Mercado nacional
O Brasil conta com quase 6 mil cooperativas, que agregam mais de 15 milhões de cooperados. Esses números representam um impacto enorme na vida de milhões de brasileiros e na economia nacional. E ainda há muito a crescer por aqui! Existe muito espaço a ser ocupado pelo coop e a nossa atuação pode ser ampliada em todos os setores. É por isso que aqui, no ConexãoCoop, vamos mapear todas as oportunidades que podem impulsionar a sua cooperativa no mercado nacional!
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MAPA
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
NOSSOS PARCEIROS
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O Mapa é um dos maiores parceiros do cooperativismo e do Sistema OCB. Atualmente, uma série de iniciativas do ministério têm as coops como prioridade ou atores-chave em seu desenvolvimento. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é um dos principais - senão o maior - parceiro estratégico do cooperativismo brasileiro.Juntos, OCB e Mapa, estão realizando diversas ações que impactam as coops diretamente. Além disso, o ministério também atua como defensor do coop, em outras pautas relacionadas ao setor, junto a outros órgãos. O programa mais importante que está sendo executado pelo Mapa em parceria com o Sistema OCB, é o Brasil Mais Cooperativo. O seu objetivo é ampliar as oportunidades de negócios para as cooperativas e fortalecer o nosso modelo de negócios de norte a sul do país. Inclusive, um dos eixos de atuação do programa é voltado para o desenvolvimento do coop na Região Nordeste.
Todas as iniciativas são construídas de maneira colaborativa na Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, que também conta com uma diretoria de Cooperativismo e Acesso a Mercados. Por lá são pensadas as ações para inserir e impulsionar as cooperativas brasileiras, especialmente aquelas de pequeno e médio portes.
BNDES
BNDES
O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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O cooperativismo brasileiro, representado pelo Sistema OCB, é considerado um dos grandes parceiros do BNDES na promoção do desenvolvimento econômico e social do país. Essa parceria fortalece o relacionamento com as cooperativas, permite a difusão de informações sobre produtos e programas do Banco e viabiliza o acesso a recursos por meio das cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, localizados em diversos municípios do país.
Dentre as soluções financeiras que podem ser acessadas pelas cooperativas e seus cooperados, destacam-se aquelas destinadas ao setor agropecuário. O BNDES disponibiliza recursos por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) e das linhas específicas do Banco, que atendem a diversas necessidades, como projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, recursos para custeio, investimentos em sustentabilidade, armazenagem, inovação, modernização, dentre outras.
Há ainda outras soluções como o Procapcred, o BNDES Finame, o BNDES Pequenas Empresas e o BNDES Garantia, que podem ser acessados por cooperados e/ou cooperativas de todo o Brasil. Tais produtos permitem o financiamento para aquisição de cotas-partes das cooperativas, para capital de giro e para obtenção de garantias.
É importante ressaltar também o papel exercido pelas cooperativas de crédito e bancos cooperativos parceiros, que atuam como agentes financeiros credenciados do BNDES. Por ter uma presença em diversas regiões, tais instituições contribuem para uma descentralização do crédito no mercado, trazendo assim um maior potencial de geração de emprego e renda em todo país.
Por fim, o BNDES mantém o compromisso com a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro e reconhece o papel relevante do Sistema OCB na representação, defesa e desenvolvimento do setor para torná-lo ainda mais competitivo e reconhecido por toda a sociedade brasileira.
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Semana Internacional do Café promove networking e negócios para cooperativas
O Sistema OCB participa da 12ª Semana Internacional do Café (SIC), maior evento do setor na América Latina, realizado de 20 a 22 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte. Com um estande institucional, a entidade reúne sete cooperativas de diferentes regiões do Brasil, para promover a diversidade e a qualidade dos cafés cooperativistas. A feira, considerada a principal plataforma da cadeia produtiva do café brasileiro, impulsiona negócios, networking e a visibilidade de produtos nacionais, além de apresentar tendências e inovações da indústria. Em 2023, a SIC movimentou R$ 55 milhões e atraiu 21 mil visitantes de 30 países. Para este ano, espera superar 25 mil visitantes e ampliar as oportunidades comerciais. A participação do Sistema OCB na SIC faz parte de sua estratégia de apoiar cooperativas na organização interna e no acesso a mercados de forma sustentável, por meio de ações como feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas. Segundo Jean Fernandes, analista de negócios da entidade, participar da feira reforça a atuação sistêmica do cooperativismo. "Nosso estande destaca a pluralidade e a qualidade dos cafés cooperativistas, conectando produtores a potenciais parceiros e compradores", ressalta. O setor cafeeiro brasileiro segue em expansão, com produção estimada em 55,1 milhões de sacas beneficiadas em 2023 e vendas que somaram R$ 22,9 bilhões, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Minas Gerais, estado anfitrião do evento, é o maior produtor nacional. As sete cooperativas presentes no estande do Sistema OCB representam a diversidade do cooperativismo no país, expondo cafés arábica, conilon, robusto, especiais e gourmet. Os produtos incluem selos de certificação como Fair Trade e de origem, que agregam valor e destacam práticas sustentáveis. Entre as expositoras estão a Coopercafé (AC), Cooperacre (AC), Coopiatã (BA), Lacoop (RO), Coopercuesta (SP), Cocapec (SP) e Integrada (PR). Para Victor Ferreira, gestor de torrefação da Cocapec, localizada na região da Alta Mogiana em São Paulo, a SIC é estratégica para explorar novos negócios e agregar valor aos produtos da cooperativa. “Com o evento, esperamos realizar novos contatos, propor novos negócios, viver experiências que no dia a dia não conseguimos realizar. Nossa participação se alinha ao planejamento estratégico de desenvolvimento de novos negócios e agregação de valor da cooperativa”, afirma. Já Marcelo Lopes, diretor-presidente da Lacoop, destaca o crescimento de Rondônia na produção de cafés sustentáveis e a chance de atrair compradores internacionais. “A SIC é ideal para realizarmos networking e mapearmos demandas de comercialização. Compradores da Holanda degustaram o café e já demonstraram interesse em importá-los”, ressalta. Kássio Almada, gerente comercial da Cooperacre, por sua vez, vê a feira como oportunidade para fortalecer a nova cadeia produtiva da cooperativa, ampliando parcerias e trocando experiências com outras cooperativas. “Estamos empolgados com mais uma nova cadeia produtiva que está iniciando no segmento de café em parceria com a Coopercafé. A expectativa é conhecer mais sobre as boas práticas do setor e prospectar novas parcerias de negócios”.
