impulso adicional. Não há restrição setorial: o que conta é a aderência a objetivos de inovação tecnológica e a qualidade técnica dos projetos. A operacionalização, contudo, dependerá de normas infralegais. Portarias e manuais devem detalhar elegibilidade, critérios de seleção e trilhas para contratação e prestação de contas. Por isso, o momento é de preparar a casa: organizar a governança de inovação, assegurar regularidade jurídica e fiscal, mapear parceiros críticos (ICTs, startups, fornecedores de tecnologia) e estruturar o básico técnico — cronograma, orçamento, marcos e métricas de acompanhamento. Quem estiver pronto quando as primeiras chamadas saírem tende a capturar a dianteira. O calendário imediato é claro: a lei já está em vigor, a janela para uso do superávit vai até 2028 e a regulamentação definirá o desenho fino de chamadas, fluxos e documentos. A partir daí, a competição será por projetos com materialidade e governança. Para as cooperativas que converterem a nova elegibilidade em capacidade operacional de captação e execução, o efeito é duplo: redução do custo de capital para inovar e fortalecimento competitivo do modelo cooperativo na economia nacional.

Oportunidade de participação de cooperativas de artesanato na feira Fenacce
Estão abertas as inscrições para cooperativas interessadas em participar da Feira Nacional de Artesanato e Cultura – Fenacce 2025, um dos principais eventos do país dedicados à valorização do artesanato brasileiro. Realizada anualmente em Fortaleza (CE), a feira reúne expositores de todas as regiões do Brasil, promovendo a diversidade cultural, a originalidade e a identidade dos artesãos. A participação das cooperativas tem como objetivo impulsionar o acesso a novos mercados e fortalecer o setor artesanal cooperativista. A Fenacce atrai um público diversificado, incluindo lojistas, distribuidores, representantes de empresas de decoração, designers, galerias de arte, compradores internacionais, além de consumidores finais em busca de produtos autênticos e com propósito. O ambiente da feira é propício para negócios, trocas culturais e conexão com tendências do setor. Além dos estandes destinados à exposição e negociação de artesanato, a programação da feira contempla oficinas, workshops, gastronomia, exposição de artes visuais, artesanato regional e sustentável. A diversidade da feira gera oportunidades de negócios para os expositores, aquisição de conhecimentos atuais e inovadores, bem como a prospecção de parceiros comerciais e conexões com os principais atores do setor. Na edição de 2024, a Fenacce contou com mais de 80 mil visitantes, 320 estandes, 2 mil expositores artesãos e movimentou cerca de R$ 20 milhões em negócios e R$ 54 milhões em investimentos, gerando 2,8 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, o Sebrae e Correios promoveram uma rodada de negócios com artesãos nacionais e mais de 10 compradores nacionais. Foram realizadas mais de 80 reuniões, com resultados promissores de negócios futuros. Em 2025, a Fenacce ocorrerá em Fortaleza – CE, no período de 09 a 14 de setembro de 2025, no Centro de Eventos do Ceará. A estimativa da feira é contar com mais de 300 estandes, numa área de 9 mil m² e receber mais de 60 mil visitantes. Com o intuito de apoiar a promoção comercial das cooperativas brasileiras, o Sistema OCB estará presente com um estande institucional de 90 m² dentro do evento. Nesse espaço, serão disponibilizadas 12 vagas para a participação de cooperativas de artesanato, visando promover ainda mais oportunidades de networking e negócios para essas organizações. As cooperativas interessadas em participar da edição de 2025 já podem se inscrever. Para mais informações sobre critérios de participação e etapas do processo seletivo, acione a OCB do seu estado. Para saber mais sobre como e por que participar de feiras e missões clique aqui. Segue as informações sobre a inscrição com mais detalhes: Perfil: cooperativas de artesanato Inscrições: demonstrar interesse para as organizações estaduais até 31 de julho O Sistema OCB oferecerá apoio na elaboração de folder comercial, sessão preparatória com consultor especialista sobre estratégias de participação em feiras. Ademais, também apoiará com o custeio de passagem aérea/hospedagem para até 01 representante da cooperativa. As cooperativas participantes serão responsáveis pelas despesas pessoas com seus representantes, como deslocamento terrestre, alimentação, envio dos produtos para exposição e amostras durante a feira. O representante da cooperativa deverá possuir perfil comercial para participar representando a cooperativa e permanecer no estande durante o funcionamento da feira. Sabemos que para acessar novos mercados e clientes, o que inclui participar de feiras e rodadas de negócios, a cooperativa deve ser competitiva e antenada com as novidades e para isso a promoção comercial nacional é imprescindível. O Sistema OCB pensou em tudo isso ao desenvolver ações focadas para o Mercado Nacional. Na solução de Promoção Nacional sua cooperativa encontra parceiros comerciais e oportunidades para alavancar seus negócios e expandir sua atuação nacional. Consulte a OCB do seu estado e fique de olho na nossa agenda Acontece para acompanhar as oportunidades de promoção nacional.

