Estudos apresentam informações detalhadas para exportação

O Egito é um grande consumidor de especiarias, principalmente o gengibre, bem como de produtos lácteos, como os queijos, leite em pó e a manteiga. A abertura desse mercado, representa oportunidade significativa para a diversificação das exportações para as cooperativas brasileiras que atuam na produção e comercialização desses produtos. E, para auxiliar ainda mais os produtores a entender esses mercados, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério da Agricultura (Mapa), disponibilizaram dois novos estudos Gengibre no Egito e Produtos Lácteos no Egito.

Parte integrante da série de estudos Acesso a Mercado, as novas publicações foram elaboradas pela adidância agrícola e pelo setor de promoção comercial da Embaixada do Brasil no Cairo, e reúnem informações relevantes para a exportação de produtos específicos para os mercados abertos ao Brasil. Dados sobre volumes de comércio, impostos de importação, regulamentos e normas importantes, logística e comercialização, entre outros são detalhados para permitir uma fácil compreensão dos requisitos necessários para a venda dos produtos no Egito.

O país abriu as portas para o gengibre brasileiro em setembro de 2021 e, no mesmo ano, as importações egípcias da cultura somaram US$ 8,1 milhões. Nigéria, Índia e China lideram as exportações de gengibre para o mercado egípcio, mas os números do Brasil vêm registrando crescimento contínuo. A abertura faz parte dos esforços contínuos do Mapa e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) em diversificar as exportações brasileiras. Assim como no caso das especiarias, os produtos lácteos também são muito apreciados pelos egípcios, que consomem produtos brasileiros desde 2019. Prova disso é que, em 2021, as importações totais egípcias totalizaram US$ 617,8 milhões.

Os exportadores brasileiros possuem uma vantagem competitiva na exportação de gengibre e produtos lácteos para o Egito devido ao Acordo de Livre Comércio MERCOSUL-Egito, assinado em 2010. O acordo entrou em vigor em 1º de setembro de 2017 e prevê a eliminação gradual de tarifas aduaneiras e encargos de ambas as partes, seguindo cronogramas específicos.

O país africano é um mercado em ascensão e apresenta grande potencial de consumo para os produtos de cooperativas. Além disso, o Egito é um importante centro de distribuição para outros países do Oriente Médio e Norte da África, o que amplia as possibilidades de negócios.

Aproveite essa oportunidade e explore o potencial desses mercados!

Para obter os estudos mencionados, basta clicar aqui.