Sucessão no cooperativismo: como ampliar o número de jovens no quadro social da sua coop
A sucessão no cooperativismo é um desafio crescente à medida que muitos jovens não se interessam, ou não se sentem representados pelo modelo cooperativista. Embora essas organizações sejam fundamentais para o desenvolvimento econômico e social, o número de jovens no quadro social ainda é reduzido. Mas, você sabe porque isso acontece? O NegóciosCoop te conta por que os jovens são minoria nas cooperativas e ainda dá dicas sobre como ampliar o número de jovens na sua cooperativa com direito a exemplos práticos inspiradores. Boa leitura! Sucessão no cooperativismo: por que os jovens são minoria nas cooperativas? Segundo o Anuário do Cooperativismo de 2024, mais de 50% das lideranças têm mais de 50 anos e 80% com mais de 40. Os ramos mais afetados pelo envelhecimento dos líderes são: Agropecuário, Crédito, Infraestrutura e Transporte. E, infelizmente, não tivemos mudanças tão significativas. Em comparação com o ano anterior, apenas a presença feminina em cargos de liderança aumentou 1% na faixa entre 20 e 40 anos. Confira, abaixo, a faixa etária dos líderes de 3.692 cooperativas: A falta de jovens e da sucessão no cooperativismo não é um problema exclusivo das lideranças. O quadro de cooperados também sofre com a ausência de associados mais novos, sejam eles sucessores, ou não, de seus pais. Segundo Helem Baldissera, analista de relacionamento da Cresol, falta educação cooperativista para os jovens que fazem parte da comunidade onde a organização está instalada. A profissional ainda acredita que a geração mais nova não foi estimulada a participar do cooperativismo e, por isso, se afastou do modelo de negócio. Já Mariane Natera, que ocupava o cargo de analista de inovação na Coplacana, aponta a evasão no campo como o problema. De acordo com a analista, a evasão é causada pelo pensamento de agricultores de que a profissão rural seria inferior a outras e, por isso, os jovens acabam indo para a cidade estudar. Como ampliar o número de jovens no quadro social Nenhum problema é impossível para as cooperativas, não é mesmo? O número de jovens no quadro social e a sucessão no cooperativismo podem aumentar com algumas mudanças, sendo a primeira delas a inserção da educação cooperativa nas escolas. Além de aprenderem sobre os princípios do cooperativismo e as vantagens que esse modelo de negócios traz para os associados, colaboradores e comunidade, os jovens aprendem sobre educação financeira e sustentabilidade. Para isso, as cooperativas podem firmar parcerias com instituições de ensino ou oferecer workshops e atividades sobre o tema. Para fomentar ainda mais a participação dos jovens no dia a dia da cooperativa como cooperados, Mariane destaca a importância de “falar a língua” da nova geração e buscar inovar processos. Já Helem acredita ser indispensável entender as dores e os desejos dos jovens, assim, eles se sentem incluídos e participantes. E para incentivar ainda mais a sucessão no cooperativismo, não podemos esquecer da importância do relacionamento com os familiares cooperados e a interação dos jovens com associados mais velhos. Isso porque a desconexão geracional pode ser evitada quando laços são fortalecidos e relações são criadas. Cases inspiradores de sucessão no cooperativismo Algumas cooperativas identificaram a falta de jovens - e de mulheres - em seu quadro social e decidiram promover mudanças. Para isso, as organizações criaram projetos que fomentam a participação desses grupos no dia a dia da cooperativa e nos cargos de liderança, e ainda incentivam a sucessão no cooperativismo. Vamos conhecer essas iniciativas? Cresol promove sucessão familiar focada na juventude Desde sua criação, a Cresol promove ações que apoiam o desenvolvimento dos cooperados, suas famílias e seus empreendimentos. E um dos temas mais importantes e desafiadores é o da sucessão familiar e da cooperativa. O assunto é alvo de iniciativas que incentivam a gestão familiar dos negócios, proporcionam apoio técnico aos empreendimentos e dão atenção contínua ao empreendedorismo familiar. E o principal incentivo voltado a esse objetivo é o projeto Juventude Conectada. Antes de sua criação, a cooperativa incentivava os jovens a integrarem o núcleo cooperativista por meio do programa Juventude Cooperativista, realizado em parceria com escolas do ensino médio. Foi durante a pandemia de Covid-19 que a Cresol criou o Juventude Conectada. O novo - e atual - projeto da cooperativa é voltado para jovens de 18 a 25 anos, que são cooperados ou filhos de cooperados. Os jovens participam de uma jornada de aprendizagem on-line durante 14 semanas que aborda três eixos: cooperativismo, educação financeira e protagonismo. E os resultados são positivos! Ao todo, mais de 1,2 mil jovens já passaram pelo programa Juventude Conectada e a cooperativa avalia que os resultados obtidos até então são extremamente satisfatórios. O envolvimento dos jovens com a cooperativa também aumentou e agora eles fazem parte dos conselhos de administração e fiscal. Coplacana: sucessão no cooperativismo agropecuário Em 2020, a Coplacana identificou a ausência de conexão com os jovens cooperados e familiares dos produtores. Ao buscar jovens interessados em comparecer em um congresso internacional de agricultura, a cooperativa encontrou seu primeiro desafio. A Coplacana também detectou a falta de informações de contato de filhos, netos e sobrinhos dos cooperados na base de dados. Com a maioria dos cooperados tradicionais envelhecendo, a cooperativa buscava revitalizar a participação dos jovens e combater a lacuna geracional. A fim de conectar a nova geração ao agronegócio e ao cooperativismo e aumentar a conexão com os jovens cooperados, a organização criou o Núcleo Jovem Coplacana. Para isso, a Coplacana optou por capacitar esses jovens. A cooperativa focou na faixa etária de 16 a 35 anos, compreendendo os jovens que estavam decidindo sobre suas carreiras e ainda podiam ser influenciados positivamente. A estratégia era garantir a continuidade da cooperativa ao envolver os jovens no agronegócio, tanto para assumir cargos internos quanto para se tornarem proprietários rurais. A coordenação é eleita anualmente pelos próprios jovens, com regras estabelecidas, incluindo um colaborador da Coplacana para facilitar a comunicação. Já o cronograma anual é definido no início do ano e conta com um orçamento exclusivo. Desde a implementação da inovação, a Coplacana alcançou resultados notáveis. Com uma média de duas atividades mensais, tanto presenciais quanto online, a cooperativa conseguiu atingir filiais distantes da matriz. E as atividades incluem cursos de gestão de propriedades, marketing, oratória, liderança e até consultorias sobre sucessão familiar e direito sucessório. Coopfam: sucessão com protagonismo feminino Impulsionar o protagonismo feminino no campo também é um grande desafio para as cooperativas, em especial as agropecuárias. É por isso que a Coopfam lidera um movimento de mudança e inclusão das mulheres no campo com o projeto Mulheres Organizadas em Busca da Igualdade (MOBI). Criado em 2006, o MOBI tinha o objetivo de lidar com um problema diagnosticado ainda nos primeiros anos de operação da cooperativa: as trabalhadoras rurais produziam com os esposos, mas não podiam desfrutar de uma série de benefícios, já que não tinham documentações de atividade rural. Atualmente, o grupo desenvolve projetos específicos para o desenvolvimento de equidade de gênero e protagonismo feminino dentro do campo. Além disso, o MOBI criou uma linha específica de café feminino que valoriza o trabalho que a mulher desenvolve no campo e proporciona empoderamento financeiro e social para as produtoras. Os cafés foram servidos durante a Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil, assim como nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Eles também receberam menção honrosa no concurso Saberes e Sabores, organizado pela ONU, em 2018. Já em 2019, a Coopfam teve sua primeira presidente mulher. “Hoje contamos com um maior número de mulheres em todas as áreas relacionadas a nossa cooperativa”, revela Fátima Pires Tavares, técnica do departamento socioambiental da Coopfam. Ela avalia que dar protagonismo às mulheres também ajuda a engajar as famílias com a cooperativa, incentivando o processo de sucessão familiar das propriedades. Conclusão Ampliar a participação dos jovens nas cooperativas é um investimento essencial para garantir a sucessão no cooperativismo. Com iniciativas de educação cooperativista, engajamento, e promoção de novas lideranças, é possível transformar o cenário atual e preparar as cooperativas para um futuro mais dinâmico e inclusivo. Pensando nisso, o CapacitaCoop preparou o curso Sucessão Cooperativista. Dividido em seis módulos, o material é focado na importância da sucessão de líderes e como criar um plano de sucessão que não prejudique a cooperativa e garanta seu desenvolvimento e evolução.