Recursos humanos: como melhorar a gestão de pessoas no cooperativismo
Em qualquer negócio, ter uma boa gestão de pessoas é essencial. Tal metodologia se baseia em diversos pilares, que vão desde melhorar a comunicação até trabalhar no desenvolvimento técnico do time. A gestão de pessoas é, portanto, a base para administrar o bem-estar e o engajamento dos colaboradores, consequentemente melhorando todas as outras áreas de trabalho. No cooperativismo, que se baseia na coletividade e no foco em pessoas, essa gestão é ainda mais importante. Ela permite desenvolver a relação entre cooperados e colaboradores, fortalecendo a comunidade que sustenta o modelo cooperativo. O que é gestão de pessoas? A gestão de pessoas é um conjunto de metodologias e práticas que auxiliam tanto o RH quanto as lideranças a cuidarem e administrarem os colaboradores e as relações de trabalho em uma organização. Buscando melhorar o alinhamento e aumentar o engajamento da equipe, essa metodologia trabalha com pilares para desenvolver a harmonia e a produtividade de um time. São eles: Motivação: o rendimento de um profissional está intrinsecamente ligado ao quanto ele se sente motivado. Afinal, quando um colaborador deixa de ser incentivado, pode perder o interesse no trabalho e na organização, diminuindo seu foco, atenção e produtividade. Comunicação: a comunicação é a peça-chave para a manutenção de qualquer tipo de relacionamento, e no mercado de trabalho não seria diferente. É apenas com uma comunicação efetiva que lideranças e colaboradores conseguem se conectar, entendendo verdadeiramente as demandas e dificuldades presentes no dia a dia do trabalho. Trabalho em equipe: um time unido é um time fortalecido, como bem sabe o cooperativismo. Em especial nas cooperativas, a relação entre todos os membros deve ser harmoniosa para o sucesso e longevidade da marca. Conhecimento: assim como os conhecimentos e competências de um profissional são um diferencial durante um processo seletivo, é importante incentivar e possibilitar o desenvolvimento dessas habilidades após a contratação. O desenvolvimento do time resulta em maior capacitação e inovação para toda a cooperativa. Engajamento: todos os pilares acima ajudam a promover o engajamento dos cooperados e dos colaboradores. O engajamento do time é necessário para melhorar a convivência e a produtividade em uma organização. Gestão de pessoas nas cooperativas Nas cooperativas, a gestão de pessoas é extremamente importante para o crescimento e rentabilidade do negócio. A comunidade é o que sustenta esse modelo, e colaboradores satisfeitos, que se sentem engajados, valorizados pelas suas lideranças e verdadeiramente alinhados ao propósito da cooperativa, fomentam um negócio mais bem-sucedido. Sendo assim, o fortalecimento das relações e a satisfação dos cooperados e colaboradores são essenciais. É aí que entra a necessidade de uma gestão de pessoas eficiente. Dicas para melhorar a gestão de pessoas na sua cooperativa Para garantir uma boa gestão de pessoas na sua cooperativa, algumas práticas são indispensáveis. A seguir, listamos algumas dicas que podem fortalecer uma boa relação com o time: Automatizar e evoluir processos com tecnologia Os avanços tecnológicos estão surgindo cada vez mais rápido, e sua cooperativa pode ficar para trás se não souber usá-los a seu favor. Usar plataformas que automatizam processos da área de recursos humanos pode facilitar tarefas como recrutamento e seleção e emitir folhas de pagamento. Com o tempo extra, o time de RH pode se dedicar à realização de atividades que fomentem uma boa gestão de pessoas. Desenvolver uma boa comunicação interna É necessário entender que, para além da comunicação com clientes e parcerias estratégicas, a comunicação interna de uma cooperativa é igualmente, se não ainda mais, importante. Manter canais de comunicação práticos para agilizar a conversa entre os