Após dois anos de incerteza, o mundo começa a dar os próximos passos, rumo à um novo momento. A economia mundial, que se recuperou  parcialmente em 2021, deverá manter o crescimento em 2022. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o desempenho econômico será positivo em 4,9% no próximo ano, depois de registrar uma alta de 5,9% em 2021. Já o Banco Mundial (Bird) prevê uma alta  de 4,3% em 2022. Além disso, o mundo passa, atualmente, por mudanças conjunturais – principalmente associadas à pandemia de Covid-19 – e estruturais – que envolvem a reorganização das cadeias produtivas.

A recuperação econômica da zona do euro, por exemplo, desacelerou em dezembro, uma vez que o ressurgimento das infecções por Covid-19 afetou o crescimento do setor de serviços do bloco, conforme mostra a pesquisa da IHS Markit. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto da IHS Markit despencou a 53,3 em dezembro de 55,4 em novembro, mínima desde março.

E o Brasil?

Para economia brasileira, o ano de 2022 também será repleto de desafios.  A projeção do FMI para a economia brasileira no próximo ano, no entanto, é bem mais modesta: crescimento de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB).

Por quê o cenário futuro será tão desafiador?

  • piora nas contas do governo com a mudança na regra do teto de gastos provocou uma piora da percepção de risco dos investidores em relação ao país, o que fez com que real perdesse valor em relação ao dólar e contribuísse para o aumento da inflação;
  • inflação teve início com choques em preços de alimentos, combustíveis e energia elétrica, mas se espalhou por toda a economia e deve encerar 2021 em dois dígitos;
  • A alta de preços obriga o Banco Central a subir a taxa básica de juros (Selic), contribuindo para esfriar a economia;
  • No cenário externo, as principais economias devem começar a subir os juros, o que também contribuiu para a desvalorização do real;

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A importância do cooperativismo 

Diante desse contexto de retomada econômica, as cooperativas possuem uma grande oportunidade: a de se tornarem protagonistas. Na retomada pós-pandemia, o segmento tende a seguir em ascensão, visto que a crise fez com que mais pessoas se aproximassem de soluções coletivas, como as apresentadas no cooperativismo.

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O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior. Diante de tantas variáveis e incertezas sobre o futuro, faz-se necessário às cooperativas adotar uma cultura preditiva, ou seja, buscar antever cenários para atuar nas melhores oportunidades, tempestivamente. Quanto mais complexa a organização, mais importante o planejamento e o foresight estratégico (método para análise de futuro), para ler os futuros e pensar caminhos.

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