Quais são os erros mais comuns em gestão financeira e como evitá-los?
A gestão financeira é um aspecto fundamental para a saúde e a sustentabilidade de qualquer cooperativa. No entanto, muitos gestores enfrentam desafios que podem comprometer a eficiência e a viabilidade econômica de suas operações. Identificar e evitar os erros mais comuns na administração financeira é crucial para garantir o crescimento da cooperativa. Neste texto, abordaremos os principais erros que podem surgir na gestão financeira e apresentaremos estratégias práticas para superá-los. Com uma abordagem proativa, as cooperativas podem não apenas melhorar sua performance financeira, como também fortalecer o compromisso com seus membros e a comunidade em que estão inseridas. Afinal, por que a gestão financeira é necessária? Gestão financeira é um conjunto de métodos e ações que permitem que uma cooperativa controle, analise e planeje suas finanças. Pensando em crescer no crescimento no mercado e no desenvolvimento saudável da organização. O gerenciamento de finanças fornece as práticas e recursos necessários para que os profissionais da área consigam determinar o melhor caminho a ser seguido pela cooperativa. Assim, é possível manter os gastos e investimentos da organização equilibrados, garantindo estabilidade aos clientes e cooperados. Os quatro pilares do processo organizacional financeiro A gestão financeira está totalmente relacionada à longevidade e à saúde de uma organização. De acordo com o Sebrae, 50% das micro e pequenas empresas vão à falência nos seus quatro primeiros anos de existência. Parte disso está relacionado à incapacidade de manter um equilíbrio financeiro. Por isso, existem quatro pilares que podem ajudar na organização de finanças. 1. Planejar O planejamento financeiro deve incluir metas de faturamento, levando em conta fatores como a situação financeira atual da cooperativa, a identificação de oportunidades e o poder de investimento e otimização de recursos. No planejamento financeiro, as cooperativas encontram a melhor maneira de alcançar seus objetivos, assim como traçam alternativas para salários adversos. Até porque ter reservas e um plano de ação para momentos de crise é decisivo para a sobrevivência de uma organização. 2. Controlar O controle financeiro diz respeito à verificação da execução dos processos. Ao controlar adequadamente as operações, as práticas e os resultados das ações se tornam mais claras. Isso é importante porque, caso haja algum erro em meio aos procedimentos, fica mais fácil identificá-lo e corrigi-lo, evitando falhas e retrabalhos. 3. Analisar Uma boa gestão de finanças precisa contar com a ajuda de boas práticas analíticas para se tornar eficiente. Essas ações complementam o plano financeiro, tornando-o mais amplo e eficiente. A análise de dados, por exemplo, auxilia na melhora da avaliação de processos e resultados, buscando oportunidades para otimizar as entregas. 4. Investir Na gestão financeira, os investimentos devem ser encarados como uma visão estratégica, que leva em conta a compra de ativos, contratações, aquisições, entre outras operações. O importante é ter controle do quanto se investe e de seus retornos, que são mensuráveis e devem ser acompanhados. Importância da gestão financeira Quando uma gestão financeira é bem feita, ela é essencial para que as organizações possam crescer e se desenvolver. Ou seja, trata-se de inteligência estratégia corporativa. Até porque uma cooperativa financeiramente saudável precisa saber quando, onde e quanto utilizar de seus recursos em cada operação. Independente do nicho do negócio, todas as cooperativas são ecossistemas produtivos. Por isso, administrar o caixa da organização, não extrapolando nos gastos e analisando de forma profunda os investimentos é o que faz a gestão financeira tão importante. Consequências de uma má gestão financeira Pensando que a gestão financeira lida diretamente com o caixa das cooperativas, é importante que cada decisão tomada seja pensada com cuidado - até porque um erro pode ser fatal para a organização. Por isso, coops mal geridas financeiramente correm grandes riscos de prejuízo. Apesar da má administração financeira poder ser fatal para as cooperativas, essa é apenas uma das últimas consequências. Em curto prazo, a gestão deficiente das finanças pode impedir o desenvolvimento e a produtividade da organização, até que, com o passar do tempo, ela vá à falência. Erros comuns na gestão financeira Alguns erros são comuns quando o assunto é gestão financeira. Por mais que sejam corriqueiros, é preciso se atentar a esses equívocos porque eles podem causar impactos negativos na cooperativa. Falta de planejamento financeiro O planejamento financeiro é essencial para se ter controle da produtividade e da arrecadação da cooperativa. Apenas com um plano estruturado é possível comparar o estimado com o realizado de fato pela empresa. Tentar realizar uma boa gestão financeira sem um planejamento é a mesma coisa que sair para navegar sem um mapa. Com o tempo e com o aumento de demandas, as cooperativas acabam se perdendo e deixando de lado metas e objetivos importantes para sua saúde e desenvolvimento. E o plano de ações ajuda nesse momento, permitindo que as coops se organizem. Não monitorar fluxo de caixa O fluxo de caixa é uma das ferramentas mais importantes da gestão financeira. Por meio dele, é possível ter uma visão do presente e do futuro da cooperativa, para se ter noção da disponibilidade de caixa ou da liquidez da organização. Portanto, é essencial monitorar o fluxo de caixa, a partir do registro de cada gasto e recebimento da coop. Esse controle permite que as organizações prevejam situações importantes e evitem crises, como o momento de reduzir despesas sem afetar as sobras, planejar investimentos, traçar o estoque e elaborar estratégias para atingir certos objetivos. Falta de controle de estoque O estoque de produtos da cooperativa deve sempre estar alinhado e atualizado de acordo com o volume de vendas. Assim, é possível evitar o desperdício de dinheiro com compras de estoque ou de matéria-prima, ou a perda de produtos que podem se tornar obsoletos. Um bom controle de estoque também permite a economia com custos de armazenagem desnecessária e dá maior liberdade para o momento da compra dos produtos. Assim, é possível esperar pelo momento de promoções ou se programar para comprar quando a cooperativa tiver recebido algum pagamento. Errar na precificação O principal objetivo de se realizar uma boa precificação é garantir uma operação lucrativa. Porém, isso também depende do posicionamento de mercado do seu produto ou serviço. O preço deve levar em conta o custo de mão de obra, matéria-prima e a margem de sobras. No entanto, muitas coisas influenciam nessa variável. Por exemplo, se a sua cooperativa utiliza uma matéria-prima de primeira linha, o preço final será afetado. Por isso, basear sua precificação no valor cobrado pelos concorrentes não é a melhor