times, ter uma cultura de feedbacks e trocas efetivas, desenvolver líderes com escuta ativa e outras práticas que promovem a melhoria da comunicação são fundamentais. Oferecer benefícios atrativos e capacitação Para conquistar e reter talentos, é importante oferecer benefícios que realmente vinculem os colaboradores à organização. Benefícios que incentivem uma vida mais saudável, segura e tranquila, mesmo fora do ambiente de trabalho, não apenas fortalecem essa relação como incentivam os funcionários a se manterem engajados na cooperativa e no seu cargo. Além de engajados, os colaboradores também devem ser capacitados. Promover treinamentos é uma ótima maneira de desenvolver os talentos de uma cooperativa. Trabalhar com feedbacks contínuos É errando que se aprende, e para garantir que seus colaboradores irão se desenvolver e crescer profissionalmente com os equívocos e falhas que fazem parte do dia a dia, é preciso ser transparente, claro e constante na cultura dos feedbacks. Mas os feedbacks não devem ser feitos apenas de críticas negativas. Reconhecer as conquistas, os conhecimentos e as habilidades são cruciais para que o funcionário se mantenha encorajado e não duvide de seu potencial. Boa remuneração e bonificações A fim de reter bons colaboradores, a cooperativa deve oferecer uma remuneração que seja condizente com a qualidade e importância do trabalho entregue. Estudar o salário médio e o piso salarial de cada profissão ajuda a entender o valor adequado para cada cargo. Em momentos de destaque, incentivos e bonificações são uma ótima forma de estimular os colaboradores. As bonificações podem ser monetárias, ou em forma de presentes e outros benefícios. Criar planos de carreira e chance de crescimento Para que uma cooperativa cresça, é importante que seus cooperados e colaboradores cresçam juntos. Criar planos de carreira é fundamental nesse processo. É preciso que os colaboradores tenham uma visão de crescimento, a médio e longo prazo, para se manterem engajados e envolvidos com a cooperativa. Promover diversidade e inclusão Diversidade e inclusão não são apenas tendências de mercado: tais práticas representam uma verdadeira preocupação que as cooperativas devem ter para se destacar no mercado. Práticas que promovam a igualdade no ambiente de trabalho, desde processos seletivos com vagas afirmativas até oportunidades iguais e representatividades para todos, são recursos essenciais para garantir a diversidade em um time, construindo equipes com visões de mundo ampliadas e formas inovadoras de pensar. Fazer avaliações de desempenho do RH Além dos funcionários e das lideranças, é preciso que o time de recursos humanos também passe por avaliações para que se acompanhe o desempenho da gestão de pessoas na cooperativa. Apenas assim o time de recursos humanos poderá entender se está indo para o caminho certo e quais práticas devem melhorar. Ficar atento às tendências e inovações na área de RH e GP O mercado de trabalho, e consequentemente a área de recursos humanos e gestão de pessoas, está sempre em desenvolvimento. Para continuar com sua competitividade no mercado, as cooperativas precisam estar sempre se atualizando e conhecendo as novidades e tendências do mercado. Conclusão: é preciso se manter atualizado na gestão de pessoas A partir da mudança da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) em agosto de 2024, novas práticas que assegurem a saúde mental dos trabalhadores passaram a ser exigidas das lideranças. Essas e outras regras só podem ser seguidas de forma correta se as cooperativas estiverem sempre atentas às mudanças e exigências no mercado de trabalho. Por isso, é importante que o time de recursos humanos esteja constantemente se capacitando e se atualizando. A capacidade de gerir pessoas é um trunfo para os líderes. Confira neste artigo as sete características essenciais que constroem o perfil do líder moderno!

