A transformação digital já é realidade em um dos setores mais regulados do país: o financeiro. De acordo com o presidente do Banco Central, o sistema financeiro está se tornando uma indústria de dados com mais produção, armazenamento e análise das informações. Seguindo esse ritmo, as inovações digitais financeiras tendem a revolucionar a relação entre os bancos e clientes e a forma de acesso a mercado, com mais competitividade e inclusão para os negócios. 

A digitalização das operações financeiras foi impulsionada pela pandemia e outros fatores como: Open Banking, Cadastro Positivo e LGPD. 

  • Open Banking: é o sistema bancário aberto, ou seja, um conjunto de regras sobre o uso e compartilhamento de dados e informações financeiras entre instituições. Para especialistas de mercado, o serviço diminui as diferenças entre pequenas, médias e grandes instituições, e aumenta a democratização do setor financeiro. 
  • Cadastro Positivo: é um banco de dados de pessoas físicas e jurídicas que leva em conta os pagamentos em dia de compromisso de crédito e de consumo. Esse serviço contribui para ampliar o acesso ao crédito e reduzir juros, uma vez que ele analisa e avalia o histórico do cliente criando uma lista de bons pagadores. 
  • LGPD: é a lei geral de proteção de dados. A LGPD é um contraponto às novas ações regulatórias do sistema financeiro. Ao mesmo tempo em que se autoriza a abertura de mais dados ao mercado, a LGPD determina responsabilidades para a tratativa desses cadastros pelas instituições financeiras. 

O PIX, um dos principais responsáveis por essa transformação digital, completou aniversário no último dia 16 de já soma mais de 300 milhões de chaves cadastradas.  O meio de pagamento instantâneo iniciou seu funcionamento em novembro de 2020 e é um dos projetos mais importantes do Banco Central. Ele tem como objetivo baratear o custo das transferênciaseliminar a necessidade de as pessoas portarem dinheiro físico e aumentar o número de bancarizados do paísO serviço funciona 24 horas, sete dias por semana, entre instituições financeiras, fintechs e instituições de pagamento.  

Além disso, um ano após seu lançamento,  o sistema de pagamento instantâneo ganhou uma nova funcionalidade: o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras. Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução, as regras e os procedimentos serão padronizados.

Ficou interessado nas principais tendências do mercado financeiro? Clique aqui e confira a segunda parte do nosso estudo cooperativismo de olho no futuro!

E o cooperativismo de crédito vem desenvolvendo papel relevante para proporcionar acesso a serviços financeiros completos à população! Com 119 anos de existência no Brasil, as cooperativas de crédito mostraram-se, mais uma vez, uma importante ferramenta para enfrentamento dos momentos de adversidade e superação de cenários desafiadores.  

Nossos números confirmam a grandeza do nosso modelo de negócios. Acesse o anuário do cooperativismo e fique por dentro de nossos resultados!