solução. Cada processo de produção e cooperativa tem suas peculiaridades, que devem ser analisadas para evitar o risco de perder uma margem financeira. Não conhecer a rentabilidade operacional da cooperativa Apesar de conhecerem o fluxo de caixa, muitos gestores não sabem se a organização está tendo lucro ou prejuízo. A gestão e o planejamento financeiro se tornam muito mais eficientes quando se entende o rendimento operacional da cooperativa, ou seja, o quanto ela arrecadou, quais investimentos foram feitos e onde foram alocados os recursos. Não investir em automação Concentrar todas as informações da gestão financeira no papel ou em planilhas separadas é uma solução trabalhosa, que dificulta a administração. Com a ascensão das automações, já existem tecnologias que podem ajudar nesse quesito. Investir em softwares garante que os dados coletados conversem entre si, permitindo uma visão panorâmica das finanças da cooperativa. Além disso, essas ferramentas permitem automatizar alguns processos, tornando o gerenciamento mais fácil. Não investir em treinamentos sobre gestão financeira O investimento em treinamentos sobre gestão de finanças é muitas vezes subestimado pelas cooperativas. Porém, cursos e workshops sobre administração financeira ajudam a instruir os colaboradores, os deixando mais conscientes e preparados para lidar com um assunto tão delicado quanto as finanças de uma organização. O CapacitaCoop possui um curso gratuito sobre gestão financeira, voltado para profissionais interessados no assunto. Com ele, você pode aprender a liderar equipes e a tomar decisões baseadas em dados, organização e estratégia, visando o melhor aproveitamento financeiro das cooperativas. Como evitar alguns erros da gestão financeira Apesar de alguns erros de gestão financeira serem bem comuns, é possível contorná-los. Algumas estratégias, aliadas a organização e disciplina, podem mudar a relação das cooperativas com suas finanças e impulsionar seu desenvolvimento. Fique atento aos gastos desnecessários Muitas vezes parte dos gastos que as organizações têm são desnecessários. Mudanças para lugares maiores do que a cooperativa precisa ou contratação de funcionários além da demanda são exemplos de equívocos comuns cometidos e que geram despesas a mais. Por isso, ficar atento às necessidades da coop e ter controle do fluxo de caixa é essencial para manter os gastos condizentes com o essencial. Saiba a diferença entre sobras e faturamento Nem tudo que as cooperativas produzem é sobra. Apesar de muito confundidos, é importante saber a diferença entre a sobra e o faturamento para que seja possível mensurar ganhos e prejuízos, analisar resultados e projetar o crescimento da cooperativa. O faturamento é tudo o que a cooperativa arrecada em um período de tempo e é a partir dele que o governo calcula quanto a organização deve pagar referente a impostos. Já as sobras podem ser divididas em duas partes: Bruto: representa o faturamento menos os custos Sobras líquidas: o que sobra após descontar as despesas das sobras brutas Faça uma análise de resultados periódica Em meio a uma rotina movimentada, muitos gestores deixam de lado a análise periódica dos negócios. Essa avaliação vai além do controle de entradas e saídas de finanças. De tempos em tempos, vale a pena reservar um tempo para analisar a fundo a movimentação do caixa da organização, erros que ocorreram e estratégias que podem ser melhoradas. Acompanhe diariamente seu fluxo de caixa Por mais que pareça uma atividade óbvia, muitas vezes o acompanhamento diário do fluxo de caixa passa batido. Para evitar complicações, é essencial que se tenha uma visão completa das finanças da cooperativa. Esse controle diário do fluxo de caixa faz com que as organizações evitem ter gastos e prejuízos desnecessários, além de ficar mais fácil de criar um planejamento e de identificar oportunidades de crescimento. Separe as finanças pessoais e da cooperativa Como visto, misturar as finanças pessoais e a cooperativa é um erro comum. Em momentos de crise financeira, muitas vezes as pessoas recorrem ao próprio dinheiro para sanar as dívidas da organização. Porém, é importante manter as finanças pessoais e as cooperativas totalmente desassociadas. Separe contas, cartões e extratos do negócio e faça reservas em momentos prósperos para épocas de dificuldades financeiras. Assim, é possível diminuir os riscos de confusões entre os caixas de Pessoa Física e Jurídica, e a própria organização consegue se sustentar em momentos de crise. Tenha planos para inadimplência Conhecer bem seus clientes e fornecedores é uma ótima maneira de manter a saúde financeira da cooperativa. É preciso saber quem são seus pagadores pontuais e quem tem dívidas com a organização, para avaliar quais clientes valem a pena manter na sua carteira. Para isso, é possível criar cadastros que classifiquem os que pagam dentro do prazo, os que atrasam, os que estão inadimplentes e quanto cada um desses clientes representa do seu faturamento. Assim, fica mais fácil criar planos para lidar com a inadimplência. Reserve parte das sobras para investimentos Investir na cooperativa é sempre uma boa pedida para garantir que a organização se mantenha relevante no mercado. Porém, muitos gestores alegam que a inovação é inviável por falta de renda, ou acabam investindo o que não tem em novos recursos, comprometendo as finanças da coop. Por isso, vale a pena reservar parte das sobras exclusivamente com esse intuito. Ter economias destinadas a investimentos garante a inovação dentro das cooperativas sem comprometer seu fluxo de caixa. Analise seu custo bancário É essencial avaliar constantemente a movimentação da conta da cooperativa, como as taxas de manutenção e anuidade de cartão corporativo, para saber se os custos bancários estão altos demais. É comum que os bancos cobrem taxas automaticamente nas contas empresariais, sem que as pessoas entendam a necessidade de cada uma. Além disso, boa parte desses valores são negociáveis e podem ser melhor adaptados para a realidade da organização. Tenha projeções para o futuro Saber analisar o mercado para entender onde a cooperativa se encontra e em que posição pode chegar com seu desenvolvimento é uma habilidade fundamental de gestores financeiros. Esse tipo de projeção permite alinhar o faturamento da organização aos seus gastos e objetivos, e impede a falta de recursos para investimentos. Cursos de capacitação financeira Uma boa maneira de investir na maior eficiência da gestão financeira é apostar em cursos de capacitação financeira. O treinamento dos colaboradores responsáveis pela administração das finanças pode ser determinante para o sucesso da cooperativa. A segunda edição do curso gratuito de gestão financeira do CapacitaCoop é um exemplo de material que consegue qualificar a administração de finanças, evitando cometer erros comuns. Com ele você aprende a traçar estratégias para captar recursos, diminuir custos, precificar seus produtos e equilibrar os