Quais as principais oportunidades associadas a eventos de promoção comercial no Brasil
Você já foi a eventos direcionados para profissionais de uma área específica? Se sim, já deve ter notado que as grandes organizações demarcam sua presença no mercado através da participação nestes encontros. Mas quais são as principais oportunidades presentes em eventos de promoção comercial? Conheça os pontos positivos e saiba como se preparar para frequentá-los. Boa leitura! O que são eventos de promoção comercial Antes de avançarmos nas oportunidades e benefícios atrelados aos eventos de promoção comercial, é importante estabelecer o que são esses eventos e quais ocasiões se enquadram nesse conceito. A definição é bem simples: eventos de promoção comercial são encontros com o intuito de estimular o comércio e fornecer uma plataforma para marcas de um determinado setor. Há diversos formatos de eventos de promoção comercial. Entre os mais destacados, estão as feiras, as exposições, os eventos promocionais – onde marcas criam experiências para atrair engajamento –, missões comerciais e rodadas de negócios – encontros estratégicos entre organizações para estabelecer parcerias comerciais. Tendo em vista sua relevância para os negócios, os principais eventos de promoção comercial são bem documentados e disponíveis para acesso ao público. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) possui um calendário com os principais encontros em território nacional e internacional, contemplando diversos ramos econômicos. Já o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) possui um calendário de feiras internacionais voltado para o agronegócio. Por que participar dos eventos de promoção comercial A participação em eventos de promoção comercial pode gerar diversos benefícios para uma cooperativa. Conheça a seguir por que esses encontros têm potencial para impulsionar o crescimento e gerar resultados para a organização. Expandir seu mercado Conquistar novos clientes é, provavelmente, o principal benefício que sua cooperativa pode encontrar em qualquer evento de promoção comercial. Realizar vendas é uma atividade essencial que não necessariamente precisa de encontros especiais para ocorrer. Esse tipo de ocasião, no entanto, possui algumas características singulares que podem ser aproveitadas na hora de fechar negócios. Levar sua marca a eventos de promoção comercial possibilita que ela aumente sua capilaridade. Feiras e exposições atraem turistas, pessoas e negócios de regiões onde sua cooperativa talvez não seja forte. Gerar uma boa impressão nesses públicos te deixa um passo mais perto de entrar em novos mercados nacionais ou internacionais. Outro aspecto positivo dos eventos é a oportunidade de falar diretamente com leads valiosos no mercado. Os representantes enviados por organizações são profissionais com poder decisório ou, pelo menos, têm voz para influenciar escolhas de compra. Esses contatos nem sempre são alcançados por estratégias tradicionais de venda. Nenhum negócio é concretizado se o cliente não visualizar quais benefícios terá ao adquirir determinado produto ou serviço. Os eventos de promoção comercial são uma ótima ocasião nesse sentido. Aproveite o momento para mostrar na prática o que sua cooperativa tem de especial e como ela pode subvencionar o cliente. Fortalecer a marca Toda grande organização precisa de uma marca forte, capaz de se comunicar com seu público. O marketing nos ensina que, mais do que venderem produtos ou serviços em larga escala, as marcas de sucesso têm posicionamento, propósito e consistência. Sua participação em eventos de promoção comercial precisa carregar a imagem construída da organização. Comparecer a uma feira ou elaborar um evento promocional é uma forma de dialogar com novos clientes em potencial. Pessoas que não foram atingidas pelas estratégias de comunicação da cooperativa ou que não se engajaram a partir delas terão a oportunidade de conhecer a marca através de uma nova perspectiva. É justamente por isso que deve-se investir na construção de uma experiência que diferencie a marca em relação às demais. No contexto atual, o consumo está altamente atrelado à experiência. Proporcionar um momento interativo, sensorial e único é uma ótima forma de gerar