gastos da cooperativa. Adote ferramentas de gestão financeira A gestão financeira lida com muitos números e dados e, portanto, precisa de precisão máxima para ser feita corretamente. Por sorte, existem ferramentas que auxiliam na organização e administração das finanças, tornando a tarefa mais fácil e eficiente. A seguir, confira cinco plataformas que podem ajudar na gestão financeira das cooperativas! App Sebrae Esse é um aplicativo 100% gratuito criado pelo Sebrae que facilita alguns processos da gestão financeira, como controle de fluxo de caixa e emissão de boletos. Além disso, a plataforma conta com um assistente digital para tirar dúvidas e auxiliar no controle de pagamento dos boletos de MEI. Oracle A plataforma Oracle oferece o sistema Cloud, uma ótima opção para quem precisa organizar suas informações financeiras e garantir o acesso rápido e fácil. A plataforma oferece opções de gerenciamento que vão desde informações contábeis até relatórios estatísticos. Conta Azul O Conta Azul é bem popular no Brasil e seu grande diferencial é a associação com outras plataformas. Esse aplicativo auxilia na integração com outros serviços importantes para a cooperativa, como sistemas de pagamento e automação de marketing. eGestor Esse é um sistema simples de ser usado, mas que oferece diversas funcionalidades que agilizam as operações financeiras. A plataforma permite que você controle e realize o fluxo de caixa, a emissão de boletos e o controle das vendas. Qipu O Qipu oferece várias ferramentas que auxiliam na gestão financeira, como gestão de fluxo de caixa, controle de contas, relatórios em gráfico e até relatórios mensais enviados por e-mail. Ainda que exista uma versão gratuita desse aplicativo para download, é preciso assinar a versão paga para acessar todas as funcionalidades. Conclusão: a importância de olhar para o futuro na gestão financeira A gestão financeira é um aspecto de extrema importância para o desenvolvimento e a sustentabilidade de uma cooperativa. Uma questão fundamental quanto à administração de finanças é a elaboração de um planejamento. Para isso, é preciso cuidar do presente se mantendo atento ao futuro. Pensando nisso, o InovaCoop desenvolveu um e-book sobre gestão ambidestra. O material aprofunda o conceito de ambidestria organizacional e ensina a melhor maneira de planejar o presente já pensando nos impactos futuros.
Por que as cooperativas de crédito são essenciais para o desenvolvimento das comunidades
Não é segredo que as cooperativas de crédito ajudam no desenvolvimento da comunidade. A começar pelo conceito das organizações em si: enquanto os bancos são controlados por acionistas e visam o lucro, as cooperativas financeiras são constituídas pelos cooperados, visando interesses comuns. As cooperativas de crédito são comprometidas em ajudar a comunidade e seus impactos são gigantescos. Desde acessibilidade financeira até a democratização do crédito, as influências das cooperativas financeiras deixam sua marca na sociedade. Neste artigo, vamos conhecer como as cooperativas de crédito apoiam o progresso das comunidades em que estão inseridas com casos práticos que comprovam a importância do modelo de negócios cooperativista. Aproveite a leitura! A agenda ESG e a competência social dos negócios As demandas do mercado e os impactos industriais na natureza vêm obrigando um posicionamento mais ambientalmente responsável por parte das empresas. Em meio a essa necessidade surgiram as políticas de ESG. A sigla representa: Environmental: a sustentabilidade ambiental. Social: o desenvolvimento social. Governance: a governança corporativa. Os pilares do ESG são totalmente interligados e, juntos, ajudam a promover ações que causam impactos mais positivos no meio ambiente e na sociedade. Importância da responsabilidade social A responsabilidade social corporativa visa promover ações de desenvolvimento que vão além da geração de empregos e da lucratividade dos negócios. Assim sendo, o objetivo é construir uma atitude ética, que visa beneficiar a qualidade de vida e priorizar os direitos humanos, tanto dos colaboradores quanto da sociedade em geral. O intuito é alinhar a cultura organizacional com o desenvolvimento humano, passando por todas as camadas hierárquicas da cooperativa, desde a alta direção até os demais colaboradores e cooperados. Além de ser extremamente positivo para a comunidade, o pilar da responsabilidade social também beneficia as organizações. De acordo com uma pesquisa realizada em 2019 pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 87% dos consumidores brasileiros optam por adquirir produtos de empresas sustentáveis e 70% deles não se importam de pagar mais caro por isso. ESG nas cooperativas de crédito Muitas cooperativas de crédito já adotaram as políticas do ESG, principalmente pela familiaridade dessa prática aos princípios que guiam o cooperativismo, como características de uma economia solidária e atenção aos impactos de suas ações sobre a comunidade. De acordo com um estudo da PWC, 74% dos gestores de cooperativas de crédito têm interesse em assuntos relacionados à ESG e 70% consideram esses aspectos muito importantes para o segmento. No entanto, ainda que três quartos das cooperativas expressem abertamente terem compromissos sociais, ambientais e de governança unidos à sua estratégia corporativa, apenas 48% delas dispõem de metas específicas para ESG. Interesse dos cooperados por questões socioambientais O estudo da PWC também demonstra que os cooperados se preocupam com as questões socioambientais. Então, esse é mais um motivo para adotar essas práticas nas cooperativas: mais da metade dos gestores avaliou que a adoção do ESG é muito importante para atrair e reter cooperados. Outro ponto para se levar em consideração é que essa estratégia socioambiental reflete na forma em que as marcas são vistas pelos cooperados e clientes. Dentre os entrevistados, 51% afirmaram que os cooperados têm uma boa percepção do valor gerado pela incorporação de práticas de ESG. Cooperativismo financeiro e seu impacto na sociedade O sétimo princípio do cooperativismo é o interesse pela comunidade. Logo, está no DNA das cooperativas de crédito trabalhar o desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas, por meio de políticas e ações que priorizam o aspecto social. Para cumprir com esse princípio, as cooperativas buscam realizar investimentos em projetos de desenvolvimento social, sustentabilidade econômica e educação, que são a base de uma sociedade mais justa. E as cooperativas de crédito são o setor que mais promovem a inclusão socioeconômica, gerando novas possibilidades para comunidades inteiras. Projetos e ações sociais mais praticadas pelas cooperativas de crédito Pensando nas práticas de ESG que já são realidade das cooperativas de crédito, algumas se destacam. As iniciativas de educação financeira são as mais desempenhadas por essas organizações, ainda que existem outras estratégias presentes na agenda socioambiental das coops. As ações sociais mais praticadas pelas cooperativas de crédito, segundo seus dirigentes, são: Educação financeira para a comunidade local (85%); Inclusão financeira para pequenos negócios (61%); Programa de diversidade e inclusão nos processos de contratação de funcionários (50%); Inclusão digital para a comunidade local (26%). Cooperativas de crédito e a inclusão financeira Diversas cooperativas de crédito oferecem serviços de educação financeira para seus cooperados. Por meio da instrução, as pessoas conseguem mudar sua relação com o dinheiro, aprendendo a administrá-lo melhor e conquistando maior independência financeira. Esses programas são pensados utilizando métodos de psicologia econômica e teoria comportamental, visando analisar a fundo os hábitos dos cooperados em relação ao dinheiro e, a partir daí, construir um conteúdo que haja ativamente no cotidiano das pessoas. Além disso, eles buscam abordar diferentes idades, classes sociais e econômicas, garantindo materiais que façam sentido e se comuniquem diretamente com esses indivíduos. O papel da capacitação para o fortalecimento econômico das comunidades A falta da educação financeira ou de um planejamento financeiro acarretam em problemas monetários para muitos brasileiros, além de colocar em risco reservas para emergências ou para velhice. Por isso, esses programas das cooperativas se mostram tão importantes. Ao incentivar a independência financeira das comunidades, esses projetos de educação causam uma mudança de postura diante dos aspectos comportamentais, que resulta, em atitudes adequadas de planejamento e empoderamento. Consequentemente, a ação das cooperativas resulta em uma comunidade economicamente mais consciente e sustentável. Cooperação na Ponta do Lápis O projeto Cooperação na Ponta do Lápis foi desenvolvido pela Sicredi Centro Serra RS e tem como objetivo compartilhar informações que possam melhorar a relação das pessoas com o dinheiro. O programa de educação financeira foi implementado em 2022 em algumas escolas da região Centro Serra, contemplando alunos e professores do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. O programa impacta na transformação financeira da comunidade por meio da construção de hábitos sustentáveis, que se baseiam em: conscientizar, observar, organizar, preparar e sustentar. Democratização de crédito Outro diferencial das cooperativas de crédito que impacta direta e positivamente as comunidades são os cuidados com a prática de concessão de crédito. As cooperativas financeiras buscam ser o mais diretas e transparentes possíveis quando o assunto é o consentimento de crédito aos seus cooperados. As cooperativas de crédito também possuem diversos programas de concessão de crédito focados em pequenos e microempreendedores. O objetivo é garantir oportunidades justas para todos os cooperados, independentemente do tamanho de seus negócios. Parceria entre Sicoob e Sebrae Em 2021 o Sicoob fechou uma parceria com o Sebrae e lançou a plataforma Crédito para Empresas. O projeto visa permitir que os pequenos negócios tenham acesso às soluções de crédito com maior facilidade, garantindo a saúde e prolongação da vida da empresa. Pelo portal, é possível fazer solicitações para as linhas Prosseguir, Capital de Giro, Ecoar e Empreendedor, programas de crédito já pensados em pequenos negócios. O intuito é oferecer um melhor atendimento aos micros e pequenos negócios associadas ao Sicoob/ES. Presença em municípios menores Um ponto que também diferencia as cooperativas de crédito é a presença em municípios menores. Enquanto os grandes bancos se concentram majoritariamente em centros urbanos e cidades maiores, as coops dão a oportunidade para que outros públicos tenham acessos a instituições financeiras. A assistência em pequenos municípios auxilia na missão de democratização de crédito das cooperativas financeiras. De acordo com o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo de 2023, as organizações cooperativistas são a única alternativa presencial para obtenção de produtos e serviços financeiros em 368 cidades. Cooperativas de crédito em ação: casos de desenvolvimento social Além das características das cooperativas de crédito, que nos seus princípios básicos já impactam positivamente a comunidade, muitas dessas organizações criam projetos destinados exclusivamente ao bem-estar social. Unicred Ponto Capital: Batalhão do Bem A Unicred Ponto Capital, com ajuda do Instituto Unicred, começou em 2023 o projeto Batalhão do Bem. A iniciativa teve início com a percepção do acúmulo de resíduos têxteis na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, município onde existe uma grande concentração de atividades militares. Os resíduos são coletados e passam por uma análise para verificar se eles estão aptos a gerar novos produtos de qualidade. Caso exista a possibilidade de reutilização, as peças são devidamente revitalizadas e tingidas para serem entregues à comunidade. Se não for possível aproveitar os resíduos de tecido, eles se tornam matéria-prima para customização e podem virar itens que serão comercializados pelas alunas de artesanato que integram o projeto. Além de atuarem como material para as estudantes, as peças também acabam movimentando o mercado local. Cresol: Juventude Conectada O projeto do Cresol, Juventude Conectada, teve sua primeira edição em 2021 e contou com a participação de 280 jovens cooperados. A iniciativa tinha como objetivo aproximar a cooperativa da população mais jovem das comunidades, incentivando o desenvolvimento pessoal e profissional. O programa funciona baseado em três pilares: Educação Cooperativista, Educação Financeira e Educação Profissional. As atividades do projeto acontecem de forma online, com carga total de 110 horas. Além do aprendizado, os membros da iniciativa também concorrem a diversos prêmios, que vão desde smartphones até bolsas de estudos de até cinco mil reais. Atualmente, o programa está em sua quinta edição, com cada vez mais jovens participantes. Conclusão: cooperativas de crédito crescem com as comunidades As cooperativas de crédito têm grande importância no desenvolvimento das comunidades. A preocupação com a sociedade é parte inerente do cooperativismo e, por isso, diversas ações tomadas por essas organizações beneficiam o ambiente social. Para complementar as ações comunitárias instigadas pelo modelo cooperativista, muitas cooperativas de crédito estão adotando práticas de ESG. As iniciativas de governança e socioambientais são uma grande tendência de mercado, que além de ajudarem na preservação do meio ambiente e da sociedade, também transmitem uma boa imagem da marca e conquistam clientes. Dada a importância do ESG, o InovaCoop produziu o guia prático ESG: O que é e como começar. Com esse material você descobre a fundo os benefícios das iniciativas socioambientais e aprende sobre o ESGCoop, programa que visa aumentar a competitividade e a sustentabilidade do cooperativismo. Confira!