valor e criar vínculos. Uma boa experiência pode transformar clientes em “embaixadores” da marca. Uma pessoa satisfeita tende a praticar o marketing boca a boca, especialmente em ambientes dedicados à promoção comercial. Outro ponto importante é a geração de mídia espontânea. Um conceito em voga no ramo publicitário é a criação de ambientes “instagramáveis”, propícios para fotos e vídeos que podem circular nas redes sociais. Todos esses pontos mostram como levar sua cooperativa a um evento de promoção comercial é uma ótima decisão para a comunicação e o fortalecimento da marca. E, melhor de tudo, essas estratégias podem alcançar clientes em outros países, contribuindo para a internacionalização da marca sem que sejam necessários grandes investimentos em marketing específico para o exterior. Networking: construindo uma rede de contatos Provavelmente você já ouviu falar de networking, termo em inglês popular no mercado para se referir à construção de uma rede de contatos. E uma das melhores ocasiões para ampliar a gama de contatos é justamente em eventos de promoção comercial. Criar conexões é necessário para qualquer cooperativa, independentemente de segmento. Conhecer talentos e organizações do ramo ajuda a estabelecer um panorama do mercado. Eventos de promoção comercial reúnem profissionais de destaque e grandes organizações, sendo uma ótima fonte para troca de experiências. Participar de eventos também é uma forma de alçar o nome da sua cooperativa no mercado. Caso a associação seja nova no segmento ou almeje expandir suas vendas, aproveitar oportunidades para aumentar a visibilidade da marca é essencial. Seu nome passará a ser mais conhecido e visto com credibilidade. O networking visa a colaboração entre profissionais ou organizações. Portanto, quem deseja expandir sua rede deve se colocar à disposição para ajudar, sem um interesse predeterminado. É a partir da construção de relações genuínas que os contatos se convertem em algo maior, que pode culminar em transações comerciais. Oportunidade para aprender Claro que fechar negócios é um desfecho desejável para qualquer participação em um evento de promoção comercial. Este não precisa, no entanto, ser o único objetivo motivador para marcar presença. As ocasiões também são um espaço para aprender e experimentar. Caso sua cooperativa ainda não possua o hábito de expor o trabalho em grandes eventos frequentemente, a visita pode ser uma forma de aprender com a concorrência, entender o comportamento dos clientes e se preparar para uma presença mais ambiciosa no futuro. A montagem de um espaço planejado pela cooperativa e visitado pelo público especializado fornece um ótimo “laboratório”. Eventos são uma oportunidade para testar novos produtos e serviços, aplicar ideias de campanhas e obter feedbacks. Dados e informações baseados nessas interações podem ser uma importante base para planejar ações futuras e participações em novos eventos. Conclusão: o potencial dos eventos de promoção comercial Seja para fortalecer a marca, construir relações, adquirir conhecimento ou fechar vendas, ficou claro por que participar de eventos de promoção comercial é um ótimo negócio para a sua cooperativa! Então não perca tempo e passe a incluir essas oportunidades em seu planejamento. Se o objetivo é concretizar vendas durante os eventos, prepare-se com o curso Negociação em Vendas, do NegóciosCoop! Aprenda a aplicar as etapas essenciais em qualquer processo de negociação, estabelecendo relações de confiança e construindo melhores resultados.

Análise de Mercado
Aprimore sua capacidade de coletar, interpretar e utilizar dados, informações e conhecimento sobre o mercado e, consequentemente, proponha ações e tome decisões visando melhorar o desempenho em seu setor. Com um enfoque prático e interativo, este curso é perfeito para empreendedores que desejam fortalecer sua base de conhecimento e aumentar a competitividade no mercado. Inscreva-se agora e transforme dados em resultados! Você vai aprender: estudo do ambiente externo; estruturação da coleta de dados e informações; conhecendo os clientes e as demais partes interessadas; estudo da concorrência; posicionamento e adoção de estratégias mercadológicas.

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