Como a crise climática afeta os negócios - e o que sua cooperativa pode fazer pelo meio ambiente
O ano de 2024 é um período de condições climáticas extremas para o Brasil. Secas graves atingem as regiões Norte e Centro-Oeste do país, que também sofrem com os incêndios florestais de maior magnitude registrados desde 2007, segundo o Observatório Europeu Copernicus. Também neste ano, o Rio Grande do Sul passou por enchentes que causaram 182 mortes e transtorno para centenas de milhares de habitantes. A crise climática é real e preocupante. Eventos de grande magnitude, como estes, e outros problemas que já viraram parte do dia a dia, como a queda na qualidade do ar, relacionam-se à crise climática vivida na Terra. As consequências do aquecimento global reforçam a necessidade de medidas práticas pela redução da emissão de gases do efeito estufa. Com tantos efeitos sobre a vida humana, a crise climática também pode impactar negativamente a sua cooperativa? Já podemos adiantar que a resposta é sim. Neste artigo, vamos entender as consequências do aquecimento global e o que seu negócio pode fazer para combater a aceleração do efeito estufa. Boa leitura! Os prejuízos da crise climática O comércio está entre as áreas afetadas pela crise. Uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que 35% dos negócios consultados sofreram prejuízos financeiros decorrentes de mudanças climáticas severas em período de 12 meses. Além disso, 10,5% do empresariado alega que essas perdas custaram quantias significativas. O levantamento também aponta que 51% das organizações foram afetadas de alguma forma por eventos climáticos. Parte dos comércios (13%) precisou interromper atividades em decorrência de alagamentos e calor excessivo, por exemplo. O aquecimento global não afeta somente as organizações que estão em contato direto com o consumidor. Atividades logísticas e de transporte estão sujeitas a serem paralisadas ou fortemente impactadas por questões climáticas. Caso observado na Amazônia, afetada por seca grave. A falta de chuvas causou queda de 18,4% na quantidade de carga transportada no último quadrimestre de 2023, e o cenário parece se repetir em 2024. O contexto levou à retomada de uma medida de exceção. A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) autorizou a companhia Mercosul Line a operar embarcação estrangeira na região amazônica por 150 dias, algo proibido normalmente. A decisão de liberar veículos sem bandeira brasileira foi tomada levando em conta as dificuldades de navegação impostas pela crise climática. O Brasil e o mundo na crise climática Os exemplos da realidade brasileira são amostras dos transtornos que a crise climática causa em nível global: prejuízos financeiros. Desenvolvimento econômico e preservação ambiental podem parecer conflitantes em um primeiro momento, mas estudos indicam que, a longo prazo, os dois caminham lado a lado. Um relatório publicado neste ano pelo National Bureau of Economic Research (NBER), dos Estados Unidos, projeta que o PIB global cairá 12% a cada 1ºC de aumento na temperatura média do planeta. A pesquisa indica que, sem medidas efetivas, o aquecimento será de 3ºC até 2100, causando quedas superiores a 50% na produção e no consumo. Tal impacto é “comparável ao dano econômico de lutar uma guerra permanentemente”, disse o economista Adrien Bilal, um dos autores do estudo. O que fazer contra o aquecimento global Diante de um cenário alarmante de mudanças climáticas, ações governamentais são necessárias. Firmar acordos internacionais, estabelecer metas específicas e cumpri-las, avançar na descarbonização da economia e outras medidas são caminhos necessários. Entretanto, as cooperativas também podem contribuir na missão de frear o aquecimento global. Sabe-se que uma via mandatória no combate às mudanças climáticas é a redução das emissões de carbono. O net zero – estado em que a quantidade de gases do efeito estufa emitida é igual à removida – tornou-se pauta recorrente no meio corporativo. Nesse cenário, a falta de consenso global sobre metas é um empecilho, mas há pontos conhecidos e fundamentais para qualquer organização que deseje colaborar com uma economia de carbono zero. Um relatório da Deloitte os detalha: Usar menos: reduzir desperdícios, promover processos circulares, implementar produção e consumo responsáveis. Emitir menos: encontrar alternativas em processos com alta emissão de gases do efeito estufa. Regenerar, restaurar e reparar: remover carbono e restaurar o meio ambiente através de soluções baseadas na natureza. Mensurar, verificar, divulgar, rastrear: monitorar o progresso, ser transparente, analisar as emissões. Agir contra a crise climática Cumprir um ou mais desses pontos é possível através de medidas relativamente simples, independentemente do tamanho de sua cooperativa. Uma possibilidade é investir em eficiência energética e energia renovável. A substituição de lâmpadas convencionais por equipamentos de LED, por exemplo, é um investimento que será recompensado na conta de luz, na durabilidade do item e na menor emissão de CO2. Já operações maiores podem direcionar recursos à produção energética solar, com biogás ou outras alternativas sustentáveis. Assim, pequenas e grandes cooperativas fazem sua parte pelo meio ambiente. Se sua cooperativa ainda carece de planos e metas net zero, possivelmente o melhor caminho é iniciar com metas realistas, além de verificar os processos do dia a dia. Certifique-se de que a organização adota práticas básicas de sustentabilidade, como designar materiais para reciclagem, reduzir o uso de descartáveis e praticar consumo consciente. A partir desse primeiro passo fundamental, planeje iniciativas mais ousadas e de maior impacto no futuro. O público espera mais das organizações Se parte das medidas de combate à crise climática deve vir do meio corporativo, é natural que a população espere ações concretas das empresas. É isso o que mostra uma pesquisa da agência de comunicação Edelman, divulgada no ano passado. De acordo com o relatório, 65% dos brasileiros confiam que organizações farão o que é certo em linhas gerais. Entretanto, o índice cai para 48% quando o assunto é enfrentamento às mudanças climáticas. Ou seja: mais da metade da população não acredita no papel das corporações na preservação ambiental. Apenas os setores de agricultura, tecnologia e energia renovável são considerados confiáveis nesse tema. A mesma pesquisa ainda expõe como o consumidor espera mais das corporações. Ao todo, 69% dizem que os negócios deveriam parar de anunciar produtos ou incentivar atividades prejudiciais ao meio ambiente. Ademais, 71% cobram por ações que facilitem a visualização do impacto ambiental que determinado produto causa. Enfrentar a crise climática é bom negócio Os dados apontam que parte significativa dos consumidores deseja se relacionar com marcas que atuem no combate à crise ambiental com ações efetivas e iniciativas verdes. A agenda de sustentabilidade já é uma tendência de consumo muito importante para o público consumidor. Nesse cenário, o modelo cooperativista dialoga com as ambições dos consumidores. Já as cooperativas são orientadas por sete princípios, dentre eles o interesse pela comunidade, as cooperativas têm uma preocupação intrínseca em encarar a crise climática, o que é capaz de atrair consumidores e cooperados. Conclusão Colocar em prática medidas de sustentabilidade se faz mandatório em meio ao contexto de crise ambiental. Avançar no combate ao efeito estufa diminuirá impactos e prejuízos causados por eventos climáticos e contribuirá no longo caminho rumo a um planeta melhor para se habitar. Se depois dessa leitura você planeja levar iniciativas verdes à sua cooperativa, o Cooperação Ambiental é o lugar ideal! Confira neste site cases de sucesso que podem te inspirar, além de saber mais sobre a relação entre cooperativismo e sustentabilidade.
Árvore dos porquês: o que é e como aplicá-la em sua cooperativa
O Diagnóstico de Negócios Assistido do NegóciosCoop foca em oferecer as melhores condições para as cooperativas se desenvolverem, aumentando o faturamento e resolvendo problemas. Para isso, a iniciativa conta com diversas ferramentas. Uma delas é a chamada Árvore dos Porquês. A Árvore dos Porquês também é conhecida como metodologia dos 5 porquês. Ela é a quinta - e penúltima - fase do programa. Vamos entender mais sobre a ferramenta e seu papel no Diagnóstico de Negócios Assistido do NegóciosCoop! Árvore dos porquês: o que é e como funciona A metodologia dos 5 porquês surgiu com o propósito de buscar a causa raiz de todo e qualquer problema. A ideia é olhar para os obstáculos como uma oportunidade de aprender e resolvê-los de uma vez por todas. Ao abordar o problema detalhadamente, buscando a razão intrínseca do erro, é possível obter uma visão mais aprofundada sobre o que está acontecendo dentro de toda a cooperativa e evitar interrupções no fluxo de trabalho. Mas essa não é a única vantagem de aplicar a árvore dos porquês em sua cooperativa. A metodologia permite identificar os problemas de forma mais rápida e eficiente, sem a necessidade de grandes investimentos ou recursos. Além disso, tem uma alta acessibilidade, uma vez que não há a necessidade de ferramentas complexas ou especialização. O uso dos 5 porquês também pode fomentar mudanças internas, já que precisa ser realizado em equipe. Essa interação é essencial para o desenvolvimento do pensamento analítico e da eficiência organizacional. Como funciona a árvore dos porquês A árvore dos porquês é uma metodologia simples de ser aplicada, afinal, consiste em uma sequência de perguntas iguais. No entanto, para que ela funcione, é necessário seguir uma série de passos. Antes dos questionamentos começarem, o responsável deve reunir sua equipe, composta de profissionais que foram afetados pelos problemas em questão. Em seguida, é necessário definir a adversidade a ser resolvida. Com o problema definido, inicia-se a sequência de perguntas. Embora o nome sugira cinco perguntas, o número pode variar dependendo da complexidade do problema. Por que o problema ocorreu? Por que o motivo da questão 1 aconteceu? Por que o motivo da questão 2 aconteceu? Por que o motivo da questão 3 aconteceu? Por que o motivo da questão 4 aconteceu? "Ao responder aos 'Porquês', a equipe deve explorar todos os aspectos do problema, incluindo aqueles que não foram considerados inicialmente. A ideia da metodologia é aflorar a imaginação dos presentes, buscando ideias, sugestões e causas que não foram elencadas anteriormente. Com a causa raiz definida, o time precisa desenvolver um plano de ação detalhado para resolver o problema. Com a solução em prática, a organização deve apenas monitorar os resultados e fazer alterações necessárias. Árvore dos porquês no Diagnóstico de Negócios A árvore dos porquês é a quinta fase do Diagnóstico de Negócios Assistido. Na segunda e terceira etapa, a cooperativa é analisada a partir da Matriz PODA e do quadro de prioridades (Amores e Dores), respectivamente. As deficiências apresentadas na segunda fase, mais especificamente os desafios internos, são priorizadas na terceira fase. Diante de inúmeros desafios, a equipe deve analisá-los e formular três principais deficiências que afetam a cooperativa, sendo essa a quarta fase do Diagnóstico Assistido. Com três desafios principais a serem resolvidos, está na hora de buscar a causa raiz com a ajuda da árvore dos porquês. Assim, é possível chegar nas causas intrínsecas dos problemas da cooperativa e formular um plano de ação detalhado. Como aplicar a metodologia árvore dos porquês na sua cooperativa Para colocar a metodologia dos 5 porquês em prática, você deve juntar sua equipe e todos os afetados pelo problema. Em seguida, o obstáculo a ser ultrapassado é definido. Com o problema a ser resolvido em mente, o grupo já pode começar os questionamentos. Como o próprio nome já diz, a pergunta “Por que?” se repete, em média, mais quatro vezes e os questionamentos só são encerrados quando a causa raiz for encontrada. Confira um exemplo de Árvore dos Porquês aplicado ao cooperativismo: Com a causa raiz encontrada, é hora de construir um bom plano de ação. O responsável pela ação deve elencar as soluções que serão colocadas em prática, definindo responsáveis, e o prazo para a execução. E não acaba por aí! É necessário monitorar os resultados, verificar se o problema foi resolvido e fazer as alterações necessárias. Assim, a probabilidade de um mesmo obstáculo atrapalhar o sucesso de sua cooperativa é menor. Conclusão A Árvore dos Porquês é uma ferramenta essencial para que as cooperativas identifiquem a raiz dos seus problemas e implementem soluções eficazes dentro da dinâmica do Diagnóstico de Negócios Assistido. A metodologia ocupa a quinta fase do programa e, assim como as outras, é essencial para o sucesso da cooperativa. O Diagnóstico de Negócios do NegóciosCoop está em fase de expansão, atendendo pequenas cooperativas de agricultura familiar e artesanato. Porém, caso você tenha se interessado pela solução, entre em contato com a sua Organização Estadual da OCB e acompanhe as novidades!
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